Capítulo XVI

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Por Oliver

Sou despertado por Rebeca, quanto tempo eu dormi? Acho que não foi muito, não sinto dores em meu corpo. Ela esta com a maquiagem borrada, ela estava chorando, seus olhos estão vermelhos e inchados, dói ver ela assim, ainda mais por minha causa.
- Você iria ficar aqui ate eu acordar?- Pergunta fazendo uma cara estranha, acho que ela andou bebendo.
- Eu não havia pensado nisso.- Sorrio meio confuso, ainda estou meio bêbado.
- Vamos entrar.- Estende sua mão me ajudando a levantar.
- Você estava chorando, por quê?- É lógico que você sabe o motivo né idiota.
- Eu estou sensível esses dias, deve ser isso.
- Não foi por isso Rebeca.- Abaixo a cabeça.- Era pelo oque aconteceu na festa não é? Desculpa não ter te falado sobre ela, eu sou um idiota.- Sou interrompido por um beijo.
- Não fala nada, amanhã conversamos, vamos aproveitar oque ainda resta dessa noite.
Fico sem entender nada, quando ela me deixou e pegou um táxi, parecia disposta a me abandonar, e agora isso, oque aconteceu, será que ela bebeu demais?
- Não pense em nada, não vamos falar sobre isso, agora a única coisa que eu quero é você na minha cama e sem roupa.- Fala com seu sorriso mais sexy e sua melhor cara de safada. Essa mulher sempre me surpreende. Ela sai me puxando pelas mãos até seu quarto, me empurra em cima da cama, eu me sento, ela está fazendo um show e tanto.

