Um arcanjo, a procura de sua alma gêmea a séculos.
Uma nefilim solitária, sem esperança que sua alma gêmea a aceite.
Um arcanjo pegador, rodeado de amigos e amado por todos.
Uma nefilim excluída, sem amigos. Se nem sua própria mãe a ama, que anjo ou...
Acordo, vou no banheiro e começo a tomar banho, depois de acabar enrolo uma toalha na cintura e começo a escutar Ashlyn gritando.
Ashlyn
Acordo no escuro, tento me levantar e bato a cabeça em alguma coisa, começo a passar as mãos no lugar onde estou... É uma caixa de madeira, meu deus, eu estou em um caixão. Começo a ficar sem ar e chorar.
- Pai socorro!!!. - grito.
- Daniel me tira daqui, alguém me ajuda!!!. - grito mais alto, ficando cada vez mais desesperada batendo no caixão.
Choro mais porque ninguém me escuta, choro mais porque não vou sair daqui, eu estou sozinha.
Acordo com o Daniel me gritando e segurando meus pulsos contra a cama.
- Ashlyn você esta bem?. - ele pergunta preocupado.
Eu começo a chorar e ele me abraça forte.
- Foi só um pesadelo, eu estou aqui e nada vai me fazer sair do seu lado. - me sinto mais tranquila.
Eu mexo a cabeça em sinal que sim.
- Olha, toma um banho demorado, se veste e a gente desce para tomar café da manhã e depois vamos pra Toronto. - elev instruí.
- Ta bem - digo baixo saindo da cama.
Vou em direção ao banheiro, mas paro no meio do caminho, volto correndo e abraço Daniel.
- Vou estar aqui te esperando. - ele diz e beija o alto da minha cabeça.
Só quando me afastei de Daniel que eu percebi que ele estava apenas com uma toalha enrolada na cintura, eu corei na hora.
- É... - deu branco, na verdade acho que deu pânico total, meu cérebro bugou.
Daniel - Você tá bem? - ele pergunta e olha parav seu próprio corpo.
- Eu vou tomar banho. - digo envergonhada e completamente vermelha.
Saio do quarto e vou pro banheiro e entro na banheira, tomo banho, saio da banheira, me visto e saio do banheiro.
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Encontro o olhar de Daniel, agora ele está vestido, graças a Deus ele está vestido, se não eu estaria fazendo cosplay de tomate de novo.
- Vamos?. - ele chama estendendo a mão para eu pegar.
- Vamos. - seguro a mão dele.
Descemos e tomamos café, Daniel foi encerrar a reserva na recepção do hotel, e depois fomos para minha escola pegar alguns papéis que eu iria precisar para me matricular em Toronto.
- Vai na frente, que eu vou estacionar, te encontro lá dentro. - diz Daniel parando o carro na frente da escola.
