Capítulo quarenta e três

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A primeira coisa que penso em fazer quando ele abre a porta é beijá-lo. Mas me seguro. Seu olhar é de preocupação, não sei o que ele está pensando. Será que ele ainda me ama? E se eu fizer isso e ele disser que não me ama mais? Meus olhos se enchem de lágrimas. Não consigo segurar isso mais. Seu olhar se fixa ao meu. Ficamos calados sem dizer nada, olhando profundamente um para o outro. Quando a primeira lágrima rola do meu rosto, a primeira reação que ele tem é se aproximar e me abraçar, mas eu o afasto. Preciso fazer isso agora. As palavras não vem, mas eu preciso resolver isso.

– Pedro, o que foi? – Ele diz preocupado.

Fecho os olhos por um segundo, absorvendo sua voz. Mesmo agora, ele parado na porta, pelo lado de dentro do seu apartamento, sem camisa, só de short de pijama e eu aqui fora, com uma expressão de desespero, tentando não chorar, afastando ele de mim, sua primeira atitude é de proteção, o que faz meu peito se apertar ainda mais. Uma segunda lágrima rola do meu rosto, não consigo segurar.

– O que aconteceu? – Ele pergunta de novo, dessa vez não o detenho quando ele passa sua mão quente pelo meu rosto, limpado uma lágrima. – Por que está chorando?

Obrigo meus olhos a encontrar os seus, meu coração dispara e um nó se forma na minha garganta. Engulo com dificuldade. Tento liberar minha voz. Sua expressão agora passa de preocupada para triste.

– Pedro... – ele começa.

– Eu te amo Henri. – Digo por fim. Mais lágrimas rolam pelo meu rosto. – Te amo desde a primeira vez que te vi, te amo tanto que meu coração chega a doer. Te amo de um jeito que nunca achei que amaria ninguém. Te amo sem ligar para que os outros pensam. Te amo porque você deu um sentido para a minha vida. Eu não quero mais ninguém, Henri. Eu só quero você.

Seus olhos se arregalam e ele fica em choque. Sua voz parece ter sumido. Mais lágrimas rolam pelo meu rosto. Respiro bem fundo.

– Meu coração é seu, Henri. – Começo a soluçar. – Por favor, não o machuque. Porque eu não vou conseguir aguentar.

Ele dá um passo a frente e me abraça. Enquanto eu choro e soluço no seu peito. Não consigo parar de chorar. É a primeira vez que abro o meu coração dessa maneira para alguém, mas depois do que aconteceu com Ralph eu pude perceber que ele poderia achar alguém muito melhor do que eu a qualquer momento. Alguém que o amasse de volta, enquanto eu só sei afastá-lo. Mas agora eu o quero só para mim, eu vim lutar pelo que eu sinto por ele, não vou deixar que ninguém o roube de mim.

Ele continua me abraçando forte, me apertando contra seu peito. Minha adrenalina começa a passar e minhas lágrimas cessam. Continuo abraçado com ele, sentindo seu calor e seu cheiro de pele limpa. Ele se afasta, segura nos meus ombros e levanta meu rosto para que eu o olhe nos olhos. Seus olhos negros me hipnotizam, enquanto ele me olha de forma tão profunda.

– O que foi isso? – Ele sorri timidamente.

– Me desculpa. – Limpo meu rosto. – Mas eu precisava dizer isso para você.

– Você é imprevisível, Pedro. – Ele segura meu rosto com uma das mãos, com um sorriso lindo no rosto.

– Imprevisível bom, ou imprevisível ruim? – Sorrio timidamente.

– Imprevisível incrível! – Ele me levanta em seus braços e me gira no ar.

Depois de me colocar devagarzinho no chão ele se aproxima e me beija. Deixo seu hálito fresco invadir minha boca e o saboreio lentamente. Que beijo gostoso você tem Piloto! Ele segura minha nuca delicadamente, me puxando para si, explorando cada centímetro da minha boca. Sua barba roça o meu rosto, me causando arrepios. Começo a ficar sem fôlego e ele me libera lentamente, me dando beijos enquanto me abraça.

– Você sabe o quanto eu te amo, Pedro? – Ele sussurra no meu ouvido.

Balanço a cabeça negativamente.

– Eu te amo mais do que a minha vida. – Sua voz penetra até o fundo da minha alma, fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem.

– Eu nunca pensei que poderia sentir o que eu sinto por você – ele continua. Mas eu posso te dizer que é a coisa mais gostosa que eu já senti em toda a minha vida.

Ele dá beijinhos no meu pescoço enquanto fala.

– Você sabe o quanto me fez feliz ter vindo aqui hoje? – Ele mordisca meu pescoço. – E dizendo que me ama?

Balanço a cabeça negativamente de novo.

– Digamos que eu sou o homem mais feliz do mundo.

Ele volta a me beijar enquanto abraça a minha cintura. Envolvo seu pescoço com os meus braços. Seus beijos começam a me deixar com tesão e ele vai me guiando até me pressionar contra a parede. Sua ereção pressiona a minha. Ele mexe o braço e fecha a porta do apartamento com um baque. Seus beijos começam a ficar mais cheios de desejos e ele começa a explorar meu corpo com suas mãos grandes. Em um movimento rápido, ele tira a minha camisa e logo em seguida, tira a minha calça e meu tênis. Dou um gemido quando ele mordisca meu pescoço e me aperta ainda mais forte contra a parede.

Suas mãos começam a explorar dentro da minha cueca, apertando minha bunda. Começo a alisar suas costas largas, dando mordidas na sua orelha. Ele dá um gemido alto.

– Você me deixa louco, sabia? – Ele diz.

– Sabia. – Minha voz sai falha, ofegante.

– E você faz isso de propósito? – Suas mãos param de me alisar por um momento.

– Claro. – Dou um sorriso safado.

Seus dedos passam pela borda da minha cueca e a puxam para baixo. Não sinto vergonha, deixo ele fazer o que ele quer. Mas antes que ele faça alguma coisa, eu seguro sua cueca e a puxo para baixo. Seu grande membro pula para fora. Estamos completamente nus. Seguro sua nuca e começo a beijar seu pescoço, alternando mordidas aqui e ali. Morto sua orelha novamente e ele me joga contra a parede, segurando meus dois braços ao lado do meu corpo. Seus olhos flamejam de desejo e quanto mais eu olho o homem gostoso e viril na minha frente com mais tesão eu fico.

Tento me liberar da sua pegada, mas ele me segura ainda mais forte, me virando de costas e me pressionando contra a parede. Seu pau está pulsando contra minha bunda, me enchendo de tesão. Meu próprio pau já está todo babado. Meu coração está disparado e a adrenalina invade cada célula do meu corpo. Ele continua beijando meu pescoço e morde minha orelha, me fazendo arrepiar.

– Você é muito gostoso. – Ele sussurra.

Ahhhh Henri – Estou quase explodindo de tesão.

– O que você quer, Pedro? – Sua voz é calma, mas cheia de desejo.

– Faz amor comigo, Henri.– Quase imploro.    

Copiloto (Amor sem limites #2)Where stories live. Discover now