Fevereiro, 2016. II.

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Olááá!!!
O capítulo de hoje é sobre o Lucas!
Lembrando que o Lucas é aluno novo no colégio em 2017, então ele estuda em outro colégio em 2016, enquanto os outros estão estudando no mesmo colégio de 2017.
Desculpa se essa frase ficou um pouco confusa, eu não sei explicar as coisas muito bem, mas espero que entendam.
Qualquer erro, me avisem para eu tentar corrigir o mais rápido possível!
Comentem e votem muuuuuito!
Beijo, amo ocês <3
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    Lucas soube que sua rotina estava de volta quando desligou o despertador e sentiu o cheiro de café fresco vindo da cozinha.

    Sua mãe levantara cedinho – como sempre fazia nos dias de aula do filho –, preparara o café e arrumara toda a mesa para os dois.

    Era simples, mas era suficiente.

    — Bom dia, filho — a mãe cumprimentou quando viu o garoto entrar na cozinha.

    — Dia, mãe — respondeu.

    — Dormiu bem? — A mulher colocou a xícara do garoto sobre a mesa e beijou sua testa.

    — Dormi.

    — Hoje é o meu primeiro dia de trabalho na casa dos Gonçalves — comentou, animada.

    — Boa sorte...

    — Por que "boa sorte"? — indagou, estranhando o tom do menino. — Que cara é essa, Lucas?

    — Nada não, mãe. — Levantou-se da cadeira, apressado, e correu para escovar os dentes.

    A mulher o seguiu, mas passou direto pelo banheiro, indo até o quarto do filho. Pegou sua mochila e voltou para o corredor, encostando-se no batente da porta.

    — Sei não, hein?! Tá esquisito... — murmurou.

    — Já falei que não é nada, mãe — reclamou, pegando a mochila da mão de sua mãe. — Bom primeiro dia de trabalho.

    — Bom primeiro dia de aula.

    Caminhando até o colégio, Lucas sentiu-se culpado por deixar a mãe receosa. Nem ele sabia o porquê de ter feito aquilo.

    Não tinha nada contra Pedro Gonçalves e sua família.

    Na verdade, nunca tinha tido uma conversa com mais de vinte palavras com o garoto para tirar conclusões sobre ele.

    As poucas coisas que sabia sobre Pedro eram sobre, basicamente, o que todos sabiam:

    Em primeiro lugar, Pedro Gonçalves era o filho caçula de uma família bastante rica e conhecida na cidade. Seu pai era dono de uma papelaria – onde todos os meninos do colégio passaram a comprar seus materiais –, e sua mãe era dona de uma loja de bolos, doces e sobremesas.

    Depois, sabia que Pedro Gonçalves era, quando mais novo, chamado de Pedrinho. Um dia, um aluno novo, também chamado Pedro, entrou na sala B e, desde então, Pedrinho cismou que seu apelido, a partir daquele dia, era Gonçalves. O Pedro da turma B ficou conhecido como PH (de Pedro Henrique).

    Lucas achava toda aquela história uma verdadeira piada. Qual era o problema de ficar Pedrinho e PH? Nunca entenderia.

    E, em último lugar, Gonçalves tinha uma queda por Ana Eliza, da turma B, mas ela realmente não ligava para ele. Dizia que era imaturo demais.

    Lucas sempre soube que as meninas amadureciam mais rápido que os meninos, mas a maturidade de Ana Eliza era invejável. Ela era aquela que sabia discutir quando algo não a agradava. Sabia o que queria, era confiante e nunca (nunca) levantava a voz para os outros.

Clube dos 7 Erros [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora