União

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Eu tinha ido para casa tomar um banho, meus pais não sabiam de nada sobre o meu seqüestro eles acharam o tempo todo que eu havia ficado na casa de Tainá, Ricardo preferiu não dizer nada para não deixar eles preocupados. Mas quando eles me viram machucado tive que explicar tudo oque aconteceu, minha mãe ficou desesperada e aliviada ao mesmo tempo, eu estava bem. Mas Tainá não saía de minha cabeça, ela estava correndo risco de vida, terminei o banho, comi alguma coisa e corri para o hospital. Ricardo estava me aguardando.

- Alguma notícia? - Perguntei triste.

- Ainda nada. - Ele fala um pouco cansado.

- Não quero perder minha amiga Ricardo. - Falei olhando para ele.

- Hey? -Ele coloca a mão no rosto - Não vai tá bom? Eu prometo isso.

Ele me da um beijo.

- Tainá é tudo para mim, minha melhor amiga, aliás minha única amiga. - Eu chorava.

- Ela vai ficar bem.

O celular de Ricardo começa a tocar, ele atende, olha para mim.

- É pra você - Ele fala me entregando o celular.

- Quem é? - Pego o celular de sua mão.

- O delegado, ele disse que Marcos ja está preso. - Ele sorri.

Peguei o celular, o tal delegado queria um depoimento meu por celular mesmo, eu tive que contar tudo oque aconteceu, Marcos ia apodrecer lá dentro, contei cada detalhe, o rapaz que havia me dado carona naquele carro também havia feito uma denúncia anônima, eu fiquei muito feliz em ouvir isso. Desliguei o celular, o médico aparece para nos dar notícias de Tainá.

- Fala doutor? - Falei desesperado.

- Bom, removemos a bala, ela vai ficar bem - Ele sorri - É uma garota de muita sorte.

- Por que? - Perguntei.

- Faltou bem pouco para o coração ser atingido.

- Não acredito. - Falei aliviado.

- Ela quer ver vocês. - Ele fala apontando para o corredor que levava ao quarto.

Eu e Ricardo fomos até lá, ela nos vê e da um sorriso, vou até ela e seguro sua mão.

- Achou que ia se livrar de mim assim tão fácil ? - Ela fala olhando para mim.

- Não amiga, eu não quero me livrar de você, a gente vai ficar bem velhinhos juntos. - Falo feliz.

- Ricardo vai ficar com ciúme de ver você falando isso. - Ela olha para ele.

- Nem precisa, ele sabe que da fruta que você gosta, eu como até o caroço. - Comecei a rir.

- Idiota, agora que você vai estar namorando, quem vai para as baladas pegar boy comigo? - Ela olhava para Ricardo dando risada.

- Você quase morre e ja está falando em pegar homem Tainá? - Falei brincando.

- Você disse certo, QUASE eu não morri.

- Vocês dois são doidos. - Ricardo ficava dando risada.

- Obrigado amiga. - Falei emotivo. - Esse tiro foi por minha causa.

- Eu levaria mais dez por você André. - Ela estava querendo me fazer chorar de novo só pode. - Eu sei que você faria o mesmo por mim.

- Você pode ter certeza que sim. - Começou a sair lágrimas de meus olhos.

- Chega de choro - Ela fala - Vamos ficar felizes agora.

O idiota do meu primo (Romance gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora