Capítulo 51

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Maia Point of View.

E mais uma vez eu não iria na aula. Eu estava faltando muito essa semana.

Minha mãe estava me esperando na sala pra irmos nos encontrar com a vendedora da casa. Antes de começar a minha arrumar pedi a localização pra mulher, que me respondeu na hora.

Ela iria nos encontrar lá mesmo. Era só a gente ir. Tive que explicar tudo desdo começo pra minha mãe. Ela anda com Alzheimer só pode.

Peguei minha roupa, que já estava separada e me vesti. Me olhei no espelho e eu estava com cara de moçinha importante que vai cuidar muito bem da casa.

Rsrs ata. Só vou fuder com o Shawn até nas parede.

MENTIRA! BRINCADEIRA.

Brincadeira nada, que eu sei.

Não liguem pro meu subconciente, ele só pensa bobagem.

Peguei meu celular e desci as escadas, vendo a minha mãe parada na porta já impaciente.

— A mulher pediu pra gente ir direto pra lá. - Mostrei a localização no meu celular.

— Ótimo! Qual nome dela mesmo? - Minha mãe perguntou enquanto saimos de casa.

— Deixa eu ver! - Olhei pro celular. — Cíntia. Nome diferente.

— Diferente e estranho. - Rimos e entramos no carro.

Botei o celular no suporte que tinha na janela e deixei amostra pra minha mãe ver a localização.
Fomos conversando sobre tudo oque vinha nas nossas cabeças pra ver se chegavamos mais rápido. Fui calculando quantos minutos levava de Pickering até a quase saída de Toronto.

E levava exatos 45 minutos.

A casa não era bem na saída, mas era em um bairro próximo. E vamos ser sinceros, um bairro chique e bem movimentado, então não tem perigo de eu estar sendo enganada.

— Será que é aquela casa ali? - Minha mãe perguntou diminuindo a velocidade.

Olhei e vi um carro preto estacionado na frente e uma mulher de bleezer e uma maleta em mãos. Deve ser.

— Acho que sim. Para aí atrás. - Minha mãe parou como eu mandei.

Logo a mulher nos olhou e deu um sorriso. Era aqui mesmo. Desci do carro com a minha mãe e fomos de encontro com a mulher. Ela parece simpática.

— Bom dia! - Nos cumprimentou. Ela tinha um sotaque diferente. — Maia Walter? - Cíntia apontou pra minha mãe.

— Na verdade a casa é pra mim. - Ela me olhou surpresa. — É que... É aniversário do meu namorado e eu gostaria de passar um tempo sozinha com ele. - Sorri envergonhada.

— Entendo, vamos entrar. - Ela saiu andando na minha frente.

— Que vergonha! - Cochichei no ouvido da minha mãe.

Antes de entramos na casa eu vi ela pelo lado de fora. Branca com as janelas em cinza e a porta de madeira. Maravilhosa. Parecia casa de rico. Mas também as casas que tinham na volta era só casa de rico, com carrões na garagem.

Remember Me >> Shawn Mendes Où les histoires vivent. Découvrez maintenant