Depois de quase 15 dias eu saí do hospital,e fiquei mais 15 dias em casa.Apos esse tempo consegui convercer minha mãe a nos mudar pro Rio de Janeiro ,para a casa de minha tia Rosa.
O filho da puta do Carlos está na cadeia e daqui uns dois meses vão ser julgado,minha mãe até deu a ideia de ficarmos até lá.Mas eu neguei quero sair daqui o mais rápido possível ,quero paz.
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Agora estamos aqui em frente ao um lugar que eu julgo ser um morrer ,não tenho nada contra .Mas sei lá me dá medo entrar num lugar desses.
Nas novelas que eu assisti tipo I Love Paraisópolis, morro tem suas alegrias mas tbm tem maconheiros entre diversas coisas.
-Oi gatinha,te conheço??- pergunta um homem do outro lado do grande portão e com uma metralhadora em mãos.
-An-an eu vim...quero falar com minha tia Rosa.- falo com medo ,vai que ele mete bala em mim.
-Ahh a dona Rosa,espera um pouco aqui que eu conversar com o chefe.- diz e pego um radinho saindo dali.
-Ta com medo minha filha.- minha mãe fala risonha.
-E não era pra tá mãe ,esses cara são doido.
Tomo um susto quando ouço a voz do homem que me "atendeu",me viro em sua direção.
—Ta liberada ,pode deixar que eu levo vocês lá.— ele fala e abre o portão nos dando passagem.—A propósito meu nome é Sorriso.
Entramos e outro homem fecha o portão.
—Mas Sorriso não é nome.- arrasto minha mala.
—Mas aqui eu sou chamado de sorriso.- sorrir.
—Percebi porque.
Subimos o morro e um pouco mais até chegarmos bem antes do topo.
Paramos em frente à uma casa na cor amarela,bem bonita até maior que minha casa em Fortaleza-CE.
Quatro janelas duas em cima no segundo andar é mais duas em baixo e a porta grande de madeira no meio com umas escadinha e de cada lado da mesma tem algumas flores em um jardizinho.
-Muito obrigada Sorriso.
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(Sebastian Rodrigues;vulgo: Sorriso.)
Quando Sorriso vai embora ,dou um sorriso bobo ele é tão bonito ,rsrs.
Vou até a porta e bato e espero alguns minutos até ver minha tia Rosa aparecer na porta de avental.
—Minha menina pensei que você não vinha.— me abraça.— Venha cá sua rabugenta.— chama minha mãe.
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Após minha tia me apresentar o meu quarto ,que no caso era bem bonita ,na cor amarelo claro e preto ,com uma cama de casa, ventilador de teto , banheiro , guarda roupa é uma escrivaninha com uma cadeira de rodinhas.
O quarto é realmente explendoroso ,melhor e até maior que o meu antigo.
Coloca minhas malas em um canto e tiro uma toalha ,com uma roupa confortável de dentro de uma delas.
Vou até o banheiro e tiro minha roupa deixando na bancada da pia, após isso faço um coque em meu cabelo e entro no box ligando o chuveiro.
A água relaxa meus músculos e me faz sentir uma paz incomparável ,a paz que desejei durante anos.
Depois do meu banho saio do banheiro enrolada na toalha e coloco a roupa no sexto que tinha no canto perto da cama.
Visto uma lingerie confortável , e um short jeans acompanhado de uma blusa regata preta.
Amarro meu cabelo em um rabo de cavalo e passo perfume e desodorante.
Saio do "meu" quarto ,pois estava com uma fome do caralho.
Tomo um susto ao ver meu querido primo de costa pra mim abrindo a porta de seu quarto ,no qual era em frente ao meu.
Pulo em suas costas e o mesmo toma um susto tombando pra trás e batendo minhas costas na parede.
—Ai seu filho da mãe.— digo ao sair de suas costas e passar as mãos na região que dói.
—Ninguém mandou você pular em cima de mim sua gorda.— rir e me abraça,tendo que abaixar um pouco ,pois ao contrário dele que é um poste eu sou uma pessoa pequena.
—Gorda é seu rabo ,e eu estava com saudade Vitinho.— dou um beijo em sua bochecha e pulo em seus braços.
Não nos víamos muito só quando ele ia nos visitar com tia Rosa em Fortaleza.Mesmo assim tínhamos uma proximidade muito grande.
Desço do seu colo e ele me olha de cima a baixo.
—Você mudou muito ein Lia.— rio nalsamente por saber que seu comentário é sujo.
Dou as costas pra ele e o mesmo assobia e eu mando dedo.
Desço as escadas e vou até a cozinha já sentindo um cheiro maravilhoso.
Vejo minha maravigold tia tirando uma lasanha do forno e colocando sobre a mesma.
Minha boca saliva e meus olhos brilham.
—Para de olhar essa comida como um cachorro abandonado e vá lavar as mãos pra comer.
Fico risonha.
Lavo minhas mãos e seco ,e vou até a mesa pegando um prato e logo o encho de arroz branco ,e do lado feijão , coloco bife e uma salada e depois um pedaço bem generoso de lasanha.
Me sento a mesa e pego um colher,pois só como de garfo e faca quando saio pra um lugar.
Quando ia levando o talher a boca minha tia me interrompe.
—Lia espere um pouco aí.
—Ahh não tia eu tou com fome.—choramingo.
—Você vai já comer minha filha , só espere.— a olho frustada e a mesma vai até o balcão ficando de costas para mim.
Aproveito e pego um pedaço de lasanha e quando estou levando a boca tomo um susto ao ouvir uma voz grossa atrás de mim me fazendo derramar a comida na minha blusa.
Merda!!
Eu quero comer.
Me viro pra encarar o ser que me fez derramar a comida.E me deparo com um homem ,que mais parece que foi feito pelos Deuses.
