Cap. 38

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Mais um meninas e esse é para a Vanusa, a ana e a Lucia, que me pedem mais caps pelo zap... beijos meninas...

O policial olhou Loreto.- bom o senhor tem que assinar o seu depoimento.

Ele se aproximo da cama e Loreto assinou o documento, logo em seguida  o policial saiu, o advogado também saiu deixando os dois a sós.

- eu sinto muito meu filho, mais Victoriano tentou me matar... eu sei que foi ele.

Emiliano não falou nada, não sabia o que dizer, o fato de Loreto ter acusado abertamente seu pai isso ia complicar muito as coisas.

Vicente entrou no quarto e encarou Emiliano- desculpas não sabia que você estava  acompanhado.

Loreto o olhou sério.- o que você veio fazer aqui?

Vicente sorriu cínico.- vim lhe informar que está tudo pronto para hoje.

Loreto perdeu a cor, o que não passou despercebido por Emiliano.

Na delegacia Inês tinha sido liberada para ficar esperando a chegada do depoimento Loreto juntamente a seu marido eles estavam dentro da sala do delegado, ela chorava agarrada a seu amor.

- eu não posso crer nisso Victoriano, logo agora que tudo estava tão bem esse verme chaga e estraga tudo.

Victroriano apertava ela forte entre seus braços- se acalme amor, tudo vai ficar bem, tranquila sim? eu te amo My morenita.

- eu não posso ficar sem você Victoriano... eu não quero ficar sem você.- ela afastou a cabeça e o encarou agarrando com força a camisa dele  entre suas mãos, ela o olhava com desespero.

- e não vai meu amor... não vai...

Victroriano  não queria demostrar mais estava como medo, sabia que tudo isso tinha sido armado por Loreto, e ele não tinha álibe nenhum, tudo estava contra ele.

A porta da sala se abriu e o delegado entrou acompanhado de José Miguel, que os olhava preocupado.

- Don Victoriano Loreto lhe acusou formalmente, e que preciso saber se o senhor tem alguma testemunha, se alguém lhe viu hoje no período em que ele sofreu o atentado.

Victroriano suspirou sabia que tinha caído em uma armadilha- não... eu fiquei tentando arrumar meu carro e a estrada estava deserta.

O delegado encarou Victoriano com pesar- sinto muito Don Victoriano mais o senhor está preso.

Inês fechou os olhos chorando e apertando Victoriano mais entre seus braços- não Victoriano... isso não.

- calma morenita calma... tudo vai ficar bem.

- Victoriano eu já pedi um Habeas corpus logo você vai esta em liberdade e vai responder todas essas questões em liberdade.

- eu sei que sim, confio na sua competência, só te peço uma coisa cuide da minha mulher e da minha família.

- pode deixar, estou aqui para isso, apesar de que você não vai ficar muito tempo preso, vou te tirar daqui o mais rápido que eu poder.

O delegado olhou para eles- vamos Don Victoriano, tenho que te levar para uma cela.

Inês se desesperou.- não isso não... Victoriano!!!- Inês se recusava a aceitar.

- calma morenita, você tem que ficar calma.- ele beijava o rosto dela.

- como você quer que eu me acalme? Com você aqui nesse lugar?

- Don Victoriano... eu sinto muito...- o delegado estava muito envergonhado.

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