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Um adorar,
sem poder tocar,
só podendo olhar,
querendo abraçar,
beijar,
morder,
marcar...
mas ficando sempre,
só com o imaginar.

— Marco Paschoal

A minha boa índole estava prestes a ser ameaçada, pois criar situações que forçassem outras pessoas a agir com base em momentos de vulnerabilidade não parecia a coisa mais correta do mundo para mim

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A minha boa índole estava prestes a ser ameaçada, pois criar situações que forçassem outras pessoas a agir com base em momentos de vulnerabilidade não parecia a coisa mais correta do mundo para mim. Mas Louise tinha uma ideia, uma maneira de testar a credibilidade e fidelidade da minha querida e adorável prima Kristen durante a sua despedida de solteiro. Eu teria que ficar de olho nela e talvez filmar algo se as coisas saíssem do controle, como uma possível traição.

A ideia inicial de Louise era contratar um homem para flertar com a ruiva, e se ela cedesse, pegá-la em flagrante. Mas eu não conseguiria fazer isso. Preferia chamar isso de justiça em vez de vingança. Afinal, no melhor dos casos, ou talvez no pior, Kristen realmente amava Colton. Eu achava que poderia lidar com a ideia de que talvez tudo estivesse predestinado, e eu fosse apenas um obstáculo na relação deles dois, embora Kristen fosse uma completa vadia.

Fiquei pensando nisso o dia inteiro, ponderando sobre o que fazer a respeito. A verdade era que Kristen sempre foi uma prima irritante. Desde que éramos crianças, ela parecia ter prazer em me fazer sentir inferior. Enfatizando sempre que era mais bonita, mais popular e mais bem-sucedida. Eu nunca conseguia competir com ela, e isso sempre mexeu com o meu ego.

O suposto ao chegar em casa, era tomar um vinho com o homem atraente que contratei para fingir ser o meu noivo e resistir a sua aura sedutora, mas o que havia acontecido, acabei passando o dia todo no quarto trabalhando e evitando toda a minha família, e Christian lá em baixo, socializando com a pretensão de parecer um bom genro, e o dia terminou dessa forma.

Eu já estava acordada há alguns minutos, observando atentamente o homem ao meu lado na cama. A luz matinal infiltrava-se pelas cortinas das janelas, banhando-o em um brilho suave. O seu cabelo loiro reluzia sob os raios do sol, convidando-me a deslizar os meus dedos por entre as mechas sedosas. Era uma visão hipnotizante.

Um desejo incontrolável consumia-me, uma ânsia avassaladora de abrir cada botão da camisa do seu pijama e explorar cada centímetro daquele peito que se mostrava tão convidativo. Os meus lábios se entreabriam involuntariamente enquanto eu imaginava a sensação da sua pele sob os meus beijos, a minha língua deslizando suavemente por seu corpo, explorando e provocando cada parte.

De repente, Christian virou lentamente a cabeça na minha direção. Os seus olhos esverdeados se abriram lentamente, como se soubesse cada detalhe sujo que passou pela minha cabeça. O meu coração deu um pulo no meu peito, e os meus olhos se arregalaram.

— Srta. Mondego? — Ele murmurou, a voz rouca de sono. — O que está fazendo acordada tão cedo?

A minha mente entrou em pânico, tentando encontrar uma desculpa razoável para minha atenção indiscreta. — Ah, eu... Eu estava apenas pensando — respondi rapidamente, sentindo o meu rosto corar. — Desculpe se te acordei.

Acompanhante de luxoWhere stories live. Discover now