Capítulo XX: Irmãos nunca fazem nada de graça

939 109 41
                                    

"If I was dying on my knees
You would be the one to rescue me
And if you were drowned at sea
I'd give you my lungs
so you could breathe"
Brother - Kodaline

"If I was dying on my kneesYou would be the one to rescue meAnd if you were drowned at seaI'd give you my lungsso you could breathe"Brother - Kodaline

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

A semana passou rápida e, quando percebi, o fim de semana já havia começado

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

A semana passou rápida e, quando percebi, o fim de semana já havia começado.

Durante esses dias, a detenção se mostrou mais fácil, e divertida, do que aparentava ser. Ella sempre acabava cantando ou dançando alguma música enquanto limpava e eu terminava acompanhando-a. Na quinta-feira, nós coreografamos o musical Grease inteiro.

De repente, ainda perdido naquelas lembranças, senti uma tapa na minha cabeça e me virei, vendo Louisie com uma expressão irritada no rosto. Ela apontou para Karyn, que me olhava com os braços cruzados, e também pude sentir os olhares curiosos de Evan e Ella tentando entender porque eu estava tão aéreo.

— O que foi? — perguntei e Karyn bufou.

— Brian, eu estou falando com você há mais de cinco minutos — a baixinha reclamou e pedi desculpas por não ter escutado nem uma mísera palavra.

Voltei a prestar atenção e comecei a anotar o que ela falava sobre termometria. Quando Karyn resolveu fazer uma pausa, levantou-se da mesa e disse que iria à lanchonete ali perto comprar algo para comermos. Ella prontamente se levantou para acompanhá-la e eu fiquei somente com Louisie e Evan.

— A Lou já me contou, cara — Evan anunciou, virando-se para me encarar. — Você tem certeza disso?

— Não estaria tão preocupado se não tivesse — falei e ele balançou a cabeça em negação.

— Então, por que não faz alguma coisa? Se você quer algo, você também precisa fazer algo para conseguir, irmão. Nada cai do céu.

Por um instante, pensei no que Evan acabara de dizer, mas não me sentia seguro o suficiente para dar um passo à frente com relação a isso.

— Não posso falar nada, cara, pelo menos não ainda — conclui e ele bufou, provavelmente com vontade de me matar. — Não sei se ela sente o mesmo, por isso, não posso falar.

Sobre poemas anônimos, garotos e amor - Livro I [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora