Capturando O Momento

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Eu não poderia dizer em palavras o que estou sentido. Desde que o vir em meio a cortina de lágrimas, parece que um sorriso foi colado com alguma super cola e de jeito nenhum poderia se desfazer. Meu coração não acelerou e quase pulou para fora. Fez exatamente o contrário, nunca o sentir tão calmo e nunca ouvir batidas tão perfeitas. Ele entendia que tinha ganhando o novo dono e não precisava se preocupar em segurar guarda.
    Eu quase derrubei o Arthur com pulo que dei quando fui o abraçar.   Não dissemos nenhuma palavra em nenhum momento. Nem quando saímos da rua, ou entramos no elevador, muito menos quando entramos no meu apartamento e nossas bocas enfim se juntaram. O fato de estarmos abraçados e sentindo o calor que nunca achei em outro corpo, trazia relaxamento instantâneo e toda as frustrações da semana se esvaziaram. Apenas quando meu despertador tocou avisando que estava atrasada para o trabalho, a realidade de tempo chegou.

  - Vamos para o banho ? - desliguei o despertado e estendi a mão para ele.

  - Esqueci do seus horários.

  - Por enquanto eu também vou esquecer. - lhe dei impulso e ele ficou em pé e me engoliu com seu tamanho. - Até porque pelo o fleche de memória que tive, o senhor disse que séria algo de bate volta em 24 horas, porém de 11 a 12, já foram gasta só de vinda. Tenho que aproveitar antes das 12 de ida.

    E o sorriso mais lindo do mundo se abriu. Foi natural enquanto cada um tirava suas peças de roupa, os olhares parecerem enfeitiçados. Ele fez questão de acariciar cada parte do meu corpo, fazendo a trilhar que a água fazia.  De passar por cada dobrinha que existia e em momento algum insegurança ganhou espaço.
    Já tínhamos feito preliminares antes, porém dessa vez foi tudo com uma certeza tão fantástica de sentimentos, que parecia irrealista. Eu tive certeza que existia corpos que foram feitos para se encaixar um no outro. E um olhar de admiração do Coleman, me mostrava que ele acreditava o mesmo. Ele me colocou na cama delicadamente e após abrir as cortinas do quarto o  deixando absolutamente iluminado, fez o trabalho que deveria ser da toalha. Começou pelo meus pés, capturando cada gotícula de água presente na minha pele. Os espasmos no meu ventre ia aumentando de acordo com seus avanços subindo pelo meu corpo. Em determinado momento foi automático contrair as pernas. Porém seus dedos com gentileza as afastaram, me deixando com o rosto e outras partes queimando. Quando sua boca chegou a minha, após trilhas de tortura, eu já estava eletrizada e devora seus lábios talvez fossem realmente possível naquele momento. Minhas mãos não sabia se era melhor emaranhar as mãos nos fios sedosos ou cravar as unhas naqueles ombros extremamente  musculosos, porém macios.  Seus lábios e sua língua voltaram a descer pelo meu corpo. Primeiro atacando o pescoço, depois colo e enfim deram uma atenção para meus seios rígidos e doloridos. De início ele provocava passando a ponta da língua no bico e logo após se afastava, até abocanhar um enquanto o outro era massageado e beliscado. Eu nunca pensei que sentiria tanto prazer, com apenas estímulos nos seios. Quando pareceu saciado,  desceu mais pelo meu corpo e suas mordidas nas laterais com mais gorduras, fazia cócegas, fazendo eu rir e gemer ao menos tempo.

  - Assim... Nãoo... Vaaaale! - levarei sua cabeça pelos cabelos, até que seu olhar ficasse na altura do meu. Ele sorria presunçoso. Fiz bico - Isso são técnicas de tortura.

  - Mas essa é minha função. E só porque fez esse bico diabolicamente lindo. Vou ficar ainda mais intensivo. - mordeu encima do meu umbigo e ainda me encarando desceu para o meio das minhas pernas. E ai sim eu fiquei anestesiada, as únicas coisas que me fazia acreditar que era real, era os constantes espasmos no meu corpo, que ficavam violentos cada vez mais, os nôs que meus dedos faziam segurando hora o lençol, hora o cabelo do Arthur e meus gemidos que pela primeira vez na vida estavam extremamente altos. Ele só voltou a me encarar após os resquícios do meu primeiro orgasmo se estabilizar.

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