Saindo do Casulo

A tentativa de fulga

Voltamos a morar no mesmo local de antes, na mesma cidade, com as mesmas pessoas... na verdade as pessoas não eram totalmente as mesma.

O colega da rua com quem eu fiquei a primeira vez já, tinha 1 filho (Ele é mais velho que eu 3 anos. Então ele tinha, na época do me retorno, 18 anos.) provindo de um relacionamento totalmente sem estrutura, mas dele eu não queria nada mesmo além da amizade que conseguimos reater após meu retorno.

Minhas amigas de infância, a maioria já com filhos e haviam parado os estudos no fundamental ainda. E e me questionando o que havia acontecido por ali, com todos. Mas eu já sabia da resposta, e não era nada além do descaso que ainda vivemos até hoje educacional, cultural e politico.

E sabe aquela melhor amiga? Pois é! Ela havia se convertido a Testemunha de Jeová e, quando me viu de novo, nos comportamos como se nada tivesse acontecido entre nós e assim seguimos em frente... não ficamos mais tão próximas como antes e cada vez que os dias passavam, mais nos distanciávamos, apesar de morar uma do lado da outra. Ficávamos semanas sem se ver.
Assim seguiu, fiz novas amizades na nova escola e fui viver novos acontecimentos em pleno ensino médio.

Como de hábito, passei os olhos em todas as professoras da escola pra escolher qual seria minha "diva", mas não vi nenhuma que chamasse minha atenção...
Os dias se passando e eu mergulhada em trabalhos e atividades escolares mais uma vez.
Nossa escola estava constantemente mudando de professores, devido ao grande números de pessoas aprovadas em concursos públicos que estavam sendo chamadas pra exercer o ofício.

Eu sempre adorei matérias de humanas (português, história, inglês), mas nas aulas de inglês eu só me esforçava por gostar mesmo da disciplina, por que a professora era uma decepção.
Até que um dia cheguei pra ritual aula de inglês numa quinta [eram as duas primeiras aulas] e me deparo com uma mulher loira, alta, de rosto arredondado, cintura fina (daquelas que dá vontade de você segurar e não soltar mais), um lindo par de pernas que se tornavam ainda mais sexys num lindo scarpin. Ela usava saia social e uma blusa de seda que realçava seus seios roliços (sempre fui louca por seios). Cabelo longo, porém preso como "rabo de cavalo". Era linda! Linda demais!

Nesse dia eu havia chego atrasada, coisa que eu odiava, atrasar! Mas sempre ia de bike pra escola e naquele dia o pneu fez o favor de estourar, tive que deixar a bike numa oficina de bicicletas pra depois ir pra escola. Enfim, deu em atraso!
Pedi licença e entrei. Ela me olhou dos pés a cabeça, me analisando e logo perguntando: "Posso saber o nome da atrasadinha?", eu respondi e logo retruquei: "Posso saber o nome da novatinha?". Pra que fiz isso?!!! Ela me olhou com reprovação e ordenou que eu começasse a copiar o que tinha no quadro e que se eu tivesse alguma dúvida perguntasse pois ela se chamava "professora Aline" de inglês.

Quando aula terminou fui pedir desculpas e já tentar me aproximar dela. Super simpática e cheia de carisma, me pediu desculpas também e disse que estava disponível pra o que precisasse com relação a disciplina... nos despedimos e ela seguiu pra sala dos professores e, a partir daquele dia, eu começaria com minhas "perseguições" aquele lindo ser.
Passava a semana aguardando a aula de quinta, e eu que sempre gostei de sentar no meio na sala, passei a sentar na primeira fileira, perto da mesa do professor.
Eu era tipo uma daquelas garotas que liderava um grupo na escola, não grupo de patricinhas, mas um grupos de meninas normais, porém bem molecas!

Meus amigos me respeitavam, pois sempre me envolvi com tudo na escola e fazia muitas amizades... era bem conhecida entre alunos, professores e demais funcionários da escola.
Todas gostavam de mim! E, claro, logo Aline também me conheceu e viu que eu era "popular" na escola.
Consegui me aproximar dela! Participei da feira de eventos da escola e fiquei justamente na equipe de Aline. Nosso tema estava focado na música pop internacional. Me dediquei muito nesse trabalho, principalmente por que iria ficar mais perto dela.
E pra não ir tão longe com essa história, esse novo encanto por professora não foi muito longe e não rendeu nada além de suspiros e desejos por Aline. Ela mudou de escola após 6 meses.
E eu segui de novo a procura de mais uma nova admiração, porém não achei. Mas, no 3º e último ano na escola, fui surpreendida por minha professora de educação física.

Estava eu no banheiro, logo após uma partida de vôlei, tomando uma ducha com a demais meninas do time, essas terminaram e foram embora. Foi nesse momento que minha professora entrou no banheiro e ainda me viu sem camisa (estava terminando de me vestir). Já foi me empurrando pro box e me tocando e beijando toda. Eu pasmem! Não estava entendo nada! Ela me tocando e dizendo: "Sempre quis tocar você! Desde seu 2º ano eu desejava esse momento, mas nunca tive coragem de me aproximar de você ou fazer o que estou fazendo agora. Mas quando me deparei com sua possível saída da escola, por ser seu último ano, não podia deixar você ir sem te tocar". Eu tentava me sair dela, mas ela era bem mais forte que eu. Dizia que ela estava louca e que não podia fazer aquilo comigo até que ela conseguiu por a mão em meu seio e eu desfaleci. Foi me beijando o pescoço, os seios e a boca. Ela viu que estava submersa aos seus toques e partiu pro ataque. Resolveu me tocar nas partes íntimas. Nesse momento eu despertei daquela hipnose, empurrei ela com toda minha força contra a parede e sai do banheiro. Depois daquele dia, ela nunca mais olhou no meu rosto. Meses depois ela também mudou de escola.
[Eita! Muita coisa, né? Estou contando tudo muito resumido pra vcs, mas é preciso! rs]
Nesse mesmo ano ganhei duas novas amizades, Katia e Vanessa. Katia muito doidinha e divertida e Vanessa mais séria e evangélica. Através delas, conheci Ilmara e Cristina, também evangélicas e super amigas! Foi aí que minha vida mudou de vez.
Passei a conviver muito com elas. Me ensinavam sobre estudos da bíblia e falavam muito de Deus pra mim. No fim, passei a pensar que o que eu sentia por mulher era pecado e que eu devia me afastar "daquilo".