05. Querido destino...

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"Não é o passado que molda nosso futuro, e sim o que fazemos com o nosso agora".

Querido destino

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Querido destino...

Eu sei que você gosta de brincar com a vida das pessoas. Sei que é uma diversão sua manipular o nosso futuro assim, tão de repente. Mas eu apredi uma coisa com Murilo Edward Jhonson: "Que eu vou trilhar um caminho sem volta ao seu lado". Que enquanto houver amor, eu vou estar ao lado dele. Mesmo que distante.

— A gente não vai brigar? — Murilo perguntou, de repente.

— A gente já brigou. — Falei, enquanto deslizava os dedos pelo seu peito nu.

— Sim, mas não na cama. Quero dizer brigar de verdade. — Acabei rindo.

— Isso não. Você tem que ir embora, por isso não vamos brigar. Então deve apenas ir.

— Talvez eu não vá. — Parei de brincar, olhando-o sério.

— Não, você vai sim. Você tem que ir. Não quero ser a responsável por fazer você perder uma oportunidade de ouro dessas.

— Eu quero ficar com você.

— Você pode fazer isso. Mas você tem que ir. Oportunidades como essa não caem do céu, Murilo. E mesmo que eu não queira admitir, vai ser bom pra você. Precisa disso.

— Talvez eu não precise.

Por que Murilo tinha que ser tão teimoso? Ele devia apenas ir. Tornar seu sonho mais que isso. Realiza-lo.

— Não vamos brigar. — Repeti. — Você vai porque é isso que quer. Estou prendendo você aqui, e não quero isso.

— Rebeca...

— Vai ficar tudo bem, amor. Não se preocupe. Eu estou aqui agora, okay?

E eu estava mesmo. Pro que der e vier. Ao lado dele pra enfrentar tudo e todos.

— Eu te amo, Rebeca Martínez.

E amava mesmo, eu sabia disso. Sabia ao ponto de querer chorar só de pensar que todo esse amor fosse ficar distante um do outro. Que nosso sol apesar de ser o mesmo, não fosse estar no céu ao mesmo tempo. Nem mesmo nossa lua. As palavras que fossem estar no nosso vocabulário iam mudar, e nossos amigos do dia a dia seriam outros. A única coisa que ia transcender nossa distância, era o amor que sentiamos um pelo outro.

A saudade.

— Ei... — Murilo me fez olhar pra ele, e já imaginava meus olhos transbordando em sua frente. — Não chore. Eu também estou aqui agora.

— Eu sei... — limpei o olho, tentando em vão parar de chorar. — Porque mesmo você estando aqui agora, sei que amanhã as coisas não vão ser assim. E eu já estou sentindo sua falta.

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