Capítulo 8 - Minha Família

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Desperto e percebo que eu estava numa sala escura e quando olho para a parede atrás e mim percebo que la haviam corpos que pareciam sobrevoar rente a parede.

Observei eles um a um. Até que percebi que eu conhecia aqueles corpos.

O primeiro era o da minha Ângela. O que aquele maníaco tinha feito com a minha Ângela?! Seu rosto estava totalmente desfigurado, ele havia removido os dois olhos e conturado o corte que havia em sua barriga... suas roupas estavam rasgadas, e havia várias marcas e cortes pelo seu corpo... como ele foi capaz de tamanha crueldade?!

O segundo era o da minha mãe. Seu rosto estava intacto, parecia que estava dormindo, porém o seu corpo estava destruído. Sua barriga estava totalmente esmagada, posso dizer assim, parecia que tinha recebido várias facadas. Aquilo era a pior visão que um filho poderia ter da sua mãe.

O terceiro era o meu atual padastro e ex amante de minha mãe. Seu corpo estava decapitado e continha perfurações bala por todo o corpo, mas eu entendia, entendia o por que de ele estava ali. Ele e a minha mãe mantiveram uma relação escondida durante anos, ele merecia a morte, ele merecia esta ali, e confesso que se não estivesse naquela situação eu teria dado risada daquele corpo... mas esse não era o caso.

O quarto e último corpo era o meu irmãozinho, o Lucas. A minha mãe dizia que ele era filho do meu pai, mas desde de o começo eu sabia que não era, na verdade ele era filho do melhor amigo do meu pai. O seu corpo estava repleto de marcas roxas e alguns cortes profundos que até então sangravam, seus ossos pareciam ter sido quebrados. Com certeza ele foi espancado até a morte. Uma morte trágica para uma criança tão nova.

- Gostou? - surge a voz da escuridão

- O que é isso? - balbucio

- Bom... como você apagou enquanto eu brincava com a sua namorada, eu resolvi fazer uma surprezinha para você - ele diz em tom alegre

- Por que você fez isso?
- Eles mereciam, eles tinham que pagar o preço, assim como você também deve pagar o seu, mas... Eu quero deixar você por último, como meu prato principal, ou melhor, como minha sobremesa... - diz ele parecendo viajar em pensamentos.
- Você é louco... - digo enquanto algumas lagrimas escorriam pelo meu rosto

- Não, eu sou justo. - ele diz e olha para o relógio - Eu adoraria continuar a nossa conversa querido, mas eu tenho que ir... Até por que, o grande dia está chegando e eu não tenho muito tempo. - ele diz já saindo da sala.

- Não... você não pode me deixar aqui - ele apenas me ignora e continua andando - POR FAVOR! ME TIRA DAQUI! - grito já entrando em desespero - PAI! POR FAVOR PAI ME TIRA DAQUI! - a porta se feixa e eu consigo ouvir ela sendo trancada e logo depois ouço seus passos se distanciarem. - PAAAIIIIIII, POR FAVOR PAI! POR... FAVOR....

Querido PapaiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora