Capítulo 15

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Oie gente!!!

Sei que demorei muito em postar, mas estou revisando dois livros que serão lançados na bienal, ai já viu, o tempo fica curto...

Desculpa a demora, e não abandonem a história. Terry e Belina ainda tem muita coisa pra viver.

Beijocas!!!

Lisa

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Belina estava com os pensamentos a mil por hora, ela sabia que a luta para tirar Terry do hospital seria grande, porém, ela não desistiria.

A jovem médica havia começado a estudar o caso mais detalhadamente. Pois, mesmo com a confissão de Terry ela ainda achava que havia alguma coisa errada em toda aquela história. Algo não batia, era como se as peças daquele quebra-cabeça não se encaixasse perfeitamente.

Terry se lembrava de ter ido à festa, lembrava de Dylan conversando com ele, lembrava do sangue em suas mãos. Porém, não conseguia lembrar-se do ato em si. Ele não se lembrava dos golpes deferidos no amigo. Belina desvendaria esse mistério.

***

O bairro onde moravam os pais de Terry, não era um bairro de periferia. As casas eram bonitas com seus telhados altos, com grama aparada e jardins rodeados com cercas vivas. A casa era no mínimo de classe média.

Belina caminhou lentamente até a porta onde o número indicava ser a casa onde seu amado havia morado por quase a metade de sua vida. O tocar leve da capanhinha ecoou pelos cômodos da casa. Um caminhar apressado conseguia ser ouvido se aproximando. Logo, uma senhora de cabelos loiros e olhos escuros abriu a porta.

— Oi — disse a mulher sem expressão alguma nos olhos.

— Olá senhora Burquer. Sou Belina Fox — Belina diz estendo mão, e relutantemente a mulher a apertou — sou a médica de seu filho Terry, e queria muito conversar com a senhora a respeito dele.

— Não tenho nada pra falar com você sobre aquele garoto — a mulher falava como se Terry fosse um completo desconhecido. Belina não conseguiu identificar o amor de mãe nas palavras daquela mulher.

— Eu posso entrar? — Belina queria ver como era a casa onde ele cresceu. Queria pode de alguma forma encontrar algo que fizesse com que ela ajudasse Terry a sair daquele hospital.

— Olha, meu marido deve está chegando e ele não vai gostar nada de ver você aqui.

— É apenas um minuto — o sorriso não saia dos lábios de Belina. A morena queria convencer de qualquer jeito a mulher a sua frente.

— Tudo bem, mas continuo achando que não poderei fazer nada por você.

Ao entrar na casa, Belina conseguia sentir o clima pesado e hostil daquela residência. Ficou por alguns segundo imaginando o que Terry teria passado na sua infância naquele lugar.

— O que você quer saber? — a mulher continuava com a cara de poucos amigos, e Belina sabia que não conseguiria nada com ela.

— Eu gostaria de saber quando a doença do Terry começou se manifestar.

— Aquele menino sempre foi retardado.

— Terry não é retardado senhora — Belina sentiu o sangue subir até a sua face. Todavia não estava gostado da forma que aquela mulher se referia ao seu amado.

No Limite da LoucuraOù les histoires vivent. Découvrez maintenant