Zayn on.
Eu estava na casa de Louis jogando videogame com ele pela primeira vez. Louis é realmente um cara bem divertido, ele dizia várias bobagens a cada segundo. Já entendi porque Allyson gosta tanto dele. Jogávamos Call Of Duty tranquilamente, quando o celular de Louis tocou.
- Merda.- reclamou.- Tinha que atrapalhar um jogo online?
Ri quando Louis levou um tiro e o jogo acabou logo em seguida.
- Última câmera de morte: itstomlinson1.- falei, rindo mais ainda.- Sobrevivi por mais tempo.
- Não valeu, meu telefone tocou.- fez uma careta e atendeu.- Fala... Ah, oi Donna, tudo bem?... Obrigado.- ele riu.- Não, eu não sei dela não, por que?... Ela deve estar chegando, relaxa. Ok, eu te amo, tchau.- desligou e se ajeitou no sofá.
- O que houve?- perguntei.
- Donna perguntou se eu sabia onde está a Allyson. Ela disse que combinaram de se encontrar no cinema e até agora, nada.- recomeçou o jogo.
- Eu vou ligar pra ela.- falei.
- Donna disse que já tentou.
Peguei meu celular e liguei pra ela. Chamou... Chamou... Chamou...
- Ela não atende.- murmurei.- Tô ficando preocupado. Será que ela ainda tá em casa?
- Não, cara, Ally já estava na rua quando combinaram de onde se encontrar.- disse sem olhar pra mim, distraído com o jogo.- Você sabe que tá geral te matando aqui, né?
- Louis, eu... eu tô preocupado. Onde ela estava indo mesmo?
- Shopping, cinema.- respondeu, desviando o olhar pra mim.- Calma, Zayn. Não fica nervoso, ela tá bem.
- Não sei, vou atrás dela.
Me levantei do sofá e fui até a porta. Caminhei até a casa dela que não era tão longe. Pensei em refazer seus passos, até o shopping. Peguei meu celular enquanto caminhava, disquei o número dela e esperei. Ainda nada. Tentei de novo.
De repente, Light It Up - OneRepublic começou a tocar. Procurei de onde vinha a música e comecei a correr pela calçada, até que vi um celular no chão. Desliguei minha chamada e o toque parou. Me agachei e peguei o aparelho. Sim, era o de Allyson. Olhei em volta, ninguém passava. Nem sinal da minha pequena.
- Ally!- gritei por ela, não obtive resposta.- Não, não, não, não...- comecei a ficar mais nervoso do que já estava. Desbloquiei seu ceulular que por sorte não tinha senha e li as mensagens que ela trocou com a Donna há 18 minutos atrás. Ela não pode estar muito longe.
Caminhei pela rua a procura dela, desesperado, nervoso, preocupado e com tanta raiva por ela ter sido pega.
Allyson on.
Jack me levou até um beco não tão distante de onde eu estava.
- Você tem sorte da minha casa ser longe.- murmurou ele.
- O que você quer?- perguntei com a voz trêmula. Eu ainda chorava muito.
- Primeiro, quero que pare de chorar.- ele me pressionou contra uma parede e me olhou de cima a baixo mais uma vez. Oh, não. Por favor, que ele não tenha uma mente tão doentia assim.- Seus dias estão contados, Ally. Ou melhor, suas horas.- ele sorriu malvado.- Bem, seria uma pena te matar sem antes aproveitar, não acha?
Ele se aproximou e senti sua mão passeando pelo meu corpo, a outra ainda me prendendo contra a parede.
- Não, por favor, Jack, não...- implorei aos prantos, era impossível parar de chorar.
- Shhhh... Não fala nada.- sussurrou ao meu ouvido.
Suas mãos passaram para a minha blusa e ele ameaçou tirá-la, mas não deixei.
- Allyson, espero que você facilite as coisas, pode ser?- falou, grosso.
- Socorro!- comecei a berrar e a chorar mais alto.
Jack tirou a faca do bolso e fez um corte no meu rosto. Gemi de dor.
- Eu disse pra você facilitar e não chamar atenção!- gritou guardando a faca.
Tive que permanecer quieta e imóvel, deixando Jack tirar minha blusa. Ele parecia me comer com os olhos, e eu só queria morrer logo de uma vez.
Eu sei que esse capítulo ficou meio pequeno, mas o outro vai compensar, huahua.
Xx Aninha.