Capítulo 23

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Seguimos a Minho e Thomas, que seguiam, cheios de confiança, o barulho que aquela chave fazia. Virávamos em vários corredores e eu já estava totalmente perdida, mas sentia a confiança que os garotos passavam aos restantes. Quando chegamos nas lâminas, Thomas se virou e avisou:

- Estamos perto!

E realmente estávamos bem perto, pois seguimos reto até a parede do outro lado das lâminas e Thomas se encostou nela, espiando para dentro do único correr que havia ali.

- É um verdugo? - Chuck perguntou, se referindo ao barulho de ferro batendo no chão.

- É - Thomas respondeu.

- Droga - Chuck murmurou.

- Fica com isso, Chuck - Minho entregou a ele, o cilindro metálico.

- E fica atrás da gente - Pedi.

Chuck afirmou com a cabeça.

- Tudo bem - Tereza disse ao cacheado, enquanto amarrava o cabelo - Fica perto de mim.

- Assim que passarmos, eu vou ativar e a porta vai abrir - Thomas informou a todos nós, que éramos 13 - Se ficarmos próximo dela e ficarmos juntos, vamos passar por isso! Vamos sair agora ou morrer tentando! Prontos?!

Thomas bateu sua lança no chão e eu segurei meu facão o mais forte que pude, olhei para Cedrico que parecia muito assustado e assenti, como se dissesse a ele que tudo ficaria bem. Olhei para Newt, procurando por algo que, só depois que nossos olhares se encontraram, eu entendi ser coragem.

- Vamos! - Thomas gritou e entrou no labirinto.

Nós o seguimos e gritamos para nós mesmo, para nos encorajar e não fazer com que perdêssemos o ritmo.

O verdugo investiu em nossa direção, os meninos que iam na frente, enfiaram suas lanças na cabeça e no corpo daquele bicho e conseguiram o empurrar para o lado, quase o derrubando da passarela.

Ficamos de costas para a possível porta e enquanto o verdugo se debatia e avançava sobre nós, recuávamos para trás. A calda do bicho agarrou a Cameron e o jogou para fora da passarela e aos gritos, mais um tínhamos um fim que não merecíamos.

Enquanto eu "dançava" juntos com os meninos para me desviar das pernas de aço do verdugo e para me aproximar de sua cabeça, percebi Teresa cair e acertar seu facão na perna mecânica do verdugo, que bateu no braço de Chuck e fez com que a chave voasse para o alto, para trás do verdugo.

- A chave! - Chuck gritou e correu em direção ao cilindro metálico que, a metros de distância, caíra no chão e rolava em direção ao buraco lateral.

- Chuck! - Gritei.

Me abaixei e engatinhei por debaixo do verdugo que sapateava, quando finalmente sai de baixo dele, me levantei e corri até Chuck que se jogou de joelhos, agarrou a chave e deslizou até ficar da cintura para baixo do seu corpo, sobre a passarela e da cintura para cima, caído no buraco.

Agarrei-o pela mochila que ele usava e enquanto o puxava para cima, notei que outros verdugos subiam pela parede até nós. Tereza se juntou a mim e conseguimos trazer Chuck de volta. Nos levantamos e segundos depois, dois verdugos chegaram a passarela, cada um de um lado.

- Thomas! - Chuck gritou.

Os meninos estavam agrupados no canto da passarela, olhando para o buraco em que eles haviam acabado de jogar o primeiro verdugo. Chuck e Tereza passaram pelos garotos, correndo em direção a porta e eu me juntei a cerca que eles faziam.

Acertei meu facão na cabeça do verdugo do lado direito e esse perdeu um pouco da força, nos possibilitando empurrá-lo para cima do outro verdugo, mas logo ele recuperou a força e voltou a avançar sobre nós também.

Love on Maze Runner? [1] (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora