Capítulo 29

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      Havia uma arma apontada na minha direção e naquela momento eu só consegui pensar em Nathan.... Em Cristopher que estava na água. Então as lágrimas começaram a rolar bruscamente.

— Sua idiota. Esse tiro era para você não para o amor da minha vida. – Veronica falou com uma voz chorosa — Você me fez matar o Cristopher e agora vou acabar com você.

Falou chorando

— Veronica por favor não. A gente precisa chamar alguém. A gente precisa buscar ajuda o Cris precisa de nós.– disse também chorando e tremula

— Não. Ele não quer ficar comigo então não vou chamar ninguém e se você se mover eu atiro agora mesmo. – me ameaçou e eu continuei com as mãos no alto.

— Veronica por favor. – Eu já estava no limite do desespero e as lágrimas caiam descontroladamente — Se você o ama me deixa chamar alguém pra ajudar.

Antes que ela dissesse qualquer coisa ouvimos barulho de pessoas se aproximando.

— Droga. – Veronica gritou — Droga... Droga.

— Meu Deus. – uma mulher gritou e o homem ao seu lado só olhou incrédulo.

— Ei... Sai do caminho. – Veronica disse — Me deixem passar e ninguém se machuca.

O casal saiu imediatamente do caminho e Veronica desapareceu do nosso campo de visão

— Você está bem? – a mulher disse.

— Sim... Sim mais o meu... A um homem que levou um tiro e caiu na água. Chamem ajuda, liguem para a Polícia os bombeiros.– me enrolei

Falei rapidamente tirando os meus sapatos e notei que a mulher correu para chamar alguém

— O que você vai fazer?

Ouvi o tal homem dizer quando eu já havia me jogado na água para procurar o homem que salvou minha vida.

Meu vestido comprido não facilitava muito o processo.

A água estava fria e eu senti as ondas me arrastarem, nadei e não vi nada. Pouco tempo depois vi um homem se jogando na água para me ajudar a sair.

— Eu não posso sair sem ele. — falei e ainda assim o homem não me ouviu. Ele parecia ser um dos seguranças da praia e naquele momento eu me perguntei onde eles estavam quando realmente precisávamos deles.

— Senhora é muito perigoso. — Falou nadando comigo e um outro me puxou me fazendo sentar.

°°°°

— Livia fica calma vão encontrar ele. — Mari falou assim que chegamos na nossa casa.

Eram 23 horas. Quando saímos  de lá os deixamos ainda procurando. Eu não queria sair de lá fui obrigada após ter dado o meu depoimento.

Eu estava literalmente de rastos eu me sentia tão... Tão mal com tudo isso.

— Mari eu não consigo.– Me sentei no sofá— simplesmente eu não consigo.

— Sei... Eu sei amiga. – Mari disse

— Mari o que você queria falar comigo lá no salão quando saiu com o Phill?

Falei tentando não chorar. Mais não resultou.

— Nada não Lih.

— Por favor não me esconda mais nada. Por favor.– disse supliquei

— Está bem... Bom eu só pensei em te dizer que talvez... Talvez... Em pouquissimas chances e bastante improvável talvez o Cristopher estivesse mesmo mudado.

Assim que Mari disse isso eu senti minhas lágrimas ainda mais violetas.

— Você precisa descansar. – Mari disse me puxou para irmos para o quarto. Quando percebeu que eu não iria dizer nada.

....

Na manhã seguinte acordei cedo. Na verdade eu não havia dormido nada porque as lágrimas haviam molhado meu travesseiro e isso não me deixou confortável.

Sem esquecer que os soluços não me deixavam sossegar e mais só de pensar que talvez nunca mais o veria meu cérebro não me deixou repousar. Foi simplesmente difícil dormir.

Paula e Mari ficaram controlando o Nathan porque eu nem um beijo de boa noite consegui lhe dar.

— Como dormiu? – Paula perguntou assim que entrei na cozinha.

Como ela foi perguntar isso. Como dormi? Era óbvio que não dormi bem.

Meus olhos estavam horríveis. Minhas olheiras pareciam ter olheiras.

— Nada bem Paula. Mais eu preciso sair agora. Eu vou a Polícia para saber de novidades.

Falei para Mari que tomava seu café triste

— Sim. – ela disse — Mais antes de ir tome pelo menos um café.

— Não posso. Preciso ir. — falei saindo da cozinha.

°°°°°

Assim que cheguei na porta da delegacia eu dei de cara com Eva e Luana Alundra havia do lado delas um homem.

— Como se atreve a vir aqui? – Eva gritou na minha cara — Por sua culpa meu filho morreu.

As lágrimas novamente começaram a cair dos meus olhos.

— Nem tente mentir a gente viu o teu depoimento. – disse chorando

— Mãe por favor. – Luana disse com a voz chorosa

— Por sua culpa meu filho morreu. — Ela cuspiu essas palavras com lágrimas em seu rosto

— Não por favor. Digam que Cristopher não morreu?


Como assim morreu... Não pode ser.

________❤

O tempo apaga feridas mas não um grande amor,a distância separa dois corpos e não duas almas, por isso dizem que o amor é a força mas poderosa do universo!

(2)Aliança De Amor [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora