Neuroses

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    Nossos raciocínios estavam meio lentos. Mas conseguimos chegar ao meu apartamento sem quebra nada ou esbarra com algum morador. Após eu não aguenta a tentação e o beijar no carro, não paramos mais. E o "convidei" para subir.

  - Não vou conseguir pega a chave desse jeito. - falei entre um beijo. Ele desceu os beijos para o meu ombro, fazendo uma leve carícia com os lábios. Enquanto eu tentava voltar a respira devidamente e procura a chave na bolsa. - Obrigada!

  - Por nada! Estou a sua disposição - piscou um olho. Sua voz estava mais sexy que o normal. Me virei sorrindo com sua cara de pau, abrindo a porta. Ele me abraçou por trás e parecia observa o local enquanto entravamos. - Imaginei sua casa com cores claras e fofas. Acho que foi um equivoco. - virou o meu corpo nós deixando de frente. - Mas é sua cara e linda.

  - Não foi tão equivocado assim. Algumas cômodos podem ter essas características.

  - Vou poder conhece esses outros cômodos? - falou enquanto voltava a sua atenção para o meu pescoço, desfocando meus pensamentos.

  - Talvez! Depende do tempo e se o senhor merecer! - ele estava sustentando meu corpo, pois eu não tinha mais esse poder. - Aliás, o senhor não iria embora sexta?! - perguntei, tendo meus últimos segundos de pleno raciocínio.

  - Iria! Porém uma mulher espetacular, me fez repensar na hipótese de alongar os dias. - e após essa fala tomou meu lábios para se. Pode parece clichês, mas estava tendo os melhores beijos da minha vida. Era uma perfeita sintonia, tinha encaixe e por incrível que pareça eu não tinha reservas. Ele foi me guiando até um dos sofás. - Você é maravilhosa. E fica ainda mais linda descabelada e com esses lábios inchados.

  - Digo o mesmo sobre você. - passei as pontas dos dedos nos seus lábios. E ele trouxe seu corpo para mais perto do meu. Os dois estava com a perna dobrada no sofá e outra estirada. Ele pegou a minha e puxou em sua direção. fazendo com que ficasse mas suas costas. - Essa calça não vai aguentar isso. - dei risada e ele aproximou seu rosto.

  - Então tira ela.

  - É, vou fazer isso mesmo. - lhe dei um selinho e levantei. Sua expressão estava surpresa e com resquícios de malícia. - O que foi ?

  - Vai mesmo?

  - Irei, para meu quarto fazer isso.  Seus pensamentos  decentes me comove.

  - Eu nem falei nada demais.

  - Sei bem, disso. E pode ligar a TV se quiser.

  
    Sair em direção ao quarto. Quando entrei e me deparei com meu estado, não sabia se ria ou chorava. Meu cabelo estava uma zona, roupa amarrotada, boca inchada e vermelha. E tinha uma mancha bastante visível no pescoço. E enquanto continuava a olhar meu reflexo, a duvida do que viste surgiu. Estava em casa, então teria que ser algo conivente. Tirei a calça esquecendo as imperfeições, após da uma rápida olhada nas opções. Peguei um short jeans curto, que eu amava usar. Sair do quarto antes que parasse para avaliar e nunca mais saísse do mesmo. Quando cheguei na sala ele estava em pé, olhando as fotos que tinham espalhadas nos móveis. Ele parecia bastante curioso com uma delas nas mãos. Era uma que estava minha família. Atravessei o cômodo, para sentar e só ai ele percebeu minha presença.

  - Sua família é linda. - colocou de volta a foto no lugar, e veio em minha direção. - Já se acostumou com a saudade?

  - Mais ou menos. Somos obrigados a se acostumar. Porém ela não deixa de crescer.

  - Imagino! Já sentir na pele isso. E infelizmente assim que sair do Brasil, isso irá voltar.

  - Não seja exagerado. Poderá senti um pouco de falta no início, porém depois nem ira ligar.

Esperava Você Where stories live. Discover now