Capítulo 11- Bónus Mari

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     Nessa manhã acordei cedo não sei como isso foi acontecer, mais aconteceu até eu me admirei comigo mesma.

Desde que voltamos a Nova Iorque eu fui ver meus pais uma vez e devo admitir que foi muito bom encontra - los novamente minha mãe queria que eu voltasse para a casa mais eu disse que estava bem com a Livia e eles decidiram respeitar a minha escolha.

Eu sempre fui uma mulher independente e eles sabiam muito bem disso, e com os anos que passaram isso não mudou aliás só melhorou.

Sai do quarto e fui direito para a cozinha preparar o Pequeno almoço, na cozinha não tinha quase nada precisávamos urgentemente de compras– pensei

Então peguei as chaves do carro e decidi ir para o mercado mais próximo para comprar pelo menos comida para o Pequeno almoço.

Fui ao mercado comprei o que precisava, como leite e ovos e algumas frutas e voltei para casa assim que estava de volta ao prédio dirigi até o estacionamento para poder estacionar o carro, foi quando senti que alguém ou melhor, senti que alguma coisa bateu no meu carro na parte de trás, eu bufei e sai do carro

— Meu Deus, olha o que você fez, vê o estrago no meu carro... – Falei olhando para o carro — Você aprendeu a dirigir hoje? – Dessa vez olhei para ele que também não estava muito feliz com a situação

— A única que parece iniciante aqui é você, sua louca – Falou ele

— Louca? Você bate na parte de trás do meu... Do meu carro e eu é que sou a louca?

Estava indignada

— É claro, você estava dirigindo que nem uma bebé a culpa é sua.

Bufou

— Você vai pagar os estragos – Ignorei o que ele acabará de me dizer – Ou vou chamar a Polícia.

— O meu carro também está quebrado e está bem pior que o seu.

Falou ele

— Não quero saber, e bem feito apressadinho... Muito bem feito.

— Nossa você é insuportável. – Falou cruzando os braços – Seu namorado não deve te suportar.

— Eu não tenho namorado — Gritei

— Há tá, agora percebo o porque dessa irritação toda.

Falou ele revirando os olhos

— Cara você bateu no meu carro é lógico que eu deva ficar irritada é meu dever depois de tudo que esse carro fez por mim.

Falei e ele riu sem vontade, que cara sem senso de humor.

— Quer saber sua maluca, quanto você quer para me deixar em paz? Eu tenho muita coisa pra fazer, fale logo.

Falou tirando a carteira do bolso da calça social

— Isso aqui vai te custar muito caro, senhor.

Falei e ele ficou tirando muitas notas na carteira.

— Devia arrumar um namorado, vai que assim seu mau humor passa um pouco.

Falou me entregando algum dinheiro

— Da minha vida pessoal eu cuido tá! Não preciso da opinião de um aprendiz na condução.

Falei indo na direção do meu carro e ouvi o cara me chamando de louca pela décima terceira vez. Acho eu

Entrei no meu carro terminei de estaciona - lo e percebi que ele também estava fazendo o mesmo, após isso segurei as sacolas e fui direito para a entrada.

Eu percebi que ele estava vindo após mim, até parecia que estava me seguindo, entrei no elevador e ele fez o mesmo.

Eu não falei nada mais tenho que admitir que o mirei de soslaio, ele era... Bom ele não era de se jogar fora é o que posso adiantar

Parecia ser um homem muito sério para o meu gosto, e em momento algum olhou para mim. Odeio homens sérios.

Assim que eu sai do elevador ele também saiu, nós morávamos no mesmo andar pelo menos era o que estava parecendo, que o idiota aprendiz na condução sem senso nenhum de humor era meu vizinho.

Entrei no apartamento e percebi que ele continuou andando sei lá até onde.

— Que droga - falei assim que entrei Livia estava arrumada e percebi que Zury já estava em casa brincando com o Nathan

— O que foi Mari? – Perguntou olhando para o relógio no pulso

— Um idiota bateu no meu carro, que ódio.

Bufei

— Que mal, e foi muito grande o estrago?

— Horrível, acho que não vou para a construtora vou ter que passar na oficina.

— Está certo pode fazer isso, até porque a construtora não tem assim tanto trabalho mais só por isso, Mari.

— Você vai sair agora?– Ignorei a outra parte

— Não mais tarde, mais estou esperando alguém, uma velha amiga.

— Velha amiga?
— Sim, ela se chama Paula e trabalha para o Cristopher.

— Certo, comprei algumas coisas para o Pequeno almoço, prepara - o enquanto eu vou tomar banho.

— Sim, Mari.

Falou e eu fui para mais perto do sofá, onde Zury estava com o Nathan, fui até lá e dei um beijo ao Nathan e dei as boas vindas a Zury que parecia animada com o primeiro dia de trabalho.

.....❤

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(2)Aliança De Amor [COMPLETO]Where stories live. Discover now