O Mesmo Propósito (Romance Cristão)

Capítulo 4

Assim que voltei, não parei de trabalhar. Quando chegou a hora do almoço dei graças a Deus, trabalhar na padaria Mister Pão era cansativo por demais.

Espero Jess para irmos em algum lugar, antes eu comia aqui mesmo, mas um dia você cansa de comer sempre a mesma coisa.

Finalmente ela chega e vamos no restaurante do seu Ricardo, que no caso é tio dela.

Assim que chegamos quem nos atende é o Bruno primo dela. Bruno é um rapaz bonito, tem 25 anos, alto, moreno, tem o cabelo preto e o olhos castanhos escuro, quase preto. Jess diz que ele é apaixonado por mim, mas nunca me interessei por ele, acho que por ninguém, não lembro sou muito esquecida e desligada para essas coisas.

— O que vão querer meninas?

— Oi primo, estou bem e vc?

— Oi Jess e oi Dani, como está sendo seu dia ?

— Porque você quer saber o dia da Dani e não quer saber o meu? Sou sua prima poxa!!

Ela faz uma cara de choro e eu começo a rir

— Oi Bruno, meu dia está sendo... Normal? Isso está normal.

— Legal . – ele diz não ligando muito, sinto que ele não está bem. – Ta, já decidiram ?

— Sim, eu quero arroz, com frango e batata frita e um suco de uva claro.

Ele anota o que eu pedi e olha para Jess.

— Eu vou querer o mesmo que ela, mas sem o suco , quero uma fanta laranja.

— Ok, já volto meninas.

Assim que ele sai Jess fica me olhando meio estranho e já sei que lá vem coisa por aí

— Ele está estranho hoje, você não acha Dani? – ela nem me deixa responder e já responde- aaaaah lembrei, hoje ele iria viajar, mas o que ele ainda está fazendo aqui? Será que a viagem foi cancela? É deve ser isso.

Eu olho para ela tentando entender do que esse maluca está falando, viagem? Que viagem gente?!

Depois que o Bruno trouxe nosso almoço, Jess finalmente esqueceu sobre o assunto da " viagem" e comeu falando sobre meu desmaio, é sempre assim, sempre que passo por alguma coisa, ela fica lembrando até se cansar e demora pra isso acontecer.

Voltamos ao trabalho graças a Deus, não aguentava mas ela falando no meu ouvido. Assim que entro vejo dona Dalva vir na minha direção com uma cara de preocupada.

— Menina, sua mãe ligou e disse que não vai poder vir hoje, sinto muito.

Isso para mim não é nenhuma novidade, afinal minha mãe mora longe e sei que não tem muito tempo, então eu entendo!

— Tudo bem Dona Dalva, eu já tinha até esquecido disso! Bom vou voltar a trabalhar, com licença!

Então volto para o trabalho.  

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