A Cura

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Oiiii gente!!! Demorei, mas chegay! Capítulo novinho para vocês, desculpem a demora é que eu sou louca e vou começar a fazer DOIS cursos ao mesmo tempo fora o outro livro que eu escrevo e um conto de suspense que estou elaborando kkkkkkk Espero que gostem do capítulo e me perdoem se tiver algum erro, eu escrevi correndo. Bjus e Boa Leitura. 


O grito estridente ecoou pelos corredores vazios do bunker, o eco agonizante poderia ser facilmente escutado se houvesse mais alguém pelas redondezas.

Rowena vira sutilmente o rosto e abafa o som colocando suas finas mãos sobre os seus ouvidos, sentada sobre a pequena mesa de mogno ao canto no calabouço, ela observa com satisfação Sam Winchester torturar sem piedade o demônio invasor.

A cada golpe que ele desfere sobre o demônio, ele sentia uma sombra envolver sua alma desesperada, em uma época não muito distante, ele repudiaria tal ato, mas hoje sentia um prazer suave preencher seu coração estilhaçado. Ele pega uma pequena seringa que repousava ao lado de Rowena e volta-se para o demônio que encara sua mão com os olhos arregalados.

Não! De novo não!

Ao sentir a água benta preencher suas veias o grito gutural não pode ser reprimido, a ardência é tamanha que a pele do demônio queima ao ponto de vapores de calor se sobressaem sobre sua carne deixando evidente a agonia em seu amago negro.

– Eu vou perguntar pela ultima vez... – Sam se endireita e da dois passos para trás para assim poder observar melhor o rosto da mulher infernal. – Quem é você?

A ruiva curva levemente o tronco e cospe uma grande quantidade de sangue sobre o chão. Seus cachos avermelhados cobriam-lhe a face, seu lábio inferior apresenta um grande corte que escorre um fino filete de sangue lustroso, seu olho direito levemente inchado e seu nariz quebrado latejam pela dor aguda que se instala ali.

– Meu nome... Meu nome é Onoskelis. – ela finalmente diz.

Cansada demais, havia passado horas a fio aguentando e se submetendo a tortura que Sam praticava, ela seguiu firme como uma rocha, mas às vezes ser forte não é o bastante.

Rowena para subitamente de admirar suas unhas feitas e encara a ruiva com um olhar curioso.

– Espere! Você é a ratinha Onoskelis? – ela faz uma pergunta retorica e ri logo em seguida.

Sam olha de relance para a bruxa que continua a rir, ele tenta ao máximo entender o que ela quis dizer.

– Tiramos a sorte grande, Gigante. – ela diz estufando o peito e sorrindo diabolicamente para Onoskelis.

A mulher infernal abaixa levemente sua cabeça e se encolhe na cadeira o máximo que consegue. Ela estava ferrada. Essa dai é o braço direito do meu filho.

Sam vira seu rosto lentamente encarando o ser infernal que fuzilava Rowena com um olhar sanguinário, seu interior fervilhou de ódio, por causa de Crowley que Dean estava sumido e aquele verme pagaria por isso. Abruptamente, Sam entrelaça seus dedos em volta do fino pescoço de Onoskelis que engasga com tamanha força que Sam desfere contra sua garganta, o ódio latente brilhava em suas íris, Sam estava diferente, mais sombrio. Rowena rapidamente desfere um tapa estralado na mão dele fazendo-o soltar Onoskelis e encarar a bruxa de forma curiosa.

– Por que fez isso? – ele pergunta indignado.

A bruxa revira os olhos.

– Você é burro ou o que?!­ – ela indaga com a sobrancelha levemente arqueada. – Ela pode saber de coisas, Sam... Saber dos planos de Crowley e principalmente... Saber de Dean.

Ele voltou seus olhos na mulher que arfava em sua frente, seu olhar estava trêmulo.

– Desistam. – Onoskelis diz com a voz falha.

Ela levantou seu rosto e encarou os dois com um sorriso debochado sobre os lábios.

– Eu não contarei nada! Terão que me matar, mas não trairei meu Rei. ­– ela conclui de modo sombrio.

Rowena sorri travessa para Onoskelis.

– E quem disse que você terá que abrir a boca para me dizer algo? – ela se aproxima da ruiva e segura seu rosto de modo que não pudesse virá-lo, encarando fixamente suas íris azuis.

Onoskelis sente uma forte tontura que a faz sentir náuseas, seu amago se contorce de forma que todas as coisas a sua volta perdem a forma e tudo escurece. Os olhos de Rowena tornam-se brancos, sua energia magica preenche cada memória de Onoskelis que tenta resistir sem sucesso.

Cada palavra dita, cada gesto feito, cada toque de Dean foi visto pela bruxa que de súbito voltou à consciência. Onoskelis arfa e encara a bruxa que sorri maliciosa.

– Uau! – a mulher disse rindo. – Que safadinhos. – ela diz rindo e cruzando seus braços encarando a ruiva.

– O que você viu? – Sam perguntou exasperado.

– Além do fato de ela significar muito para o seu irmãozinho, – ela se aproximou de Sam e fingiu contar-lhe um segredo. – De um jeito bem intimo.

Onoskelis revirou os olhos.

Sam franziu a testa e encarou Onoskelis, Dean havia mudado mesmo, nunca imaginou que ele se envolveria com um demônio.

– Temos problemas, Sam. – Rowena diz baixinho. – Um demônio muito poderoso está atrás do livro, ele não medirá esforços para conseguir.

Samael. ­– Onoskelis sussurra imersa em pensamentos. – Ele é o filho da Duquesa Infernal, Sophia. – ela continua e percebe que os dois prestam atenção nela. – Vim até aqui no intuito de pegar o Livro e destruí-lo, aquele livro é uma ameaça a toda vida na terra, se cair em mãos erradas... Estamos todos Condenados.

Sam passa as mãos pelos cabelos, à preocupação não para de assombra-lo nem por um momento, seu foco era encontrar Dean e encontrar uma cura para a marca naquele livro amaldiçoado, mas se as memórias de Onoskelis estão corretas, ele teria que se preocupar com mais uma ameaça iminente de um demônio.

Mais uma vez ele teria que fazer uma escolha.

Continuar concentrado em achar uma cura para Dean ou destruir o Livro dos Condenados e salvar o mundo por mais uma vez?

– Como você sabe de tudo isso? Onde posso encontrar Dean? – ele se aproxima de Onoskelis e desvia seus olhos de Sam.

– Não irei contar, Dean não quer te ver... Vai por mim, Sam. Ele não é mais o seu irmão. – ela sussurra as palavras mais duras que Sam pode ouvir em muito tempo.

– Se não me contar... Acharei um jeito de você abrir a boca. – ele diz ameaçador.

– Pode me torturar o quanto quiser! Eu já passei por coisas bem piores em toda  minha existência. Eu estou te fazendo um favor, estou salvando sua vida.

Ele se virou e pegou uma seringa de dentro de um cooler em cima da mesinha de mogno.

– Eu não vou torturar você. – ele diz ainda de costas para Onoskelis.

O tom sombrio de suas palavras fez um frio se alastrar por todo o seu corpo. Sam virou-se e caminhou em direção a Onoskelis com uma seringa de Sangue Humano em suas mãos.

– Eu vou curar  você. 


Curto mais necessário! Comentem! O próximo vai ser paulera demais. Bjus e até logo. 

O Rei dos Condenados (Em Revisão)Where stories live. Discover now