Capitulo 10 - Meu Fim

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Ele me levou até uma pequena sala onde havia uma uma cadeira no centro e uma mesa encostada a parede com algumas ferramentas em cima, as quais eu não pude identificar pois a minha visão estava um pouco turva.

  - Sente - se - mandou o meu pai com uma voz diferente. Uma voz mais grossa.

Me sentei e fiquei o observando com aquele ar de curiosidade

  - O que você vai fazer comigo? - pergunto um pouco receoso
  - Apenas fique calado Hugo... você vai ver logo logo o que eu vou fazer - ele ri e vem na minha direção com uma bandeja de ferramentas.

Logo após pousar a bandeja numa pequena mesa que havia do meu lado ele começa a amarrar meus braços e pernas a cadeira. Eu apenas fico imóvel, o observando.

  - Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento. O acerto de contas... Não é mesmo? - ele diz andando em minha volta. - Hugo... você não sabe o quanto eu te odeio, o quanto eu tenho nojo de ser seu pai... você merecia muito mais do que isso, muito, muito mais... é uma pena que você seja apenas um humano imprestável, nojento, hipócrita... tão nojento, a ponto de estuprar a própria sobrinha, você é um monstro muito pior que eu Hugo, estuprou a sobrinha, matou o pai... qual era o seu próximo plano? - nesse momento eu começo a chorar

  - Não foi culpa minha... Eu estava bêbado, eu... realmente não queria ter feito aquilo, por favor tenha piedade de mim pai... - quando eu pronuncio o seu nome eu sinto uma queimação no lado esquerdo do meu rosto... ele havia me batido.

  - Não me chame de pai seu monstro... E eu sei muito bem que você não se arrepende. Pessoas como você nunca se arrependem... Mas, acho melhor não perdermos o foco e irmos direto ao assunto - ele sorri - Isso é o que acontece quando você é um menino mal Hugo.

Ele pega um alicate e encaixa na minha unha e a retira. No mesmo instante bastante sangue sai do meu dedo do meio... aquilo doía tanto. E foi assim, até ele arrancar a unha de todos os meus dedos... Eu apenas gritava e gritava, implorando por piedade.

  - Oh... querido, não estou gostando dos seus gritos - ele acaricia o meu rosto - Mas, não se preocupe... Eu tive uma ideia.

Ele pega uma faca e vem em minha direção.

  - Só vai doer um pouquinho, eu prometo... só, coloque a língua para fora.
  - NÃO! -grito
  - Se você não colaborar vai ser pior...

Permaneço em silêncio. Então ele pega e abre minha boca ele mesmo, puxa minha língua para fora e a corta.

  - Hm... muito sangue. Temos que dá um jeitinho nisso

Ele pega uma agulha e começa a costurar a minha boca. Eu tento evitar, mas eu estava fraco e não havia muito que eu podia fazer para me salvar.

  - Que tal agora fazer uma cirurgia nos seus dedos do pé?! Eles são muito feios.... - ele diz se ajoelhado na minha frente logo depois retirando o meu dedão do pé com uma faca. - Acho que vou ter que tirar os outros tambem Hugo. - então ele vai e retira os meus outros 9 dedos. Era uma dor tão horrível... naquele momento a única coisa que eu queria era morrer.

Ele pega um bisturi na bandeja e vem em minha direção.

  - Eu tive uma ideia...- ele remove o meu olho esquerdo com a ajuda do bisturi e em seguida abre a minha barriga um na altura do umbigo é coloca lá a minha língua e o meu olho, ele volta para o meu rosto, remove o outro olho e coloca dentro da minha barriga também. - HAHAHA É PERFEITO! HAHAHA - Ele costura minha barriga enquanto ri - Você não vai aguentar muito mais, então eu quero te dar mais uma liçãozinha... - ele diz agora com uma faca em mãos - Isso... - ele abre a minha calsa. - É o que acontece quando você estupra uma criança inocente. - quando ele termina de falar só sinto a lâmina descer diretamente no meu membro. Eu apenas grunia de dor, já que minha boca estava costurada. - Dói não é mesmo? A dor que aquela menina sentiu foi bem pior do que isso... - ele retira as cordas dos meus braços e pés e me joga no chão. - SEU INUTIL! É ISSO QUE VOCÊ, UM INUTIL NOJENTO HUGO! - ele gritava enquanto me dava ponta pés na barriga... Eu conseguia sentir a minha vida acabando, eu sabia que minha hora já estava chegando... Eu só não queria que tudo acabasse assim.

Ele sai da sala e retorna a mesma com um taco de golf na mão.

  - É isso que você merece Hugo... É isso - e então ele começa a me bater com ele na barriga e em minha pernas. Eu ja não conseguia me mecher, conseguia sentir ele esmagando minhas pernas, porém não sentia nada...

 Eu ja não conseguia me mecher, conseguia sentir ele esmagando minhas pernas, porém não sentia nada

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Foi ai que eu vi a tal luz... aquela que tem no fim do túnel. No começo eu pensei que fosse a minha última chance, até que eu comecei a ver vultos passando por mim e aquelas luz ficando cada vez mais e mais longe. Então é isso, eu morri, e agora estou destinado a passar o resto da minha vida assim, num lugar escuro, frio, e que tem cheiro de pessoa morta... eles me atormentam tanto. Eles mandam eu fazer coisas, eles dizem que eu mereço esta aqui, eles me xingam... eles fazem eu me sentir um lixo por dentro, assim como meu pai fazia. No começo eu achava que tudo se resolvia com a morte, mas depois que eu vim para aqui eu descobri que não é bem assim. A morte não passa de uma enganação, não importa se você é uma pessoa boa ou não, se você fez algo de ruim ou não, se você acredita em Deus ou não... você sempre vem parar aqui, vai ficar sozinho, no frio... vai achar que está ficando louco, mas não, almas não ficam loucas... isso é só uma ilusão. Você sente porém não vê. É confuso, triste e doloroso, mas... é bom, de alguma forma, é bom esta no inferno.

Só não se esqueça de quando chegar aqui me procurar, eu vou gosta de te conhecer.... é sempre bom fazer novas amizades.

Querido PapaiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora