Daniel Shaw entre mundos

Capitulo XVII

- Deixa eu ver se entendi sua condenada fugiu e você não sabe onde ela está?– Disse Baltazar a uma mulher sentada em uma cadeira, ela estava totalmente amarrada estavam em algo parecido com uma cela, a cela era feita com corpos gemendo e sangrava constantemente o chão ensanguentado fervia com tanto calor que local exalava.

- Eu já disse não sei de nada – respondeu a mulher

- Minha irmã, já se passaram 16 anos que você sofre nesse covil, pare de ajuda-los o menino é a salvação da nossa raça, a criatura perfeita

- Vocês nunca terão meu filho – respondeu Lilith

- O seu grande amorzinho angelical não pode mais proteger você, afinal ele mesmo te trancou aqui conosco não – disse ele sorrindo

- O que ele fez salvou meu filho isso que importa

- Ele achou que nos manteria para sempre aqui – ele soltou uma grande gargalhada – contudo ele não devia imaginar que uma gotinha de sangue dele pode quebrar o selo e ressuscitar nossa mãe.

- O que está falando? – Disse ela confusa - vocês nunca mais poderão sair daqui não há nenhuma gota de sangue dele nunca acharão o corpo dele, e o de nossa mãe ele a matou para sempre ela não voltará

- Quem disse que precisamos dele? Seu filho vem da mesma linhagem acho que vai servir – disse ele ainda sorrindo

- Não, vocês nunca acharão meu filho – disse ela tentando se soltar da cadeira

- Sim nós o acharemos, na verdade estamos muito perto de acha-lo

- Mesmo que consigam acha-lo ele irá sumir novamente, ele está muito bem protegido

- Será mesmo? Aquele anjinho vai morrer como os irmãos idiotas dele

- Gabriel não permitirá e não e só isso que protege meu filho, acredite em mim é melhor não mexer com ele

- Você sabe o que nos diferencia deles minha irmã? Quando fomos criados éramos guerreiros, éramos fortes, eles eram seres fracos somos mais fortes e quando voltamos a superfície iremos dominar essa raça de humanos

- Você não tem tanto poder para isso irá perder como sempre perdeu para os anjos.

Baltazar avançou sobre a cadeira de modo ameaçador, parou com o rosto colado com o da irmã e disse:

- Mamon está cuidando disso não que te interesse, mas já temos muitos condenados e soldados das sombras suficiente para dizimar aqueles malditos anjos- ele cuspiu na cara dela – você merece o castigo que recebe.

Ele se ajeitou como sempre muito bem vestido com um terno Armani preto e sapatos. Se virou e com um movimento com a mão fechou a porta da cela.

- Podem soltar os cães – ordenou ele a dois condenados que estavam na porta

- Você nunca irá vencer, meu filho puxou ao pai ele será bom – gritou Lilith da cela

- Isso é o que veremos – disse ele se pondo a caminhar novamente.

Baltazar estava preocupado, Valquíria a condenada de Lilith sumiu de sua cela e deve ter ido atrás do menino, contudo o poder dos condenados de Lilith e tão grande que ele não conseguiu rastrear a mulher.

- Preciso encontrar a criança

- Senhor algum problema? – Disse um homem atrás dele atrapalhando seus pensamentos

- Não Malefiq somente sua mestra que não nos auxilia em nada. Conseguiu rastrear Valquíria?

- Não o poder dela está muito escondido não tenho nenhum rastro

- Pelo menos você serve a minha mãe, o único condenado de minha irmã que realmente merece o título que lhe foi dado.

- Obrigado meu senhor – disse Malefiq se afastando

- Onde vai?

- Voltarei a superfície para procurar novamente.

- Tudo bem vá e me avise de qualquer coisa

Malefiq esperou Baltazar se afastar e encantou os dois guardas da cela: "dormitem"

- Fiz como a senhora ordenou minha mestra

- Obrigado Malefiq você tem sido muito útil ele desconfiou?

- Não ainda acredita que eu estou do lado dele

- E Valquíria fugiu?

- Sim graças a mim ela fugiu, e foi ao encontro de Arnold

Foi quando dois cães apareceram.

- Odeio ver a senhora assim, deixe me ajudá-la a fugir

- Não, esse é meu sacrifício além disso demônios não podem sair do inferno.

- Mas esse castigo é horrível e extremamente doloroso minha senhora

- Siga o plano e saia daqui não podem nos ver conversando.

Ele seguiu caminho enquanto ouvia o gemido da sua senhora. Sentiu pena e disse: "perebit".

No meio das ruas de Nazareth um homem surgia num beco, atravessando o beco seguiu pela rua até encontrar o que queria e escondido atrás das arvores ele apenas observava uma velha casa branca.