48/Temp.3

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Lauren

Eu havia ido na cozinha buscar outra cerveja, e quando voltei, Noah se enfiou na minha frente. Ele tinha nos olhos um pedido mudo de desculpas, trinquei meu maxilar e suspirei.

-Me perdoa mãe. -Ele disse e em seguida seus olhos se encheram de lágrimas.

Abri os braços com um sorriso de lado e ele me abraçou com força, me fazendo dar alguns passos para trás. Apertei seu corpo contra o meu e beijei seus cabelos.

-Eu estou me tornando um homem agora e jamais quero chegar na minha fase adulta sendo um babaca. A senhora e mamãe me deram o melhor ensino, a melhor educação, tudo do bom e do melhor e eu fui ingrato o tempo todo. Me perdoa, mesmo! Quero ser um pai para o meu filho, como a senhora foi uma mãe pra mim.

-Está tudo bem ok? Relaxa. -Dei uns tapinhas em suas costas e ele se afastou enxugando as lágrimas. -Para de chorar pirralho, hoje é seu aniversário e seus amigos estão aqui, eles vão zoar você. -Ele riu e me abraçou de novo.

-Eu te amo mãe. -Suspirei sorrindo.

-Eu te amo também boy. -Dei um soquinho em seu ombro e voltei à andar em direção de Camila.

Passava uma música sensual, e ela rebolava junto com Dinah. Sorri passando por ela e coloquei minha bebida em cima da mesinha de centro e puxei Normani.

-O que? -Ela perguntou rindo e eu à puxei até estar perto de Dinah.

-Sua mulher está dançando, não fique sentada babando. -Pisquei e ela riu quando Dinah virou para dançar de frente para ela.

Senti as mãos pequenas de Camila me puxarem e quando olhei, só foi o tempo de fechar os olhos e sentir seus lábios nos meus.

-Uuuuuuh! -Ouvi as meninas gritarem e sorri no meio do beijo.

Camila se afastou virando devagar e começando à rebolar na minha frente, mordi o lábio e toquei sua cintura com as mãos, puxando-à para perto de mim.

Ela soltou uma risadinha ao sentir que eu já estava excitada e voltou a rebolar contra minha ereção.

Suas mãos migraram para seus joelhos e ela me olhou por cima dos ombros enquanto rebolava junto com o ritmo.

Olhei para Mani com um sorriso e o lábio inferior entre os dentes, apontando para a bunda de Camila e Mani riu.

Camila se ergueu e se virou, seu lábio entre os dentes e seu olhar inocente, o fodido olhar inocente que me deixa completamente louca.

Ela segurou minhas mão e me puxou.

-Uh Jauregui, hoje tem! -Ouvi Vero gritar e dei risada enquanto era puxada por Camila.

Entramos em um dos corredores da casa que davam para um quarto mais especial, Camila e eu só entramos nesse quarto três vezes em toda nossa vida desde que moramos aqui.

-Por que está me trazendo aqui? -Perguntei confusa e ela abriu a porta me empurrando para dentro e ao entrar, fechou a porta e trancou.

-Hum... Pra fazer crochê. -Disse sarcástica e eu dei risada procurando o interruptor. -Ei, calma, está com medo do escuro por acaso? -Perguntou segurando meus braços.

-Não é medo. -Senti suas mãos na minha barriga.

-Então por que não podemos ficar no escuro? -Me puxou para perto.

Senti sua respiração bater em meu rosto e fechei os olhos enquanto levava minhas mãos até sua cintura e à empurrei contra a porta e tomei seus lábios em um beijo caloroso.

Show You - CamrenWhere stories live. Discover now