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24 : y

Talvez a melhor forma de encontrar alguém fosse pedindo ajuda, mas algo me dizia que se eu seguisse somente meus instintos e meu coração, ele me levaria até Im Jaebum. Talvez eu fosse o ser mais idiota do mundo por acreditar nisso, mas tínhamos uma ligação, isso era a mais pura verdade.

Mark estava mais inquieto que eu, já que o tempo todo olhava para os lados como se milagrosamente Jaebum fosse apenas passar do nosso lado e dizer "olá". Seria tão mais fácil se fosse assim, mas obviamente não era. nada na minha vida nunca seria simples.

  — O que deveríamos fazer primeiro? — ele me pergunta, esperando que eu vá responder, mas fico apenas calado. eu não sabia o que dizer.

Meu silêncio não irritava e nem preocupava Mark, já que no fundo ele sabia que eu poderia começar a chorar de nervosismo a qualquer segundo. O certo é não mexer com quem tá quieto, não é? E foi isso que ele fez.

Eu já havia perguntado à inúmeras pessoas se conheciam Im Jaebum, mas Goyang não era um vilarejo onde cada cidadão tinha consciência de seus vizinhos, então estava difícil, muito difícil. Mas novamente, vou citar meu coração, ele me guiava para todos os cafés que eu encontrava, já que eu me lembro do pequeno detalhe que: Im Jaebum era viciado em cafés. E eu odiava isso, mas não podia mudá-lo.

E eu entrei num pequeno café onde haviam algumas pessoas e crianças, não avistei nenhum homem que poderia ser ele, mas nada me impedia de perguntar à atendente se ela conhecia algum homem baixinho,  de cabelos tingidos e estupidamente bonito. E pra variar a minha sorte, ela disse ser nova no café, e que não conhecia muitos clientes.

Eu estava pronto para voltar pro carro e dizer a Mark que não tinha encontrado quando sinto uma mão tocar meu ombro, e me virei esperançoso de ser ele, mas era apenas uma mulher me olhando de um jeito que eu diria estar desconfiada.

  — Licença, você... você está procurando o Jaebum? — ela disse e eu imediatamente me virei totalmente pra ela, parecia até um maluco.

— Sim! Você conhece ele? Sabe onde ele está? — perguntei ansioso.

— Sei sim, ele é o meu marido.

E foi quando todo o meu mundo se desabou em pedaços novamente.