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A sedução é uma arte que poucos sabem usar com maestria.

Geralmente são cruéis, tecendo as suas teias para atrair a suas

presas incautas.

— Dienes.


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Jamais fui o tipo de mulher ingênua, mesmo que depois da declaração de Colton sobre os meus dotes na cama tenha dado cabo total da minha autoestima.

Sim, eu não dormia com um homem faz dois anos e agora isso está me afetando profundamente, porque sei que se ele pendurar, posso estar no limiar de cair em tentação.

Pigarreei, afastando todos os pensamentos incoerentes que tomaram conta da minha cabeça.

Ele afastou-se calmamente e eu pude ver um canto da sua boca se curvar num sorriso, como se estivesse se divertindo com a minha reação.

Preferi não responder a sua provocação e segurei firme a minha bolsa, saindo apressadamente do espaço apertado assim que as portas metálicas foram abertas, me permitindo respirar por fim.

O estacionamento subterrâneo estava consideravelmente vazio, havia pouquíssimos carros.

— Achei melhor trazer o meu carro — o homem disse atrás de mim e um Mercedes Maybach Exelero preto é destrancado em seguida, bem ao lado do meu carro. — Imaginei que os seus colegas gostariam de se sentir impressionados.

O meu pai era amante de duas coisas: carros e vinhos. Pelo menos não seria difícil impressionar ele.

— É claro que sim, mais do que adoram que lambam as botas deles, pessoas que se possivelmente se enquadram no seu meio — concordei e mal tive tempo de falar mais alguma coisa porque Christian pousou as suas mãos nas minhas costas, quase perto da minha lombar, me levando até o seu automóvel.

Ele abriu a porta para mim e logo que entrei, o cheiro do seu perfume amadeirado estava mais intenso, misturando-se deleitavelmente com o cheiro suave de couro do estofado do carro, inebriante.

— Não queria ser indelicado, trouxe um presente para os convidados — Christian pronunciou-se após entrar também no carro, esticando-se para alcançar a sacola preta de presente, entregando-me em seguida.

— Confesso que eu é que estou a ser indelicada por não ponderar em levar nada — dedilhei os meus dedos na minha perna enquanto espreitava para ver o que era o presente.

Ele apenas dá uma breve olhada para mim com um sorriso que novamente eu poderia constatar várias a coisas ao seu respeito e, ao mesmo tempo, nada, dando por fim partida ao carro.

O trajeto de quinze minutos de West Hollywood para Beverly Hills, onde Hugo mora, foi mantido num silêncio calmo, ao menos para o Christian, já que eu me sentia eufórica e ansiosa.

Acompanhante de luxoWhere stories live. Discover now