Capítulo 9

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Marcos.

- Marcos isso é ridículo!

- Nao é nada. - Resmungo como uma criança contrariada.

- Concordo. Se fosse comigo, já tinha estourado o limite do cartão. - Dona Nora resmunga passando os canais de TV.

- Vou larga você e começar a namorar sua mãe! - Ameaço sorrindo.

- Larga ela. Sou mais bonita. - Nora fala sem nos olhar ainda, sorrindo.

- Viu? - Aponto para Nora olhando Ana que revira os olhos.

- Vocês dois são impossível!

- Vamos, amor. Só vamos comprar um vestido. - Imploro quase.

- O menino ta quase se ajoelhando. Se fosse comigo já tava puxando ele pro shopping.

- Porque você nao tem limites, mamãe.

- Claro que nao. Sou velha. Nao preciso de limites.

- Mamãe, isso é ridículo.

- Então vá com seus vestidos velhos e gastos. - Nora olha para Ana séria. - É apenas um vestido. Ele ama a forma como você se veste, nao precisava, ele gosta dos seus vestidos. Mas ele te conhece e sabe que se sentiria desconfortável com suas roupas, nesse primeiro jantar. Apenas aceite, e pronto. É um presente. Ne, Marcos?

- Sim. - Concordo sem receio.

- Tudo bem. - Ana se da por vencida, e finalmente saímos para o shopping.

***

- O que acha desse? - Ana me mostra um vestido branco.

- Lindo. - Caminho ate ela e pego o vestido colocando na sua frente e me distancio ainda segurando o vestido. - Vá provar. - Falo sorrindo

- Ta. - Ela sorri animada.

Caminhamos até o cômodo de vestuário. No caminho vejo uma lingerie preta que me chama atenção.

Mordo o lábio ao imaginar minha boneca nela.

- Espere aqui fora.

- Coloque a lingerie e me mostre.

- Ainda nao acredito que ira comprar uma lingerie para mim. - Ela sussurra corada.

- É minha namorada. Querendo ou nao, o presente é mais para mim que para você. - Sussurro a deixando mais vermelha.

- Safado! - Acusa em sussurros.

- Vá logo.

Cinco minutos depois, a pequena porta se abre e Ana aparece somente de lingerie preta.

- Então? - Seu corpo está todo avermelhado pela vergonha.

- Gostosa pra caralho. - Rosno olhando suas pernas.

Nao me contenho e a empurro para dentro da pequena cabine e tranco a porta.

- Marcos!

Seguro ela firme contra meu corpo, seu rosto encosta no espelho do trocador e eu tento nao fazer barulho. Seguro seu cabelo firme no topo de sua cabeça e beijo sua nuca.

- Você gosta disso? - Pergunto aos sussurros em seu ouvido. Sua respiração está acelerada, e entrecortada. Eu gosto disso. - Cheirosa. - Sussurro e mordo sua orelha. Ela fecha os olhos e suspira. Eu adoro como ela suspira.

Seguro sua cintura e bato minha ereção dura contra sua bunda deliciosa. Mordo os lábios e ando para trás.

- Fique ai pequena Ana. - Sussurro e coloco minhas mãos no cinto para tira-lo. - Eu quero que você fique em silêncio.

Ao Seu Lado. Livro 2Onde as histórias ganham vida. Descobre agora