Capitulo XI

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Renesmee estava dormindo aí meu lado já faz algum tempo, e eu ainda não conseguia pregar o olho.

Me movo mais uma vez na cama ficando de barriga pra cima:

— Não consegue dormir?

— Me desculpa se te acordei...

— Não acordou, eu estou tentando também...— Ela faz uma pausa e se vira pra mim para encarar meu rosto, eu faço o mesmo— Até meus quatorze minha mãe me contava histórias para dormir, mas sempre era uma diferente sabe? Se não eu não conseguia pregar o olho. — Ela ri.

— Bom era minha avó que me contava sobre lendas, ela é polonesa, e diz ser descendente de bruxa. — Renesmee abre a boca em O. — Calma que existe dois tipos, as curandeiras e as de magia negra. Minha avó fala que nossa família descende das curandeiras.

— Isso é muito legal, uma vez eu fui pra Amazônia, visitar umas amigas da família.. — Ela parecia tomar cuidado com as palavras. — Lá elas eram, apenas elas e a natureza sabe? Era tudo fascinante...

— Você foi na Amazônia? Tipo Brasil!?

— Minha família tem amigos por lá,  Senna, Zafrina e Kachiri. Zafina é a mais comunicativa apesar de seu extinto animalesco... — Ela brinca

— E a Se... Senna? Falei certo? — Ela da uma risadinha.

— Quase, Senna é quieta e observadora, Kachiri é um pouco rude as vezes mas não faz por mal, é dela isso sabe? Ela é mais intensa que Zafrina... As irmãs se completam...

— Elas vivem na floresta mesmo? — Tento assimilar.

— No pantanal pra ser exata. Me conte uma das lendas de sua avó! — Ela arruma o travesseiro debaixo de seu braço.

— Ham... — Tento procurar as palavras. — Certo. Uma vez ela me contou sobre a origem do vampirismo, diferente do conde Drácula. — Sorrio. — O autor do livro de baseou no Vlad o Empalador, que era um imperador muito cruel, diga se de passagem, mas essa história é pra outro dia. — Renesmee sorri.

— Enfim, continuando... A origem do vampirismo surgiu em um pequeno vilarejo. Acho que perto da fronteira de algum país com a Polônia. Um homem havia morrido, e não aceitou sua morte, ele saia de seu túmulo a noite e a viúva já tinha comentado com o padre da aparição do marido morto vivo, casos apareceram da mesma forma na vila, eles iam atrás de sangue de crianças e bebês, e sentiam-se atraídos por viúvas. Então, a forma em que você vê de livros de histórias inglesas de como o povo sepultava os corpos com estaca de madeira no coração... — Respiro fundo e solto o ar calmamente. — São crenças passadas, dessa vila, como se não bastasse a estava eles decapitavam a cabeça e colocava perto dos outros membros, mas longe do pescoço o suficiente.

— Nossa! Eu tinha ouvido da história do Romeno Vlad, mas esta versão é muito mais macabra. — Ela boceja e eu acabo a acompanhando. — Até que enfim o sono chegou.

— Verdade,boa noite Renesmee.

— Boa noite Jas..





Na manhã seguinte minha mãe sai para caminhar, então eu preparo o nosso café da manhã e empresto uma muda de roupa pra Renesmee:

— Sua mãe não está preocupada?

— Eu avisei ela ontem, e não é segredo para Jacob. — Ela toma um gole do suco de laranja. — Justin veio buscar a gente. — Ela levanta e coloca a louça na pia.

Eu franzo o cenho, mas a garota já estava na sala com a bolsa no ombro. Acompanho ela e pego a minha, no hall colocamos um casaco e assim que abri a porta o loiro estava lá.

Os Frios || REFORMA Where stories live. Discover now