Capítulo 61

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Eduardo

Estávamos seguindo em direção ao hospital. Nunca havia dirigindo tão rápido em toda minha vida. Cruzei todos os sinais vermelhos que apareceram durante o caminho.

Estacionei o carro de qualquer jeito, desci e corri para dentro do hospital. Precisava urgentemente de notícias sobre Marina e dos gêmeos.

- Minha esposa deu entrada nessa unidade.

- Qual o nome dela, senhor? - indaga.

- Marina Macedo Carrion - respondo.

Demorou alguns segundos para falar algo.

- Sim, ela está em nosso hospital - continua mexendo no computador - foi levada para o 6° andar e passa por exames - fala - siga nessa direção e vire à esquerda. Encontrará os elevadores.

Saí em disparada novamente. Mas percebi que os elevadores estavam subindo e demoraria para chegarem ao térreo. Acabei encontrando a escada de emergência, não pensei duas vezes e caminhei até ela.

Corri. Corri o mais rápido que podia naquelas escadas, mas parecia, que nunca chegaria ao 6°andar. Mas cheguei e tentei recuperar minha respiração. Aproximei da recepção e indaguei.

- Informaram que minha esposa estava nesse andar - digo - Marina Carrion.

- Um momento - pede.

Passei minha mão pela testa e tentei secar um pouco daquele suor. Mas não estava nem aí também. Só queria informações sobre eles.

- Ela continua sendo atendida, senhor - diz calmamente - o médico logo virá conversar com você.

- Moça, preciso de notícias nesse momento. Ela foi atropelada e...

- Terá que esperar - diz.

- Merda - exclamou nervoso.

Fiquei caminhando de um lado para o outro. Queria notícias dos três naquele momento, mas isso não aconteceria tão cedo.

- Beba essa água - Hugo, entrega um copo descartável - tenta ficar calmo.

- Não consigo - seguro o copo - preciso de notícias, Hugo.

- Logo às notícias chegaram - afirma.

- Desculpa incomodar - um senhor falar - Eduardo Carrion? - pergunta.

- Sim, sou eu. Quem é você? - indago.

- Benjamin - estende sua mão - avisei sobre o acidente.

- Claro - cumprimento ele - desculpe... Eu... Obrigado.

- Não precisa agradecer - fala - aqui está sua bolsa - entrega a bolsa de Marina.

- O senhor presenciou o acidente?

- Estava atravessando à rua - responde - aconteceu muito rápido.

- Homem ou mulher que estava no volante? - continuo fazendo às perguntas.

- Tenho certeza absoluta que era uma mulher - afirma - trabalho no comércio daquela avenida - informa - temos câmeras de vigilância em todas às lojas. Alguma deve ter pego algo.

- Isso é muito bom - Hugo, fala - depois podemos conversar sobre isso.

- Estou à disposição.

Observo uma médica caminhando na nossa direção. Levanto no exato momento em que ela para.

- Parentes de Marina Carrion?

- Sou marido dela. Eduardo Carrion - falo - como eles estão?

- Teremos que fazer uma cesariana de emergência - avisa - não irei mentir para o senhor. Às crianças correm risco de vida. O impacto que sua esposa sofreu foi muito grave - diz - estamos fazendo de tudo para salvá-los.

Recomeço Where stories live. Discover now