Capítulo 7 - Quente

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— Eu vim buscar uma encomenda,  mas pelo jeito fizeram algo melhor. — proferiu, com o tom de voz carregado de malícia descendo lentamente sua palma de mão até sua cintura. A  azulada se sobresalto com a atitude repentina do maior, ofegando ao perceber em qual situação estava se mantendo. A mestiça virou a cabeça encostando, sem querer, sua bochecha na boca dele, ele riu sobre a pele branca, roçando os lábios na derme macia e esbranquiçada.

Sua razão a deixou a partir desse momento.

A íris verde brilhava intensamente comprovando que diferente dela,  ele conseguia ver tudo o que estava acontecendo ao seu redor, quase suspirou ao ver a garota apertar os seus braços contra seu busto que estava escondido em uma pequena toalha, suas bochechas rubras e seus lábios úmido. Seus olhos azuis vibravam, um tanto confusa pela escuridão.

Jurou que estava se segurando o máximo para não fazer qualquer merda.

A Cheng sentia o sorriso malicioso do herói rasgar em seu rosto. Maldito seja ele. Seu coração estava batendo tão rápido que até pensou que o loiro estivesse ouvido cada batida acelerada. Tentou se acalmar,  apertando os seus braços achando que talvez essa alternativa ajudasse. 

Droga! Era o Chat Noir! Chat Noir... Um projeto de gato extremamente safado.

Entre poucas vezes, que sua mente a fazia repassar em gritar com ele por estar fazendo tal proeza ou se jogar em seus braços, ela a-achava mais retardada por estar parada,  esperando uma reação do herói. Estava enlouquecendo.

Marinette apertou os olhos ao sentir as mãos do loiro tocando levemente,  prosseguindo um caminho até seu pescoço, acariciando sua nuca, ele estava viciado em tocar em sua pele, extremamente macia,  na verdade era impressionante como era tão macio a ponto de ficar com vontade de morder até conseguir ver a marca arroxeada e vermelha. Ok, um pouco sádico. Negou lentamente, se controlando o máximo para não ter pensamentos extremamente errados.

— C-Chat Noir. — murmurou baixinho, sua respiração entre cortado, abaixou a cabeça se remexendo inquieta. — P-porque...? — os olhos azuis se abriram, semicerrados, fitou o loiro e desviou o olhar ao perceber que o mesmo a-encarava com um meio sorriso.  Apoiou seus braços contra o peitoral do Agreste tentando o empurrar o máximo que conseguia, sem muito sucesso, já que estava trêmula e se pergunta o porque do Chat Noir ter acarretado essa sensação nela.  Sua mente pousou numa lembrança do Adrien e como se tivesse voltado a sí,  empurrou o Chat Noir para longe.

— Seu p-pervertido. — pigarreou, abraçando seu próprio corpo contra sí, querendo que o maior não visse nada. Bufou agoniada ao perceber o que iriam fazer se ela não voltasse a razão, balançou a cabeça fechado os olhos fortemente,  querendo tirar imagens terríveis que passaram diante sua cabeça.

Chat Noir murmurou um xingamento inaudível, sorrindo por essa reação típica dela. A azulada andou pra trás, querendo distância.

Ótimo,  era o que faltava Marinette ter medo de mim.

Bufou frustrado se aproximando da Marinette preocupado, quando iria proferir um "Desculpa", sentiu pisar em cima de algo e perder totalmente o equilíbrio,  e nem por ser um gato,  caiu em pé. Se debruçou pra frente, onde Marinette estava. Tentou desviar o percurso entre os milissegundos que tinha,  mas é meio difícil ir contra a lei da física.
Marinette sentiu o peso do mais velho contra seu corpo e suas costas se encontrarem com a parede que estava atrás dela, fazendo a mesma cair sentada no chão com o Herói em cima da mesma.

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