O que está fazendo aqui?

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Estamos no meio da semana e os alunos já estão pedindo a morte.

O Arthur inventou de fazer uma maratona de atividades e debater sobre elas.

No fim de mais um dia, fomos para o apartamento e depois do jantar, subimos para o quarto.

— Ah, estou tão cansada. — Me jogo na cama, preguiçosamente.

— Por quê? — Pergunta ironicamente, enquanto começa a tirar o terno.

— A faculdade é puxada. Meu professor é muito linha dura, sabia!?

— Talvez ele queira o melhor de vocês. — Diz.

— Claro, mas nossa integridade física não conta, não!? — Brinco, lhe arrancando uma risada gostosa.

— Só você mesma, Anne... Vou tomar um banho e já volto.

Enquanto sai, fico sozinha, mexendo no celular para passar o tempo.

Após alguns minutos, uma escultura de homem sai do banheiro, somente com a toalha enrolada na cintura e os cabelos molhados.

Meus olhos deslizam pelo seu corpo e... Ah, que tentação, meu Deus.

Sei que faz isso de propósito, só para provocar... E sempre consegue, devo admitir.

Decido parar de babar por ele e também vou para o chuveiro.

Quando termino, abro a porta e o vejo na cama, com o notebook no colo, atento ao que está lendo, então caminho até o closet, onde arrumei algumas peças que trouxe. Ganhei espaço no guarda-roupa e algumas gavetas.

Visto uma calcinha e minha camisola cor vinho.

É a primeira vez que a coloco no corpo e olha... Gostei muito.

Volto para o quarto e continua grudado na tela do seu computador.

— O que está lendo? — Pergunto.

— Apenas e-mails e... — Seus olhos caem em mim e descem por todo o meu corpo. — Uau. Você está... Linda, gostosa... Qualquer adjetivo que sirva para elogiar. — Fecha o aparelho e deixa sobre o criado-mudo.

— Obrigada, meu amor. — Sorrio e me aproximo da cama. — Vamos dormir?

— Dormir, Anne!? Sério!? — Puxa minha mão, para que eu sente em seu colo.

— Eu disse que estava cansada. — Digo.

O que não me impede de querê-lo, obviamente. Não quando me admira dessa forma.

— Eu sei, mas pretendo te deixar mais cansada ainda. — Rodeia minha cintura.

— Ah é, Senhor Monteiro!? Como pretende fazer isso? — Provoco.

— Te dando muito prazer.

Nem tenho tempo de responder nada e já sou calada pelo seu beijo intenso e cheio de fogo.

Me virando na cama, fica sobre mim e desce seus lábios pelo meu pescoço, até chegar no meio das minhas pernas.

Sem tirar os olhos dos meus, abaixa minha calcinha lentamente, dando um sorriso malicioso.

Como eu o amo. Sou capaz de tudo ao seu lado.

Minha respiração fica pesada e irregular, quando aproxima seu rosto da minha intimidade.

Ele me suga como se fosse a coisa que mais precisasse na vida. Contorço entre os lençóis, suspirando por mais.

De repente, sou virada na cama, ficando de quatro e recebo um belo de tapa na bunda.

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