"Existe uma guerra interna que travamos com nós mesmos. Nosso eu interior que quer crescer, evoluir e superar cada tombo que tomou. No final, a gente levanta sim, e cai de novo em seguida. Faz parte. Rebeca Martínez sabe disso. E é por isso que não...
"Não é o passado que molda nosso futuro, e sim o que fazemos com o nosso agora".
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Querido destino...
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Eu sei que você gosta de brincar com a vida das pessoas. Sei que é uma diversão sua manipular o nosso futuro assim, tão de repente. Mas eu apredi uma coisa com Murilo Edward Jhonson: "Que eu vou trilhar um caminho sem volta ao seu lado". Que enquanto houver amor, eu vou estar ao lado dele. Mesmo que distante.
— A gente não vai brigar? — Murilo perguntou, de repente.
— A gente já brigou. — Falei, enquanto deslizava os dedos pelo seu peito nu.
— Sim, mas não na cama. Quero dizer brigar de verdade. — Acabei rindo.
— Isso não. Você tem que ir embora, por isso não vamos brigar. Então deve apenas ir.
— Talvez eu não vá. — Parei de brincar, olhando-o sério.
— Não, você vai sim. Você tem que ir. Não quero ser a responsável por fazer você perder uma oportunidade de ouro dessas.
— Eu quero ficar com você.
— Você pode fazer isso. Mas você tem que ir. Oportunidades como essa não caem do céu, Murilo. E mesmo que eu não queira admitir, vai ser bom pra você. Precisa disso.
— Talvez eu não precise.
Por que Murilo tinha que ser tão teimoso? Ele devia apenas ir. Tornar seu sonho mais que isso. Realiza-lo.
— Não vamos brigar. — Repeti. — Você vai porque é isso que quer. Estou prendendo você aqui, e não quero isso.
— Rebeca...
— Vai ficar tudo bem, amor. Não se preocupe. Eu estou aqui agora, okay?
E eu estava mesmo. Pro que der e vier. Ao lado dele pra enfrentar tudo e todos.
— Eu te amo, Rebeca Martínez.
E amava mesmo, eu sabia disso. Sabia ao ponto de querer chorar só de pensar que todo esse amor fosse ficar distante um do outro. Que nosso sol apesar de ser o mesmo, não fosse estar no céu ao mesmo tempo. Nem mesmo nossa lua. As palavras que fossem estar no nosso vocabulário iam mudar, e nossos amigos do dia a dia seriam outros. A única coisa que ia transcender nossa distância, era o amor que sentiamos um pelo outro.
A saudade.
— Ei... — Murilo me fez olhar pra ele, e já imaginava meus olhos transbordando em sua frente. — Não chore. Eu também estou aqui agora.
— Eu sei... — limpei o olho, tentando em vão parar de chorar. — Porque mesmo você estando aqui agora, sei que amanhã as coisas não vão ser assim. E eu já estou sentindo sua falta.