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Continuamos o beijo e ele levou sua mão até minhas costas e abriu meu sutiã. Tudo que ele fazia atrapalhava o beijo, e já que era pra aproveitar eu tava aproveitando, o beijo dele era muito bom, muito bom mesmo. Eu tirei o sutiã, e ele parou o beijo e começou mordendo de leve meu seio, enquanto massageava o outro com a mão. Ele continuou brincando com meu peito, até que eu senti ele descer a mão, ele colocou a mão por dentro do meu short e da minha calcinha. Eu já tava bem úmida, e então ele começou introduzindo um dedo, doía um pouco, na verdade era um desconforto horrível, mas eu tava tentando suportar, ele fazia um vai e vem de vagar. Até que ele parou e me deitou no sofá, tentando tirar meu short, eu o ajudei e ele tirou a bermuda dele. 

— Vem cá — ele me puxou 
Ele me puxou de um modo do qual eu quase cai de boca no pau dele. Ele segurou meu cabelo, e então eu comecei a chupar ele. Não era a primeira vez que eu fazia sexo oral em alguém, no Deco mesmo, eu já havia cansado de fazer, mas nunca havia passado disso. Eu o chupei com vontade até ele anunciar que ia gozar: 
— Vou gozar — ele avisou 
Eu parei na hora. Ele entendeu, ele abaixou e pegou um pacote de camisinha no bolso da bermuda dele, ele mesmo colocou e me deitou no sofá abrindo minha perna. Eu fechei o olho. 

— Se concentra aqui, porra! — ele disse repreensivo 
Eu abri o olho e disse: 
— Não venha mandar em mim! — disse irritada 
— Tu que não venha tirar moral comigo uma hora dessas. 
— Sai! — tentei empurrar ele 
— Tarde demais — riu sacana 
Ele começou a entrar, doía bastante, a dor automaticamente me lembrou o dia do estupro. 
— Para, para! — eu disse decidida 
Ele não me obedeceu, enfiou tudo de uma vez e me segurou. Eu tentei me soltar e ele disse: 
— Para tu, porra! Eu falei pra tu esquecer aquele dia, sexo é gostoso, se tu deixar acontecer tu vai gostar pra caralho.

Eu respirei fundo pra não bater boca com ele porque ele tinha gritado comigo, eu assenti com um pouco de medo e ele começou a fazer o vai e vem. Ele fazia de vagar e ainda sim doía bastante, ele foi aumentando a velocidade aos poucos, e a dor também aumentava. Ele tava me segurando forte e de repente me largou, ele havia gozado. Fizemos sexo mais umas duas vezes. Na primeira vez doeu bastante, mas depois a dor foi diminuindo.

É de hoje não passou, devo confessar que eu queria, mas não ia deixar isso tão na cara. Ao mesmo tempo que eu queria eu ficava com receio porque ele não era um simples cara comum, ele era um bandido, mas não um bandido qualquer, era o chefe, esse status dele ostentava mais ainda a atração física que eu sentia por ele, e tudo só piorou quando eu transei com ele, tudo bem que eu não tenho muita experiência nessa área, mas o que ele me fez sentir, apesar da dor, foi incrível. Mas como tudo que é bom dura pouco a alegria acabou quando eu acordei e me toquei na merda que eu fiz, não que eu tenha me arrependido, mas sei lá, eu to me sentindo estranha, fora que o miserável saiu sem dar satisfações, mas já era de se esperar. 
Agora como é que eu vou contar pra Malu sem assumir que eu gostei? Ela vai começar a buzinar no meu ouvido , vai ficar me gastando, conheço bem aquela peça rara. 
Eu acordei com a Ana Flávia me cutucando e meu corpo estava enrolado num lençol. 

— Mãe, eu to com fome. 
— Hãm? — perguntei meio sonolenta — Ah... pega um Danoninho na geladeira 
— Tá 

Ela foi correndo pra cozinha enquanto eu me recompunha, eu tava morrendo de sono. Aquele homem havia saído sem avisar, sem deixar um bilhete... Eu devo ser louca pro ter caído no papo do “Você não me considera especial?”. 
A Ana Flávia voltou e eu mandei ela ficar sentadinha vendo TV enquanto eu ia tomar um banho. Eu tomei banho, coloquei um vestido simples e quando voltei na sala a Ana Flávia ainda estava vendo TV. 
— Vai tomar banho, vai filha.

NOVA ERA - CRIMINAL! (F)Where stories live. Discover now