Cura. - Carl Grimes.

06.

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Não tinham tido sorte na procura de Sophia na noite anterior, e T-Dog sofria pelo enorme corte em seu braço que atingiu sua sua veia e a abriu, não o bastante para mata-lo. Ainda.

Tinham que ir para a mata, fazer todo o caminho que Sophia fez mais uma vez e ver se dão sorte, mas tinham que ajudar T-Dog também, que mal conseguia se mecher sem sofrer com dor. A solução era Dale e T-Dog ficarem na estrada, o velho homem cuidaria de seu carro que mais uma vez estava com problemas com a mangueira, e o homem grande iria tentar cuidar do braço com o pouco que tinham de remédios.

- Vão ficar bem? - Rick pergunta.

- Vamos. - Dale garante. - Vão e achem a garota.

O homem concorda e da a ele um sinalizador.

- Dispare para cima se tiverem problemas, saberemos e iremos vir ajudar.

- Ok. Entendi. Mas tenho certeza de que vai ficar tudo bem, podem ir tranquilos.

E eles vão. Vinte minutos depois já estavam embrenhados na floresta, tinham seguido o bastante do rastro de Sophia, e acabaram parando na frente de uma barraca.

Rick jogou a mão para trás e abaixou, mandando todos fazerem o mesmo com gestos. Eles obedecem, se abaixando na frente da barraca verde, longe o bastante para proteção própria, mas perto o suficiente para ouvirem e serem ouvidos se quiserem.

- Acha que ela pode estar ali? - Carol pergunta.

- Pode ter qualquer tipo de coisa ali. - Daryl diz vagamente.

- Carol preciso que chame a Sophia. Ela tem que ouvir a sua voz primeiro. - Rick se vira para a mulher. - Tem que estar doce e calma. Se Sophia estiver aí dentro, ela vai sair para te encontrar.

Carol concorda, fazia sentido.

- Sophia? Sophia querida, é a mamãe. Sophia é a mamãe. Você está aí dentro querida?

Sem resposta. Rick olha para Daryl e  concorda, o homem avança para a barraca, Rachel vai junto a seu encalço mas ele não a barra.

Os dois ficam de frente para a abertura, Daryl coloca Rachel para trás de si e abre a rapidamente, entrando ali e apontando a besta, Rachel pula para dentro, faca bem segura na mão e pronta para apunhalar qualquer coisa que esteja ali dentro. Mas ali não existia nada a ser apunhalado, so existia um homem sentado em uma cadeira, uma arma na mão, um buraco de tiro na cabeça, uma porção de lesmas dentro da boca morta.

Rachel recua um passo com o cheiro, mas avança de novo e pega a mochila do homem, abrindo e pegando um amolador de facas, a única coisa ali dentro que ainda poderia ser usada para algo útil. Daryl pega a arma da mão do morto e olha para Rachel, gesticulou com a mão e eles saíram em silêncio do lugar.

- Ela está ai? - Carol pergunta.

- Não tem nada dela aqui. - Daryl diz, vamos seguir.

- O que tem ai dentro? - Pergunta Shane.

- Um cara morto. - Rachel diz. - Só um cara morto com um tiro na cabeça e lesmas na boca.