i don't like my sensitivity

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Sana reagiu de uma forma sem graça sobre o comentário de sua amiguinha. Eu estava tão furiosa que era capaz de explodir, de ciúmes. Eu nem sei oque aconteceu naquele dia, mas, minha intuição diz que rezar que elas não foram.

A que estava ao meu lado, olhou para mim com um sorriso amarelo, seu olhar parecia estar dizendo algo parecido como "que droga por que vim parar nesta situação?".

— Eunha, terá uma festa na casa de minha nova amiga, você quer ir? - Perguntou ao voltar o olhar a garota citada, melhorando o sorriso.

— Eu irei decidir — Abriu um pequeno sorriso — Hm, você poderia me dar o seu número, para que eu saiba o endereço, se eu decidir ir.

Meus dedos se cruzaram, e minha mente torcia para que ela não fosse, ela não pode estragar o meu momento.

Por favor, fique doente no dia, eu agradeço. Pensei.

Observei ela retirar da pequena bolsa pendurada em seu ombro uma agenda, e esta foi aberta em uma página branca, e entregue a Sana, que também teve uma caneta em suas mãos.

— Irei te mandar uma mensagem quando chegar em casa. Até mais! — Pegou a agenda após a japonesa ter escrito seu número, e antes de voltar ao seu trajeto, depositou um selinho no canto da boca da loira, assim se curvando e saindo.

Olhei para o lado prendendo meus lábios e respirando fundo, apenas para não surtar. Aquela cena havia me deixado acabada. Eu sei que não tenho nada com Sana, mas, isso é ruim para mim. Talvez ela nem ligue, nós somos apenas amigas, para todos os efeitos. Não devo ter ciúmes de alguém que não me pertence.

— Dahyunie, devemos ir para casa? — Chamou minha atenção, eu a olhei silenciosa e, concordei.

Ela tentou dar as nossas mãos novamente, mas eu a deixei no vácuo levando minhas mãos aos bolsos de meu agasalho. Ela então, disfarçou levando sua mão ao cabelo, onde passou a enrolar suas pontas.

Seguimos até fora do local em silêncio, eu apenas contava os meus passos enquanto esperava ela tentar puxar algum assunto, porém não foi com esperei. Estranho.

Ao chegarmos em frente ao ponto onde a encontrei ao chegar, ela posicionou-se em minha frente segurando meu braço porque queria falar algo mas percebeu que eu iria ignorar e seguir.

— Ya! Por que está agindo assim? Você é estranha! — Falou em um tom grosso e alto.

Soltei meu braço de sua mão que o prendia, e senti um nó em minha garganta ser formado. Acelerei os meus passos a deixando para trás, sozinha.

Foi uma pequena e simples frase dita, mas que para mim teve um significado ruim. Mesmo que seja exagero de minha parte, me doeu.

Após ter chegado em minha casa, dado boa noite aos meus pais e ter entrado no meu quarto, tranquei a porta e deitei-me em minha cama, tendo o meu olhar fixado sobre o teto.

Lembrei daquele beijo e deixei um sorriso bobo se formar em meus lábios. Mas, acabei lembrando da forma grosseira que a garota me tratou, e deixei uma lágrima involuntária cair.

Por que tenho que ser sensível e me magoar com coisas bobas?

Por que ela me acha estranha?

†·°•. 🌼 .•°·†

oi eu adoro um drama, e vocês?
gente vocês tão gostando disso mesmo sério papo reto aqui me contem

i don't like it [ ♡ ] saidaDove le storie prendono vita. Scoprilo ora