Capitulo III

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Tudo estava tranquilo. Nazareth não era uma cidade grande, contudo tinha seus encantos, mas não era pela tranquilidade que Arnold estava ali, ele sabia de sua missão sabia que devia proteger o menino custe o que custar.

Ele precisava levantar, porem aquele dia ele só queria ficar na cama – Aquela mulher acabou comigo ontem – disse ele se levantando e se dirigindo até seu pequeno banheiro se olhou no espelho por um tempo, já não era o mesmo de outrora o tempo já o estava castigando nem mesmo seus poderes podem parar a mão do tempo.

- Você ainda tem seu charme – disse a si mesmo observando as olheiras e rugas que tinham por seu rosto, a barba estava por fazer, seus olhos castanhos já estavam cansados, seus primeiros cabelos brancos já estavam aparecendo, olhou para seu corpo e viu que ainda estava em forma , era forte porém não era muito alto era do tamanho certo como sua mãe dizia.

Voltou ao seu quarto e observou a bagunça que estava – queria ter um encantamento para arrumar essa bagunça, parece que vou precisar de uma empregada –pegou uma camisa que estava limpa, vestiu uma calça e calçou as suas sandálias – é agora vamos ao supermercado.

Enquanto caminhava para o supermercado ele observava os vizinhos. Não era um bairro muito convidativo, por ser um bairro pequeno, logo que chegou já surgiram boatos sobre sua estranha aparição, muitos acreditavam que ele era um fugitivo da polícia, e até mesmo a própria foi em sua casa em busca de informações devido a denúncias. Por ser muito silencioso, alguns vizinhos acreditam que ele ainda faça algo ilegal, mal sabe eles o poder que o grande mago tem.

- Olá sr Arnold é um prazer revê-lo em minha loja, o que precisa hoje? – Disse Jessica a proprietária de uma pequena mercearia. Ela aparentava ter uns trinta e cinco anos era bonita e extremamente selvagem na cama, Arnold saiba disso por que ficara com ela aquela noite e as vezes para passar o tempo. Foi a única que o acolheu sem o achar lhe fazer muitas perguntas quando chegou a cidade além de ser atraente era bastante gentil isso era algo que lhe atraiu bastante.

- Hoje só quero pães frescos...- enquanto falava com ela Arnold percebeu que algo estava errado, uma força muito poderosa pode ser sentida e ele sabia de quem era essa força.

- o que aconteceu com você Arn? Algum problema? Você está pálido – disse Jéssica assustada com o jeito estranho que ele estava

- Não vou querer os pães agora, tenho de ir- disse ele correndo para fora para conjurar um encantamento rapidamente.

- Ainda está de pé sexta? Eu comprei novos brinquedinhos para a gente brincar

- Claro! claro !eu te ligo – disse ele correndo pela rua em busca de um local seguro – preciso ir pra casa "peribit"- e ele estava na sua casa, foi atrás do livro em busca do encantamento certo, quando finalmente o encontrou
"per sanguinem Christi per Angelos , ut protegere vires animae , omni praesidio" dizendo isso pegou uma adaga e cortou a própria mao dando em sacrifício o sangue do condenado. Depois rezou "Pater noster qui in caelis, sanctificetur nomen tuum adveniat regnum tuum fiat voluntas eius sicut in caelo et in terra Panem nostrum quotidianum fictorum ergo hodie et nos dimittimus debitoribus nostris et ne nos inducas in tentationem omissa in tentationem livrainos plus mali amen" terminando a reza uma grande luz iluminou o céu e nenhum poder pode ser sentido novamente, contudo o mago ainda podia sentir a presença de do garoto.- Ele está ficando muito forte, meu poder não será suficiente, terei de invocar Gabriel só ele poderá me ajudar.

Foi quando o telefone tocou, ele atendeu era a pequena Jesse

- Alo Jesse o que houve?

- É o Dan ele tentou me ajuda e não sei bem o que aconteceu e ele está todo ensanguentado, mamãe pediu sua ajuda.

- Diga a ela que já estou a caminho.

Desligou o telefone, pegou o livro seu livro e desenhou no chão da sua sala o símbolo a medalha de são bento a única que pode invocar um ser de tamanho do poder.

Ao terminar de desenhar disse:"protector meus , et ego invocabo angelus Gabriel a facie ut peteret Aiding" se ajoelhou e rezou mais uma vez "Pater noster qui in caelis, sanctificetur nomen tuum adveniat regnum tuum fiat voluntas eius sicut in caelo et in terra Panem nostrum quotidianum fictorum ergo hodie et nos dimittimus debitoribus nostris et ne nos inducas in tentationem omissa in tentationem livrainos plus mali amen".

Nesse momento o símbolo brilhou com uma luz tão forte que podia cegar quem olhasse diretamente a ela tomou a sala de estar, e no meio do circulo apareceu um ser brilhante com enormes asas que brilhavam como ouro , quando a luz foi se tornando mais nítida pode-se ver que que o ser se parecia com um homem, ele era jovem aparentemente parecia ter dezoito anos, seu rosto era jovial e belo quando se olhava para ele todos seus medos sumiam era como se a coragem tomasse o lugar , seus olhos eram azuis como o mar seu cabelo era loiro dourado como suas asas ele era forte e alto, Arnold sentiu um pouco de inveja de tamanha beleza do anjo.

- Por que você me invocou? Não sabe que Caim está à procura da criança a minha presença aqui chamará muita atenção – disse o anjo bastante irritado com a atitude do mago.

- Ele está ficando muito forte, não consigo mais proteger a criança do poder que ela tem você terá que me ajudar, ele só tem onze anos e seus poderes são maiores que os meus e talvez até mesmo que os seus. Ele mandou uma onda tão forte que poderia ser sentida em todo país.

- Isso e verdade, apesar de não saber onde sinto uma grande presença aqui nesta cidade

- Isso e meu feitiço eu consigo esconde-lo, mas não conseguirei por muito mais tempo, conter seu poder está me desgastando muito - disse o mago com bastante medo – Caim o achará e será o fim de todo nosso esforço

- Eu o encontrei em Veneza ele tentou me distrair lá, quase consegui pega-lo, mas ele mandou uma sombra da noite atrás de mim tive de conte-la antes que destruísse a cidade, quando consegui matar a criatura. Eu perdi seu rastro e ele já havia sumido - disse ele pensativo- pode ser que alguém o tenha informado sobre essa onda.

- Como disse a você ele pode ser sentido de longe mas consegui conte-lo a tempo, ninguém o achará pelo menos por enquanto, a família que cuida dele me ligou parece que ele está machucado, se for o que eu estou pensando ele já está entrando no nível celestial.

-Isso e muito ruim – pensou o anjo - vamos até o garoto vou ver o que consigo fazer. Onde fica a casa dele?

- Não se preocupe eu o levarei lá, segure a minha mão – disse Arnold com um sorriso sarcástico no rosto – O que é não consegue segurar na mão de um condenado? – Disse ele enquanto o anjo fazia um cara de quem estava com bastante raiva de fazer aquilo, quando finalmente segurou na mão do mago ele disse: "peribit"e lá estavam os dois na porta da casa dos Shaws quando tocou a companhia e a pequena Jesse o atendeu.

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Daniel Shaw entre mundosWhere stories live. Discover now