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Lia Medeiros.

—SOLTA ELA SEU FILHO DA PUTA,OU EU LIGO PRA POLÍCIA— grito com o celular em mãos.

—Testa sua rapariga que eu faço questão de matar sua querida mãe.— dito isso ele se levanta e pega minha mãe pelos cabelos.

Eu estava em choque não sabia o que fazer ou oque pensar em fazer.

Mas logo veio uma ideia em minha cabeça,como agora ele tá de costa pra mim vou correndo pra cozinha ouvindo os gritos da minha mãe.

Isso só fez minha lágrimas e minha raiva aumentar.

Peguei oque precisava e fui tá ele de costas e lhe dei uma panelada na cabeça com toda minha força oque lhe fez cair desmaiado no chão.

Largo a panela no chão e pego a faca que estava na mão do traste.Alcanço meu celular e ligo pra polícia.

No terceiro toque atendem.

Delegacia,quem fala??

–Aqui é Lia Medeiros queria fazer uma denuncia contra o meu "padrasto".– minhas mãos começam a tremer quando olho minha mãe aos prantos no chão.

Abuso sexual??Quantos anos você tem??–

–Queria pedir se você pode mandar uma viatura pra minha casa,e não não foi abuso ,ele agrediu minha mãe e eu lhe dei uma panelada e agora o cafajeste está aqui desmaiado.Por favor rápido.– digo com a voz embargada.

Tudo bem,me passe seu endereço.–

_***-******-**********– (imaginem aí).

Desligo o telefone.

Vou até onde minha mãe e a ajudo a levantar do chão.
Começo a chorar novamente ao ver seu estado.

Quando cheguei da lanchonete onde trabalho ,vi Carlos e minha mãe Elena brigando ,logo ela começou a gritar com e ele falando que ele não prestava que só tava acabando com a vida dela.Carlos pegou uma faca e ameaçou ir pra cima dela até que ela se bateu com a parede e foi aí que eu entrei no meio disso.

—Mãe vamos.— lhe levanto e a levo até o quarto ,a mesma entra no banheiro e toma um banho.

Ouço o barulho de sirenes e suspiro aliviada.

Mas logo meu corpo entra em alerta quando sinto uma presença atrás de mim.

—Sua puta de quinta você vai me  pagar tudo que fez.— chega por trás de mim e coloca a faca meu pescoço.

—Me solta seu canalha.—sinto meus olhos arderem é minha garganta forma um nó.

Começam a bater na porta e Carlos me leva até a cozinha e coloca a uma das mãos em minha boca enquanto a outra segura a faca em meu pescoço.

As lágrimas começam a cair quando não ouço mais barulho algum.

Me remexo me debatendo e o homem prensa a faca mais ainda e isso me faz sentir uma dor intensa.

Tiro uma força do além e meto o pé–mesmo de costa pra ele– entre suas pernas o que faz ele me soltar e levar as mãos até a área.

Quando me preparo pra correr ele me segura  pelo pé e crava a faca em minha costas.

Solto um grito alto que dá pra ouvir de Fortaleza toda.

Caio no chão e coloco a mão onde o sangue jorrava e eu sentia uma dor insuportável.

As lágrimas caiam incontrolavelmente e eu chorei de dor.

—Isso é pra você aprender sua vadia.— tira uma arma do bolso e aponta pra mim.

Ouço a porta ser arrombada e suspiro um tanto aliviada.

Vejo Carlos correr ao ver os policiais adentrarem a minha casa.

Dona Elena desce as escadas desesperada ao ver meu estado.

Logo vejo dois policiais voltarem com Carlos algemado e de cabaça baixo.

Quando ele está quase lá fora ,faz força e volta um pouco e me grita:

—Eu vou fazer você pagar , quando eu sair vou te procurar nem que seja no inferno e vou te MATAR SUA VADIA.— isso me fez ficarem choque.

De repente minha visão começou a ficar turva e minha cabeça doendo muito.

Apago.

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Minha ,e de mais ninguém!Where stories live. Discover now