Enrolados

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Tempo. Tempo é um conceito estranho quando tudo que você sabe é amarelo. Amarelo e calor.

Jungkook percorre sua mão pelo interior da perna de Jimin, pontas dos dedos viajando desde seu tornozelo, percorrendo por todo caminho até o topo. O ômega está ofegante, pênis se mexendo quando o alfa assopra ar em cima, esfriando o gozo fresco manchando sua roupa íntima. Os dedões de Jungkook pressionam sobre o topo da perna de Jimin, percorrendo pela sua virilha e em cima das glândulas odoríficas localizadas ali. Mesmerizado.

Jimin solta um gemido, agudo e quebrado, liberando uma nuvem de chuva e lubrificante. Jungkook geme em resposta, rosto enfiado na virilha do ômega, dentes pegando no tecido. Acariciando. Gravando o aroma de Jimin em seu cérebro.

O alfa empurra para o lado as pernas do ômega, mordendo suavemente a pele de suas coxas. Deixa um chupão quando seus instintos dizem para ele que não é o suficiente.

"Vamos lá, Jimin," ele bajula. "Eu sei que você quer, vamos lá."

O ômega choraminga, calcanhares pressionando contra o colchão, é muito e não é o suficiente ao mesmo tempo. É enlouquecedor, o que mãos grandes conseguem fazer por ele. O que o aroma desse alfa consegue fazer com ele, porque não há mais ninguém. Ninguém consegue iniciar e apagar o fogo consumindo seu interior, ninguém consegue deixa-lo tão molhado. Jimin quer descascar todas as suas camadas, ele quer se deitar nu apenas o alfa ver, experimentar. Ele deseja ser marcado, ser usado e consumido. Mas ele também quer se esconder, cobrir seu corpo que é indigno do homem que nesse momento está lambendo sua roupa íntima. Jimin nunca odiou roupas tanto quanto agora.

"A-alfa," ele geme.

"Se solte," Jungkook diz, lábios formando as palavras em cima do pênis de Jimin.

Eletricidade percorre as pernas de Jimin, aumentando a pressão crescendo em sua virilha. Ele sabe o que está por vir e o alfa consegue sentir isso também. Jungkook morde a pele macia debaixo do umbigo de Jimin e o ômega ofega, quadris se arqueando para cima, procurando fricção. O alfa, entretanto, o segura no lugar, abaixando sua cabeça novamente para lamber os testículos do ômega.

"Você consegue gozar desse jeito?" Jungkook provoca, erguendo os quadris do ômega para ele ter melhor acesso. "Aposto que consegue."

A boca do alfa é quente mesmo em cima do tecido a separando da pele do ômega. Ele chupa os testículos de Jimin e o ômega grita de prazer, seu corpo explodindo com seu orgasmo; seus gemidos e choramingos como a trilha sonora da vida de Jungkook. Assim que Jimin para de tremer, o alfa cai em cima dele, escondendo seu rosto na barriga do ômega enquanto ele masturba seu pênis, desesperado para gozar.

"Tão perto," ele murmura, sentindo seu cheiro na camisa de Jimin.

O ômega ergue seus quadris, sensitivo, mas atento as necessidades de seu alfa. Ele quer o agradá-lo, ele quer que o alfa o elogie por um trabalho bem feito. Não demora muito, para Jungkook atingir seu orgasmo, apenas algumas estocadas e pernas macias o circulando, o prendendo no lugar.

Jungkook goza com um gemido, uma de suas mãos apertando a carne das coxas do ômega, bêbado em chuva e na sensação do calor de Jimin ao seu redor.

O deixa desesperado, o aroma do ômega.

O sussurra sobre as maravilhas de um orifício lubrificado, de um corpo quente pulsando ao redor dele. Jungkook vai para cima, beijando Jimin com fúria: faminto, carente, com raiva de seu próprio corpo por querer mais do que isso, muito mais. Ele beija Jimin até o ômega ter dificuldade de respirar e os calafrios param; ele olha para baixo. Jimin está corando. Cabelo oleoso com a mistura de sêmen e lubrificante. Os lábios do ômega estão rachados e há uma trilha de chupões na coluna de seu pescoço — provavelmente feita por Jungkook em algum período d teempo. Horas, dias... Jungkook não sabe a quanto tempo eles vêm fazendo isso.

The Omega RevolutionOnde as histórias ganham vida. Descobre agora