Capitulo XVI

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O dia mal começara e Daniel já estava preocupado, ir na festa do cara que ele mais odeia, ser obrigado ver Jess com ele e ainda por cima aqueles estranhos dons que andava tendo. Eram muitas perguntas e poucas respostas, apesar de que sempre soube sentir o que as pessoas a sua volta sentiam, era como se ele soubesse quem estrava triste, feliz, depressivo ou até mesmo excitado, isso era estranho, mas nunca conseguia entender o que os deixavam daquela forma era como se ele agora pudesse ler pensamentos – ele riu – imagina eu um X-Men.

- Está na hora de ir! – Gritou sua mãe

- Estou indo- respondeu ele, mas sua cabeça só pensava em uma coisa ele tinha que ver o professor Gabriel e descobrir que conversa estranha era aquela que tiveram ontem.

- Vocês vão se atrasar vamos, eu os levarei para a escola – disse a mãe novamente.

- Já disse que estou indo - respondeu Jess do outro lado

Daniel se concentrou e tentou sentir novamente o que a irmã estava pensando, com algum esforço ele viu que ela estava preocupada com um teste que teria hoje com o baile de amanhã e com alguma coisa que ele não conseguia ver, foi desviado dos seus pensamentos quando seu pai entrou no quarto.

- Está tudo bem? – Perguntou ele

- Está sim pai

- Não sentiu mais nenhuma tontura?

- Não, estou bem

John já ia se virando quando o filho lhe perguntou:

- Pai quando eu fui deixado aqui na porta de casa você viu quem me deixou?

John se assustou com a pergunta nunca conversaram sobre aquilo abertamente, somente disseram ao menino que ele foi deixado na porta da casa deles.

- Não meu filho, por que a pergunta?

- Não nada de especial é que ... – Daniel sentiu que o pai mentia

- O que meu filho?

- Não nada pai e bobeira

- Vamos diga – continuou o pai preocupado com o filho

- Você acredita em magia pai?

- O que tipo fadas e duendes – disse o pai rindo da pergunta

- Não pai – ele também riu – estou falando de poder ler mentes, levitar coisas com o pensamento, sabe?

- Por que você pode fazer isso – disse o pai rindo novamente

- Não, nada não e só uma pesquisa da escola coisa de professor de redação que quer que escrevamos algo sobrenatural.

- Professor maluco esse em – respondeu ainda rindo

- E se o senhor pudesse ler mentes, o que faria?

- Eu? Bem a primeira coisa é com certeza saber o que se passa na cabeça maluca da sua mãe, depois iria abrir meu próprio negócio de ler mentes, sabe tipo cartomante – disse ele debochando da situação – pare de pensar asneiras e vá se arrumar sua mãe já está o esperando

- Está certo – respondeu o garoto não satisfeito com a resposta do pai

- E o baile de amanhã você já alugou seu terno?

- Não ainda não, vou ver isso hoje

- E menino enrolado, talvez eu possa te ajudar meu velho terno de gala ainda está no armário experimente-o talvez sirva em você, é usado, mas ainda está novinho.

- Irei fazer isso e quanto a hoje ainda terei de ir naquela festa idiota?

- Vai ter que ir, e vigiar sua irmã não quero que ela se meta com gente errada e você não se meta em confusão lá, sei que não gosta do garoto, mas tente aproveitar e se divertir também não custa nada.

- Está bom eu faço – disse ele sorrindo para pai

Os dois desceram as escadas e encontraram Merie e Jesse na cozinha.

- Vamos Dan, vocês vão se atrasar coma logo – disse Merie apressada

- Que droga eu ter deixado meu carro na escola, nem sei onde estão as chaves – disse ele procurando no pequeno porta chaves que tinham perto da geladeira.

- Estão na sua roupa eu as vi ontem – respondeu Jess

- Obrigado –disse ele sorrindo – Já avisou seu namorado sobre que terei que ir hoje?

- Ele não é meu namorado nós só vamos no baile juntos e quanto a festa a sua namoradinha Jennie também vai estar lá então é bom que terá o que fazer – respondeu ela bastante sarcástica

- Eu e ela somos só amigos, mas você não respondeu minha pergunta você avisou ele?

- Mandei uma mensagem – respondeu ela secamente

- E?

- E ele concordou que você poderia ir

- Nossa me sinto honrado com essa atitude dele – respondeu ele se curvando sarcasticamente.

- Virou circo aqui agora para só ter palhaço, vamos você dois não tenho tempo pra implicâncias adolescente – disse a mãe severamente

Os dois se olharam e caíram na risada.

- Está com ciúmes de mim mana?

- Sempre – disse ela sorrindo do jeito que Dan sempre amou, aquele sorriso encantava até mesmo os mais duros de coração era simples de lado, mas era sincero, Dan queria poder ver os pensamentos dela agora, mas infelizmente não conseguia.

- Vamos – disse a mãe apressada

Os dois pegaram suas mochilas e foram para carro dentro do carro Daniel permaneceu em silencio enquanto a mãe conversava com Jess no banco da frente, algo sobre vestidos e que os homens sempre eram muito espertos para ela tomar cuidado. Enquanto elas conversavam, ele se concentrava tentando fazer o que havia feito antes ler pensamentos, se concentrou e viu que sua mãe pensava o que haveria de fazer o dia inteiro no hospital.

Jesse contudo, pensava em como o dia ia ser cansativo na escola e na festa a noite, parece que ela não queria ir mas ele não entendeu muito bem o que se passava na cabeça dela era uma confusão de pensamentos – Adolescência pensou ele e sorriu – Então ele pensou o que mais era capaz de fazer? Olhou para a porta moedas do carro e observou que havia uma caneta que sua mãe deixou lá. Ele se concentrou pensando em traze-la para si, no começo ela nem se moveu então ele se concentrou mais tentando trazer a caneta, ela começou a se mover e rapidamente voo para mao do garoto, tão rápido que sua mãe e Jess nem perceberão- Incrível pensou ele também se sentia mais forte, resolveu que ia testar sua força na quadra da escola, mas antes tinha assuntos para resolver com Gabriel ele era o único que viu realmente o que havia acontecido- Preciso conversar com ele pensou.

Daniel Shaw entre mundosWhere stories live. Discover now