Eu vou-te proteger

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TRIGGERED WARNING!!!
Este capitulo contém
cenas mais abusivas
•  utilização alguma linguagem obscena (asneiras)

Se não te sentes confortável com este tipo de conteúdo aconselho-te a saltares a última metade deste capitulo.

Narrador omnisciente

Uma semana tinha passado desde aquele horrível encontro entre Bonnie e Kiara. A mesma não tinha saído do seu quarto e isso estava a começar a preocupar o seu irmão. Springtrap tinha tentado inúmeras vezes tirar a Kiara do seu quarto. Mas sem efeito. Kiara não queria sair. O choque do que aconteceu naquela sala da música ainda era muito presente.

No final do dia, Springtrap mais uma vez tentou convencer a sua pequena irmã a sair do seu covil de solidão.

Spring: Kiara, por favor, sai daí. Tens que comer alguma coisa

Silêncio era o que se ouvia do outro lado da porta. Um silêncio que poderia ensurdecer uma cidade inteira. Um silêncio que matava o seu irmão por dentro pouco a pouco. Ele só queria que a sua irmã linda, carismática e sorridente voltasse ao normal. Que ela voltasse a sorrir, que ela voltasse a ser ela mesma. Sem querer desistir da sua irmã, Springtrap voltou a bater a porta.

Spring: maninha sai lá do quarto, por favor. Até o Dorl tem imensas saudades tuas. Sai lá

Um clank ouviu-se. A porta tinha-se aberto. De um quarto escuro o cabelo rosa da Kiara destacava-se. O coração do Sprintrap partiu-se ao ver o estado da irmã. O cabelo dela estava despenteado, os seus olhos estavam inchados e com grandes olheiras debaixo e a sua cara estava branca, mais que o costume. Sem pensar abraçou-a. A sua pequena irmã retribuiu-lhe o seu forte abraço. A mente da pequena estava num turbilhão. O que se tinha passado à precisamente 7 dias atrás ainda lhe sabia mal. Ainda lhe parecia irreal. Ela realmente não queria preocupar ninguém, muito menos o seu irmão.

Os dois foram-se separando lentamente. Springtrap tentou fazer com que a sua pequena pessoa favorita olhar para ele, mas nada. A Kiara tinha o olhar baixo e recusava-se a olhar para o seu irmão. O mais velho agarrou-lhe delicadamente na cara e levantou-a. E assim, finalmente, os seus olhares cruzaram-se. Aquela troca de olhares foi o suficiente. Ambos irmãos caminharam até à cozinha onde estava um prato com panquecas quentinhas terminadas de cozinhar. Pela primeira vez em 7 dias o brilho tão característico da Kiara voltou a preencher cada canto dos seus olhos. Ao ver como o rosto da sua irmã se iluminou ligeiramente um sorriso foi pintado no rosto do Springtrap. Ele pensou para si mesmo "Pouco a pouco, pirralha, vais voltar a estar bem." Em silencio, prometeu a si mesmo que ele iria fazer a vida de qualquer um que apagasse o brilho dos olhos da sua irmã num inferno. Prometeu que a ia proteger.

Com uma mão nas costas da Kiara, o Springtrap conduziu-a até à bancada da cozinha onde estavam as ditas panquecas. E entre algumas piadas e risos a noite passou tranquilamente.

Entretanto no outro lado do bairro

O céu tinha começado a chorar, a chorar pela tristeza de alguns.
Um rapaz entrava em casa com sacos de compras na mão. Mal posera um pé na entrada da sua casa sentiu-se desconfortável como se uma vozinha atrás dele lhe dissesse "Perigo. Tem cuidado"
Silenciosa e cuidadosamente dirigiu-se à cozinha para largar os pesados sacos. Após caminhar um pouco pela cozinha guardando as compras apressadamente, andou pelos corredores da casa, aparentemente silenciosa, morta. A chuva começava a bater com ligeira raiva nas janelas da casa, como se de um sussurro gritado se tratasse. Tap. Tap. Tap. A chuva pedia permissão para entrar. Caminhou mais um pouco. Tap. Tap. Tap. Quarto? Nada. Casa de banho? Nada. Sala de estar? Estaria alguém na sala de estar? Perguntou-se a si mesmo.
Ao chegar à sala viu o seu irmão mais novo a tentar falar com o seu pai.

[HIATUS] Fnaf High School: A Música Declarou O Nosso DestinoWhere stories live. Discover now