Capítulo 14

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      Depois da estranha conversa que tive com a manga chupada que estava se fazendo de minha amiga Mari e eu saímos do Shopping e antes de voltarmos para casa decidimos ir para um café perto do Shopping e meus olhos não podiam acreditar no que eles estavam vendo.

— Cunhada! – me abraçou forte, muito forte.– Desculpe isso de cunhada mais é força do hábito.

Falou desfazendo o nosso abraço

— Luah, eu senti tanto sua falta.

— Eu também senti de você.

Falei e ela riu, e pude ver Mari fazer uma careta. Ela sempre ficava com ciúmes quando se tratava de outras amigas minhas algo que eu achava perfeitamente normal visto que eu também sentiria.

— Ah, Lua ela é a minha melhor amiga Mari.

— Oi querida, muito prazer – Falou Luana — Que bebé lindo... Lindo de mais.

— Obrigada – Falou Mari olhando para mim

— Vamos entrar no café, precisamos conversar.

— Está vamos.

•••

— Eu namorei o Daniel bonitão.

Falou ela sem permitir que o silêncio cheguasse

— Fiquei sabendo.
— Ele contou para você?
— Sim.
— A quanto tempo você está aqui?
— Há uma semana e qualquer coisa.
— Nossa e não ia me procurar?
— Eu pensei em você esses dias e pensei em te procurar.

Falei e Luana riu

— Bom, e como anda você?
— Bem, estou trabalhando para uma das construtoras mais famosas de Londres, Mari também.

— Legal e você viu o troglodita do Cris?

Perguntou e antes de responder eu bebi um pouco do meu café e depois respondi

— Sim, o vi inclusive estamos trabalhando juntos.

Luana não disse nada

— Então está namorando alguém?

Mari disse do nada para Luana que sorriu

— Sim, eu estou com um cara legal. Ele me entende de um jeito diferente. Especial. Ele é diferente de todos... Porque ele me ama.

Pela primeira vez desde que começamos a conversar vi um brilho nos olhos dela quando falou do tal cara.

Eu ri.
Estava feliz por ela.

— Ele se chama Matheus – Falou com um ar feliz. — Ele quer casar comigo, ter filhos mais eu não me sinto preparada. Eu sei tenho 28 anos mais ainda assim não estou preparada para um passo tão... Tão importante.

— Eu te entendo – Falou Mari — Eu vou completar 28 também e sinto - me assim. As vezes.

Elas pareciam estar se entendendo

— Posso pegar seu bebé?

Mari fez que sim e automaticamente entregou meu Nathan á tia dele.

Nathan já não era tão bebé na idade mais seu tamanho dizia o contrário, ele tinha 3 anos, mais ainda assim o tratavamos como um bebé, ele estava sempre no colo ou no meu ou no da Mari. Talvez o facto de ter nascido prematuro ajudou nisso.

Ele não fugiu de Luana, ele normalmente fugia de pessoas estranhas.

— Você é muito lindo – Luana fez festas em seu cabelo — Qual é o seu nome?

Nathan não respondeu

— Ele se chama Nathan.

Eu falei

Luana segurou Nathan de uma maneira que o pudesse olhar melhor e por uns segundos olhou para Nathan e depois para mim.

— Liv, o Nathan é idêntico ao meu pai e ao meu irmão nas fotos de criança.

Nesse momento começei a soar forte

— Livia ele é seu – Afirmou — Você foi grávida do Cris, Livia?

— Luana não, eu... Ele é da Mari...

— Não precisa mentir, não vai me convencer do contrário. O meu irmão sabe disso.

— Ele não merece saber. –
Fui grossa — Sim ele é meu e sim infelizmente também é dele mais se depender de mim ele nunca saberá disso, ele me deixou ir mesmo sabendo da verdade, Luana,  por favor Luana não conte nada pra ele em nome da nossa amizade.

— Eu sei que ele é um troglodita , um animal , insensível um bipolar, sem noção, ambicioso, orgulhoso sem carácter e egoísta. Mais ele é meu irmão.

— Você acha que ele merece saber?

Luana abriu a boca mais não saiu nada então tornou a fecha - la e olhou para Nathan no seu colo que parecia não estar entendendo nada. Eu sabia que ele não percebia direito mais eu também sabia que aquilo tudo não lhe fazia bem.

— Nathan, meu amor – O tomei de Luana que não fez nada

—  Nos precisamos ir Luana – Aquilo poderia estar sendo a última vez que a vejo, porque eu não vou arriscar que aquele monstro  toque no meu filho

— Espere, Liv . Não se preocupe eu não vou contar nada para o Cris.

— Obrigada. Agora preciso mesmo ir, nós vemos.

Luana fez que sim. Ela parecia estar em choque.

Me levantei e Mari após mim. E então saímos do lugar.

— Mari não aguento mais. Onde essa história vai dar?

Falei sem evitar as lágrimas e Nathan no meu colo me abraçou, foi o melhor abraço do mundo.

Eu realmente estava precisando daquilo.

_____❤

As coisas nunca estão realmente bem quando se poem Cristopher, Livia e outros.

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Amo vocês!

(2)Aliança De Amor [COMPLETO]Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz