Os Dispostos Se Atraem - Reddie

Two

Mais uma manhã extremamente monótona na vida de Eddie. Outra em que ele acordaria e simplesmente cumpriria seu papel como figurante na vida de alguém importante para o mundo. Simplesmente seria invisível para todas as pessoas, menos para sua mãe, óbvio.

Acordou mais cedo do que o horário de partir para a escola porque desejava desfrutar de um pouco de música e livros antes de ir para a escola.

Era uma boa técnica: Acordar e aproveitar o tempo em casa antes de lidar com o péssimo ambiente escolar, com as pessoas e seus hábitos nada higiênicos. 

Eddie andara pensando em como não é saudável viver na solidão, e como ela pode causar problemas de saúde, como pressão alta, diabetes e até mesmo câncer! Primeiro pensou na possibilidade de adotar um animal de estimação, para lhe fazer companhia, mas a ideia foi vetada pela sua mãe, que odeia animais.

Engraçado como era melhor não haverem pelos no sofá do que um filho solitário e triste.

Então, garoto decidira tentar fazer novas amizades. Pensamento que surgiu durante um longo banho, o qual serviu apenas paraconstatar o quanto era uma tarefa difícil a ser cumprida. Ele sabia disso, provavelmente não seria aceito nos grupos de pessoas, desistiria e voltaria a sua árvore da solidão durante o intervalo. A ideia de desistir já parecia lhe dar esperanças, mas ele precisava ao menos tentar.

A mãe o levaria até a escola, como sempre. Ela insistia que a rua era perigosa demais para ele caminhar sozinho, eele não podia protestar. Não achava que era como se um bandido fosse surgir donada e atirar nele, mas acabou se tornando uma paranoia dele. Naquele dia em específico agradecia mentalmente por não necessitar caminhar, pois estava com bastante preguiça também.

Ela estacionou o automóvel em frente ao portão da escola, e só acelerou para partir quando Eddie já se encontrava no terreno escolar, supostamente seguro.

Mal sabia ela que aquele era o pior lugar para tentar manter alguém seguro. Não entre tantos adolescentes bastardos e hormonais. O que ela tinha na cabeça?
 

Richie acordara atrasado naquela manhã, como sempre. E sim, ele conhecia a existência do despertador, mas quem se lembra de ativa-lo quando se chega absolutamente bêbado em casa?

Estava de ressaca, sua cabeça latejava somente com o caminhar de seus pais no andar de cima. Que era um mau sinal: Se seus pais já haviam levantado, significava que ele já perdeu no mínimo o primeiro período.

Não que isso importasse, claro. Sua vida acadêmica era o último dos seus problemas quando parecia que seu cérebro estava dormente.

Ele não conseguia lembrar-se do que aconteceu na noite anterior, apenas recordava-se de ir á uma festa de uma amiga de Beverly e Bill. O resto, era apenas uma nebulosa em sua mente, com alguns flashes sem sentido. 

Ele parecia um fantasma pela casa. Foi na para cozinha beber uma xícara de café preto e nem um "bom dia" recebeu de seus pais, sequer. Era como se fingir que o filho não existisse fosse uma solução adequada,mas não era. Ele só queria que a maioridade logo chegasse, para ir embora daquele péssimo lugar. Para todo o sempre.  

Banhou-se, analisando o reflexo de pura desgraça do espelho, com o cabelo grande demais e os óculos embaçados. Vestiu-se adequadamente e colocou um novo maço de cigarros no bolso da calça jeans preta, para que com muita dificuldade rumasse para a escola.

Perdera um período e meio de aula, e esperaria o sinal para o segundo antes de entrar na sala, enquanto aguardava fumou um pouco no lugar de sempre, além de enviar uma mensagem para a Beverly:

"Hey, garota. Onde você está? O que aconteceu ontem naquela festa? Não me lembro de porra nenhuma." 

Notas Da Autora:

Olá, Pessoas! 

Tudo bem? Comigo sim. 

Aviso: Vou postar todos os dias um capítulo pequenininho, mais ou menos por este horário(20h00), é melhor para mim. 

Se puderem ajudar divulgando a fanfic, eu ficaria grata! 

Aceito críticas construtivas, estamos aqui para evoluir, não é mesmo? 

Aguardem o primeiro momento Reddie no próximo capítulo ;) 

Abraços, Lua.