Quando Anjos merecem Morrer

238 99 420
                                    

  Oiiii gente! Capítulo novinho para vocês, eu sinceramente espero que vocês estejam gostando de como a historia está se desenvolvendo. Esse capítulo é MUITO IMPORTANTE, ele vai funcionar como um divisor de água. Eu gostaria muito de ver suas opiniões, mas sem pressão (kkkkk)
Bjus e Boa leitura.  



The Black Spur- Beulah, Dakota do Norte.

O incômodo em seu estômago se tornou difícil de ignorar, a brisa tornou-se fria provocando uma sensação ruim em todo o seu corpo. Sam estava parado em frente ao endereço que Crowley havia lhe dado, a rua estava vazia, o que era estranho em plena 14h47min da tarde. Ele tinha um plano e saber que se tem um plano deveria deixá-lo um pouco menos preocupado, mas não é o que estava acontecendo. Sam estava preocupado, na verdade ele estava com medo – medo do que encontraria lá dentro daquele bar surrado. Medo de enfrentar o seu irmão ou mais precisamente. Medo de enfrentar aquilo que não era o seu irmão.

Ele aproximou-se da entrada e empurrou as portas duplas de madeira escura, o ranger delas pareciam gritos de alerta, Sam não podia dar para trás agora, seu irmão estava apenas a alguns metros, então ele simplesmente ignorou.

Sam avista Dean.

Ele estava sentado de costas para Sam e de frente a um piano velho. Dean dedilhava algumas notas aleatórias e fingiu não perceber a presença de seu irmão. Dean parou e encarou sua mão livre, tudo era muito novo para ele e ainda tentava se acostumar a ser imortal, ele segurou o cabo da Primeira Lâmina e pressionou ela contra a sua pele, sentia a dor da carne se abrindo contra a lâmina, mas não se importava, em poucos segundos o ferimento se fechou tornando-se rosado e por fim cicatrizando-se por completo. Ele não conseguia ignorar a voz de Crowley martelando na sua cabeça, escolha um lado!

Mesmo que Crowley o irritasse com todo esse blá blá blá de trabalho ele não podia negar que ele estava certo. Ele tinha que sair de cima do muro e escolher um lado de uma vez por todas. Ele sentiu Sam se aproximando timidamente, ele conseguiu sentir o aroma do medo de seu irmão.

— Oi, Sam. — ele disse enquanto voltava a dedilhar as notas no piano. Sam engoliu em seco, sua respiração estava descompassada e de novo o incômodo em seu estômago voltou a importuná-lo.

Dean levantou o olhar e encarou o seu irmão depois de semanas sem vê-lo. Sam estava diferente, um pouco mais magro, visivelmente abatido com toda aquela situação, mas Dean nem sequer se importou.

Dean relaxou e desviou seu olhar de Sam.

— Ei, Garv, por que não vai fumar? — Dean pediu ao bartender que jogou o pano de prato sobre o balcão e saiu imediatamente deixando os irmãos sozinhos. Dean desferiu um pequeno gole em seu uísque. — Quebrou a sua asa? — ele perguntou olhando para o braço quebrado de Sam.

É, quebrei por sua causa. Idiota! Sam pensou.

Ele balançou a cabeça.

— E isso importa? — ele rebateu.

Dean o fuzilou com o olhar e sorriu cinicamente.

— Não mesmo. — ele murmurou e bebeu o resto da sua bebida. — Eu te falei para me deixar partir.

Sam tencionou o corpo, ele conseguia sentir o ar pesado daquele buraco, sentia que talvez as coisas não fossem acabar bem por ali.

— Sabe que não posso fazer isso. A propósito, seu... Comparsa, Crowley, te entregou. — Sam disse e deu dois passos sutis para frente.

O Rei dos Condenados (Em Revisão)Where stories live. Discover now