A criança

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Era uma vez uma criança. Ninguém tinha a certeza do seu sexo, uma vez que tinha um leve cabelo aloirado esvoaçante, e umas maçãs do rosto que apontavam claramente para o seu género feminino. No entanto, para contrariar, tinha um queixo firme e forte, que tinha herdado da sua mãezinha, assim como uma voz grave mas harmoniosa, dando a sensação a quem ouvisse de que era um locutor de rádio de 40 anos.

A criança odiava que não conseguissem distinguir o seu género, por isso vivia enraivecida e enervada com a vida.

Certo dia, ao comprar mercearias, entrou no supermercado e permaneceu calada durante todo o tempo. Colectou as suas compras, e foi à caixa. A mulher disse que eram 24 euros, a criança deu, e a mulher disse "Obrigado minha linda". A criança passou-se. Tirou uma faca do seu tornozelo e espetou-a 14 vezes no estômago da mulher. Ouviu a polícia a entrar no estabelecimento e atirou a faca a um dos agentes, que caiu abruptamente no chão. O colega apontou a arma à criança. Ela roubou a arma ao policia morto e disparou contra o vivo. Infelizmente ele tinha chamado reforços e ja haviam helicópteros a sobrevoar a área. Foi então que a criança tirou uma bazuca da mala e estou as pessoas que estavam no helicóptero.

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Queridos leitores,

Olá, como estão? Passei para dizer que este texto foi escrito durante um momento de muita raiva, e é por isso que acaba um pouco abruptamente, e tal. No entanto espero que gostem, e vou anexar uma foto do texto original na capa deste capítulo.

Cumprimentos, Diogo Frade.

AcontecimentosWhere stories live. Discover now