Por Rebeca

Eu não quero conversar, não agora, depois que a Vanessa me ligou eu so pensei em como seria bom fazer amor com Oliver. Nada melhor que acabar uma não briga na cama.
Estou no meu quarto e Oliver esta sentado em minha cama, é a primeira vez que iremos fazer sexo no meu apartamento, sempre preferi ir para o dele, por questões de privacidade, lá poderíamos ficar mais a vontade, eu não queria ser zoada pela Luiza por gemer muito alto, ela adoraria jogar isso na minha cara.
Pego meu celular e coloco uma playlist romântica, hoje vai ser uma noite diferente. Me aproximo dele e começo a tirar seu paletó, depois sua gravata, ele me olha com desejo, é bom ser olhada assim, tiro sua camisa, ele é sexy, continuo com meu melhor sorriso de safada, tiro sua calça deixando ele apenas de cueca, que visão do paraíso, um Deus grego desse em minha cama. Me afasto, começo a tirar meu vestido, estou apenas com uma calcinha minúscula, seu pau já está duro, oque me faz salivar.  Deito ele em minha cama, começo a beijar sua boca, explorando cada centímetro dela com minha língua, o beijo é calmo mas cheio de desejo, de necessidade, eu preciso dele, e ele precisa de mim, suas mãos estão em minha cintura, seu pau pressiona minha buceta, faço movimentos de vai e vem, eu quero ele dentro de mim, eu preciso, paro o  beijo, começo a beijar seu pescoço, morder sua orelha, ele geme entre os dentes, isso me faz sentir ainda mais tesão, deposito beijos pelo seu peitoral, mordo, chupo, arranho, estou indo em direção ao seu pau, sua respiração acelera, seu coração bate forte, abaixo sua cueca, seu pau pula pra fora, eu olho em seus olhos como um aviso, ele sorri, beijo todo o restante do caminho até chegar ao seu pênis, passo a língua na cabeça, oque o faz gemer e fechar os olhos, começo a chupar, leve e devagar, massageando ao mesmo tempo, ele coloca a mão em minha cabeça, ditando o ritmo, seu corpo está começando a suar, agora não são mais gemidos e sim rosnados, ele está em seu limite, suas pernas estão duras, sua cabeça jogada para trás.
- Goza pra mim amor.- Falo.
Continuo no boquete, até sentir seu leite em minha garganta, ele chama meu nome enquanto goza, estou molhada, parece que tem um lago entre minhas pernas. Subo depositando vários beijos até chegar em seu rosto, olho em seus olhos que agora estão de um azul quase negro, ele me puxa e me beija. Ele rasga minha calcinha, e lá se vai o sexo calmo, ele tem presa, é uma necessidade, ele me invade, me preenche, começo a rebolar sobre seu corpo, meu corpo treme, minha respiração é dura e rápida, começo a ir mais rápido, mais forte, seguro na cabeceira da cama, jogo minha cabeça pra trás, estou entregue, ele chupa meus peitos, morde segura minha cintura forte, estou sem domínio,meu corpo se move sozinho, eu perdi o controle, gemo auto de prazer, falo o  seu nome entre os gemidos, eu vou gozar. Tento controlar minha respiração, beijo sua boca, continuo rebolando, oque faz meu corpo se arrepiar, minha buceta latejar, se eu continuar nessa posição não vai demorar para atingir o climax.
- Senta na beirada da cama.- Peço saindo de cima dele e ficando em pé, ele obedece.
- Você está insaciável hoje senhorita.- Sorrio.
Ele está sentando, eu me viro e sento em seu colo, de costas pra ele, ele me penetra, puxa meu cabelo, morde minhas costas, beija meu pescoço, estou quicando em seu colo, cada vez mais rápido, ele rosna em meu ouvido, me arrepio, é tão gostoso quando ele faz isso, percebo que ele vai gozar, aumento a velocidade, ele geme, eu me perco, gozamos juntos, nos entregamos juntos. Ele me puxa pra cima da cama sem sair de dentro de mim, ficamos deitados de conchinha. Algum tempo depois, sem falar nada ele sai de dentro de mim, beija meu ombro.
- Você é minha perdição sabia senhorita?
-  Você também é a minha.
Percebo que ele pegou no sono, logo adormeço também, durmo feito um anjo.
Acordo e vejo que Oliver não está mais na cama, sera que ele já foi embora, assim sem me avisar, ele não faria isso, não depois da noite de ontem. Pego meu celular, está descarregado, devo ter deixado tocando música a noite toda, droga, a camisa e o terno dele ainda está na beirada da cama, ufa então ele não saio correndo, isso é bom. Me levanto e vou para o banheiro, preciso de um banho, quinze minutos depois estou vestida em um vestido florido amarelo de alcinha, saio do quarto e ouço um barulho na cozinha, e um cheiro delicioso, minha barriga ronca, lembro que não comi muita coisa na festa da noite passada, me aproximo.
- Bom dia amor.- Falo e ele me olha.
- Droga, não era pra você acordar agora, ia te levar café na cama.- Sorrio da sua cara de desapontado.
- Acordou romântico hoje em.
- Tudo pela minha senhorita.
- Se você quiser posso voltar pra cama e fingir que estou dormindo, tudo pelo senhor claro.
- Ai não seria surpresa.
- Mas ainda seria romântico.- Pisco pra ele.- Mesmo achando melhor comer na mesa.
- Então sente se, eu sirvo o seu café.
Me sento na mesa e fico olhando ele perdido em minha cozinha.
- Agora você sabe como me senti na sua cozinha.- Caimos na risada.- Quer ajuda?
- Eu gostaria de dizer que não, mas estou com muita fome pra ser orgulhoso.- Sorri.
Me levanto e ponho a mesa. Ele pega as comidas, suco de laranja, bolachas, frutas, iogurte, omelete e bacon, parecia delicioso.
- Comida para um batalhão?- Brinco.
- Nós dois comemos por um.- Sorrimos, me sento na mesa e começo a me servir, comemos em silêncio, estavamos com fome mesmo, estou cheia, não aguento mais comer. Fico observando ele, que cora rapidamente, termina mais do que depressa.
- Precisamos conversar.- Ele fala sério.
- É precisamos mesmo, pode começar.
Ele me conta tudo sobre seu noivado com Penélope, de como ela foi uma vadia, do amigo dele, meu coração se aperta ao saber que ele sofreu, e que eu não quis saber sua versão da história. Claro que ele não quis me falar antes, agora entendo, que homem gostaria de dizer que foi trocado pelo seu melhor amigo, e ainda abandonado no altar, minha raiva dessa mulher só aumenta, mas ainda bem que ela deixou escapar esse pedaço de mal caminho, e agora ele é todo meu.
- Desculpa não querer te ouvir ontem.- Peço de cabeça baixa.
- Tudo bem, eu te entendo.- Ele deposita um beijo em minha bochecha.- Mas posso saber aonde iria ontem aquela hora depois de beber meio litro de tequila?- Ele está bravo.
- Eu estava indo atrás de você, eu precisava de ver depois do que fiquei sabendo.- Digo olhando em seus olhos.
- E posso saber oque você ficou sabendo?
- Que você me ama.- Ele sorri espantado.
- E como ficou sabendo disso?- Pergunta confuso.
Eu explico tudo da ligação de Vanessa, digo que ela queria me ajudar a dar uma taca na vadia, ele sorri muito nessa parte.
- Então a Vanessa te falou.- Diz pensativo.- Eu queria ter falado primeiro, mas já que ela se adiantou.- sorri e me beija.- Eu te amo minha senhorita, não sei quando aconteceu, eu so sei que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.
- Eu também te amo, acho que desde o momento que te beijei naquela balada.
Ficamos no sofá, trocando carícias, ele dizendo coisas melosas, mas muito lindas. Coloco um filme qualquer na Netflix para assistirmos. Ficamos alí abraçados, curtindo o momento, e eu não quero que ele se acabe.

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No final deu tudo certo kkkk
E ainda rolou um sexo.
Bom né...

Maldita TequilaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora