Capítulo 14 - Sensação diferente.

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Não havia uma razão ao certo para a qual eu estava aqui hoje, depois de três dias eu estava cansada não fisicamente, mas mentalmente, eu estava me odiando muito. Primeiro porque as pessoas da família do meu tão adorado chefe, são gentis demais, segundo eles parecem ter se apegado a me de forma rápida demais e nem fazem a menor ideia que daqui a vinte oito dias eu terei que partir não por um ou dois dias mas para sempre, terceiro porque tenho que fingir esta apaixonada pelo o gregrorio, quão irônico isso é? Não faço a menor idéia, só que estou me odiando e tentando fingir que não sinto repulsa todas as vezes que ele me beija e eu tenho que retribuir, todas as vezes que tenho que fingir para sua família, Eu estou me odiando e ponto final.

Tem uma hora que estou trancada aqui no banheiro sem querer sair dele, Gregorio já me chamou cinco vezes, mas eu não quero sair, não quero ir para porra nenhuma de cachoeira! mas ele não entende e parece nem se importa e oque eu faço? Não posso ficar aqui o dia inteiro, e não tenho todo o dinheiro que ele me deu para eu fingir ser sua namorada para devolver e me livrar desse tormento, então apenas me olho mais uma vez no espelho,vestido de praia curto, sutiã vermelho com uma calcinha combinando, cabelos soltos e óculos de sol, sem maquiagem outra vez e sem um pingo de vontade de sair daqui também. Quando ele me chama pela a sexta vez eu decido que está na hora de parar de fazer drama e me recompor no meu papel de namorada feliz.

— Até que fim, achei que tinha morrido lá dentro — ele bufa irritando olhando para a tela do celular — Sabe que tive que dizer para eles irem na frente porque você estava passando mal?

Continuo em silêncio, olhando para ele que está, mesmo contra a minha vontade lindo de morrer, sem camisa deixando seus músculos e barriga tanquinho a mostra e com a bermuda azul e fico ali parada o olhando.

— Vai ficar em silêncio mesmo Manuela! — reclama ele levantado a cabeça para me encarar então seus olhos se arregalam e seus olhos descem pelo o meu corpo, primeiro ele demora um pouco mas que o necessário em meus pequenos peitos, então continua descendo e depois me encarar sem falar nada, ele apenas saí do quarto me deixando ali parada Como uma idiota, oque acabou de acontecer? essa é a pergunta de um milhão de dólar.

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Chegamos no nosso destino em silêncio, ele não falou comigo e eu não me dei o trabalho de parecer querer falar com ele também, então ficamos os dois andando lado a lado sem dirigir nenhuma palavra um para o outro, mas pela a primeira vez esse silêncio está me deixando desconfortável. Quando estamos próximos da sua família ele não fala comigo apenas segura minha mão e me olha sorrindo então, me obrigo a sorrir para ele também quando eu quero gritar com ele e manda-lo para o inferno, mas sei que não posso fazer isso agora e não tem certeza que estarei viva quando tudo isso acabar para manda-lo para o inferno também. Então me contento em sorrir e parecer animada pelo o menos eu tenho sua família para não me deixar morrer de tédio com ele.

— Tio Greg!! — ela exclama feliz e se joga em seus braços e o mesmo a abraça apertado — eu estava esperando você para nadar vamos?

— Claro que sim meu amor vamos lá, quer vim Manuela? — ele me pergunta e eu apenas balanço a cabeça — Não sabe oque está perdendo!

Eu sei sim oque estou perdendo. Respondo sua pergunta mentalmente, estou perdendo o meu tempo e tudo que eu queria era o abraço da minha mãe, mesmo eu sabendo que a Cris está cuidando muito bem dela. Me dirijo para me senta do lado da irmã do gregrorio e olho em volta seus pais estão sentados e conversando como um casal de adolescentes, seu filho brinca na água com a marina e o marido da minha "Cunhada" não se encontra oque eu acho estranho hoje é domingo e chegamos aqui na sexta esse tempo todo eles nunca se afastaram.

Sem EscolhaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora