Alguns dias depois...
— Nem acredito que depois desse final de semana, estaremos de férias. — Lucas diz, quando chega com nosso lanche.
— É verdade. Não via a hora desse dia chegar. — Erick levanta as mãos para o céu, como quem agradece.
— Vocês viajarão? Minha mãe quer que eu vá visitar alguns parentes. — Lisa, revira os olhos
— Sua prima? — Mordo um pedaço de pão de queijo.
— Não. Sempre nos falamos. São outros que moram mais longe. — Explica.
— Ah. Tem tempo que não a vejo. — Comento.
— Ela sempre pergunta por você. Diz que pode ligar a hora que quiser. Vai fazer o quê durante esses dias?
— Acho que vou descansar. Não tive como economizar, então estou zerada. — Digo.
— Podíamos combinar de sair para algum lugar. — Lucas sugere. — E você, Erick?
— Sofrer, enquanto minha namorada abandona. — Dramatiza.
— Aaaaaa. — Zombamos da cara dele.
— Não brinquem com meus sentimentos. — Coloca a mão no peito.
A Lisa balança a cabeça negativamente, mas depois lhe dá um beijo rápido.
O sinal toca e retornamos a sala.
(...)
No fim da aula, como não vi o Arthur e nem me pediu para esperá-lo, fui com minha amiga para o ponto de ônibus.
Ficamos conversando, até que olha por cima dos meus ombros.
— O que foi? — Pergunto.
Acenando com a cabeça, me viro e o vejo caminhar em nossa direção, com as mãos no bolso.
— Boa noite, meninas. — Nos cumprimenta.
— Boa noite. — Lisa, responde.
— Oi. — Fico na ponta dos pés para lhe dar um selinho
— Vim te buscar. — Diz.
Concordo com a cabeça e volto para a minha amiga.
—Quer uma carona? — Ofereço.
— Não, Anne. Pode ir. Prefiro não me transformar em uma vela. — Brinca.
— Tem certeza? — Insisto.
— Claro. Vai lá. — Me dá um abraço de despedida.
— Tchau, Lisa. — Arthur acena e pega minha mão, me levando em direção ao carro.
Estávamos andando tranquilamente, até que para, fazendo com que eu choque contra seu corpo.
— O que foi? — Pergunto, com a testa franzida.
— Não estava com o seu colar hoje?! — Comenta.
— Sim, esto... — Levo a mão ao meu pescoço, mas não o sinto. — Não acredito que o perdi, Arthur.
— Calma. Talvez tenha o guardado. Não está na bolsa?
Olho só por desencargo de consciência, pois tenho certeza que não o tirei.
— Não está. Deve ter caído por aí. Vamos voltar para ver se encontramos. — Peço.Refazemos nosso trajeto, mas sem resultado.
Entramos na faculdade de novo e procuramos pelos lugares que andei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
MEU PROFESSOR
RomanceComo atrasar cinco minutos para uma aula pode mudar o rumo de sua vida!? É o que descobrirá junto com a Anne. Ela conhece um professor muito sexy e atraente, que se irrita com a falta de pontualidade da moça. De que forma isso terminará? Venha...