Capítulo VII

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O resto da semana passa rápido, Oliver e eu não falamos mais sobre aquela noite, hoje é sexta-feira e o pessoal tá querendo ir em um happy hour, eu claro não vou perder né, afinal tenho que me enturmar. O dia passa calmo, quase não vejo o Oliver, ele esta atolado de reuniões e julgamentos, oque é até bom, assim me mantenho focada no trabalho, que olha não esta sendo pouco. Seis e meia, é hora de beber meu amor, fico feliz rapidamente.
Passo pela sala da Vanessa que também está toda feliz.
- Vamos?- Pergunto, ela logo se levanta e vem em minha direção, sabe a Vanessa é muito divertida, essa semana eu estava atolada em trabalho e acabei precisando da sua ajuda, oque ela fez de bom grado, além de ser linda, cabelos pretos longos pele branca e corpo de modelo, ela também era muito inteligente e ja trabalha na empresa a  4 anos, oque é muito bom.
- Vamos, só não me deixa dar pt, se  nao meu noivo me mata.- Saimos sorrindo e indo em direção ao bar que ficava na esquina de cima da empresa, chegando lá avistamos a mesa do pessoal, eles sairam mais cedo e já nos aguardavam, sentamos pedimos algumas cervejas jogamos conversa fora, tudo estava indo muito bem. Ate um rapaz do RH se sentar ao meu lado e começa a me paquerar, não gostei muito, ele era bonito mas a voz era fina demais oque acabou me irritando muito, me levanto peço licença e vou ao banheiro, o ruim da cerveja e ir no banheiro de quatro em quatro copos. Volto pra mesa e vejo que o cara já está paquerando outra, ótimo não sei se aguentaria mais dois minutos de conversa fiada, me sento volto a beber e conversar, o pessoal da empresa é muito legal, animado, nem parece que ficam a semana toda mexendo com leis, estou tão entretida que nem vejo a hora passar, quando dou por mim ja são nove da noite.
- Galera, já vou indo, acho que já estou meio bebada.
- Eu ja vou tbm, o Luiz não vai gostar de eu chegar tão tarde.
Eu e Vanessa nos despedimos e saimos.
- Flor você não vai dirigir né? - Pergunta ela preocupada.
- Vou nao, só preciso ir até o meu carro pegar umas coisas e de lá eu chamo um táxi!
- Quer que eu vá com você?
- Precisa não Vanessa, boa noite, e vai logo antes que o Luiz acabe com a tua raça.
- Então ta bom, até segunda.- Me dá um beijo no rosto e sai.
Vou ate o estacionamento do  escritório para pegar minhas chaves de casa, e vejo que o carro do Oliver ainda esta aqui, estranho quando eu sai ele não estava na empresa, deve tá fazendo alguma coisa. Entro no meu carro para pegar as chaves de casa  e meu casaco, que a noite está meio fria. Saio do carro com dificuldade, é com certeza estou meio bebada, vejo Oliver encostado no meu carro, levo um susto.
- Nossa você quase me matou do coração senhor Suster. - Falo colocando a mão no peito.
- Não foi minha intenção senhorita.- Se desculpa.
- Tudo bem, preciso chamar um taxi, ate segunda. - saio andando em direção a saida.
- Se você quiser posso de dar uma carona, assim podemos terminar a nossa conversa.
Meu coração gela na hora, pegar uma carona cm o Deus grego até que não seria uma má idéia.
- Tudo bem, assim economizo no taxi.
Vamos em silêncio até seu carro, ele abre a porta e eu entro, não sei porque mais acho que vai dar merda.
- Qual o endereço?
- Rua Palivry.
Ele coloca no GPS e saimos.
- Parece que você se divertiu hoje.
- Acabei me empolgando com o pessoal, e você oque veio fazer no escritório a essa hora?
- Precisava pegar uns papéis, muitas coisas pra resolver no final de semana.
- Ah sim, e como foi o julgamento de hoje? - Falo me lembrando que ele havia um cliente importante.
- Eu ganhei, sempre consigo oque quero senhorita.- Não sei mas acho que foi uma indireta.
- Que bom.
Ficamos em silêncio por alguns minutos ate ele ligar o som, estava tocando alguma musica do Calvin Harris, acabo me empolgando e balançando os dedos sobre minha coxa, ele olha e sorri, pronto, meu mundo ficou um pouco mais rápido. Percebo que ele pegou o caminho mais longo até minha casa, acabo sorrindo.
- Oque foi? - Pergunta curioso.
- Nada demais, so que você pegou o caminho mais longo até minha casa.
- Claro, assim posso ter você por mais tempo.
Ok isso me deixou com vergonha, e me deu calafrios.
- Oque você vai fazer amanhã?
- Apenas descansar, por que precisa de alguma coisa?
- Nada relacionado ao escritório.-
Mano como esse homem mexe comigo, ele é tao misterioso.
- Você gostaria de jantar comigo senhorita?
Pronto, agora ele me pegou de jeito, como assim jantar, ai deus oque eu respondo, se eu aceitar estarei saindo com meu chefe, e se não aceita estarei dizendo não pro meu chefe gostoso, ah foda-se vou aceitar.
- Seria um prazer senhor Suster.
- Por favor me chame de Oliver, afinal não estamos no escritório.
- Ok Oliver, e você me chame de Rebeca.
- Não gosta quando te chamo de senhorita?
- Muito pelo contrário eu amo, mas assim fica menos formal.
Ele sorri, um sorriso leve e gostoso, esse homem vai ser minha perdição eu tô ate vendo. Infelizmente chegamos ate minha casa, droga logo agora que estava ficando bom.
- Obrigada pela carona Oliver.
- Foi um prazer.
Quando vou saindo ele me chama.
- Rebeca?
Me viro e ele me puxa, para um beijo maravilhoso, sabe aqueles de tirar o fôlego, de tremer as pernas e molhar a calcinha, poisé um beijo desse. Nos afastamos ele sorri.
- Nos vemos amanhã senhorita Rebeca, estarei ansioso.
- Posso dizer que também estarei.
Saio do carro com as pernas bambas, quando vou fechar a porta ele pisca pra mim, eu me derreto toda.
- Eu mando o endereço por mensagem.
- Endereço? - Pergunto confusa.
- Da minha casa, pro jantar senhorita.
- Oh, sim claro, boa noite senhor Suster.
Falo e devolvo sua piscadela, me afasto do carro e ouço sua risada. Oque me faz sorrir também, entro no meu prédio meio confusa ainda, como assim o jantar vai ser na casa dele? Espero que eu seja a sobremesa, ai céus oque eu tô fazendo. Já fico ansiosa desde agora.
Abro o apartamento e vejo a Lu e o Rick no maior pega no sofá.
- Ah pelo amor de Deus vão pro quarto né.- Falo sorrindo. Rick da um pulo e Luiza fica com vergonha.
- Nem te escultei chegando amiga.-
- Difícil escultar, com toda essa pegação ne?!
- Oi Beca, eh an eu e a Lu..- Interrompi sua provável desculpa.
- Rick pode parar, eu vou pro meu quarto, so não façam sexo em cima do sofá por favor.
Falo e vou em direção ao meu quarto, mas não antes de olhar para os dois de novo e sorrir. Espero que de certo esse relacionamento a Lu sempre gostou do Rick fico feliz por eles. Devo admitir que se não fosse pelo beijo maravilhoso que acabei de receber iria sentir inveja.
Tomo meu banho, deito na cama e meus pensamentos vão direto para uma tal pessoa de cabelos loiros e olhos azuis, nem vejo quando pego no sono.

Maldita TequilaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora