Cap. 8

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Victoriano ainda encarava Valentina sem acreditar, por todo aquele mês ele jurava que podia sentir o cheiro dela empregado em seus lençóis, em seu corpo, ele podia jurar que sentia as unhas dela em suas costas, os dentes mordendo o seus ombros, achou que era loucura que estava misturando a fantasia com a realidade.
Ele olhou Valentina ainda incrédulo.

- Valentina você tem noção do que está falando? Inês e eu... nós... - ele não conseguia assimilar tal notícia era boa demais para ser verdade.

- Victoriano... por favor... se ela descobrir que eu lhe disse isso, você saberá da minha morte, ela me mata.

Ele gargalhou.- é bem provável... Ela é bem bravinha, obrigada por me ajudar.

Valentina suspirou.- eu não faço isso por você é sim por ela... eu amo a minha irmã, e não quero vê-la sofrer mais, e eu acho que só você pode faze-la feliz... apesar de já ter sido o causador de grande parte da infelicidade dela.

Victoriano a olhou triste- eu sinto muito...

- sabe eu também te odeie por muito tempo... eu vi a minha irmã sofrer horrores eu não pude fazer nada...

- Valentina...

- mais hoje eu posso... e se te contei isso é por que eu quero que ela seja feliz... e por que nos seus olhos eu vejo que você a ama... e eu nunca entendi o por que você fez aquilo, eu sempre achei que você a amava.

- e eu a amava e ainda a amo eu nunca a esquece, um dia eu vou contar tudo, mais hoje não... eu devo isso a ela.

- eu sei.

- eu só tenho medo que quando eu revele ela me odeie mais ainda.

Valentina olhou para ele seria- você não vai mais brincar com a minha irmã.

- essa nunca foi a minha intenção.

- assim espero Victoriano... por que se você fizer isso outra vez eu mesma o mato com as minhas próprias mãos, não queira me ter como inimiga.

Dito isso ela saiu e o deixou pensando na noite da competição... na sua primeira noite de amor com ela...
...

Inês galopava era noite e estava tarde, já era quase madrugada, não podia, não faria, ele poderia descobrir que era mais que um sonho, não podia se arriscar, mais queria tanto outra vez está em seus braços, aqueles grandes e fortes braços que a envolviam inteira, ela galopou em outra direção, precisava se acalmar se não ela faria uma loucura, e ela prometeu a se mesma que não voltaria a fazer isso.

Ela foi até a colina e desmontou, precisava andar respirar fundo e acalmar se louco desejo de ser amada por ele.

- decidiu não ir a Fazenda me violentar mais uma vez, e depois fugir como se nada tivesse acontecido?

Ele tinha um delicioso sorriso nos lábios.

Inês olhou para ele e sentiu seu corpo todo vibrar.

- eu não sei do que você está falando, você enlouqueceu?

- ummm... eu acho que não... você foi até a minha casa no dia da competição e se entregou para mim... quer dizer abusou de mim...- ele gargalhou.- como eu pude comparar toda aquela paixão e aquele calor com um sonho...

Inês engoliu em seco- por que não passou disso... você sonhou Victoriano... foi apenas um sonho.

Ele coçou o queixo- foi bom demais para ser só um sonho... eu ainda sinto todo o meu corpo queimar... e sinto o seu sexo pulsar de desejo em volta do meu membro...

Inês ficou com a respiração ofegante- você perdeu a razão...

- perdi sim, quando eu estava dentro de você eu perdi a noção de tudo ao meu redor... menos dos seus gritos e suspiros de prazer... de como você revirava os olhos quando estava gozando... e de como aperta meu membro no interior do seu sexo... nada disso aconteceria tão real em um sonho.- ele falou rindo.

Amor meu...✅Where stories live. Discover now