"Capítulo 2" -Confabulando

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A vida na terra não nos dá certeza de nada. A fé em algo novo após a morte, é para muitos uma utopia.

As religiões nos dá essa impressão, se for bom vai para o céu e se for mau é o fogo do inferno eternamente. Na terra experimentamos situações que nos coloca na maioria da s vezes como maus. E o que aprendi enquanto estava na terra, era que: Deus como pai nos ensina todos os momentos, nos corrige de acordo com nossa evolução e cada um receberá no acerto de contas com ele, apenas, o que tem por direito. quando um espirito reencarna na terra, já que esta é um planeta de aprendizado, é uma escola da vida, passaremos por todos os tipos de testes, para que tenhamos conhecimento de vários níveis.

Deus como um pai amoroso, não vai impor uma pena eterna no seu filho que está em crescimento, ele quer que cada um tenha uma evolução contínua.

Dentro de nos, temos nosso subconsciente que é a nossa caixinha de sentir a verdade. Ai temos o nosso ligamento com a centelha do pai. E quando cada um de nos fazemos algo que está errado, nosso subconsciente nos pune, com a culpa e ai começa uma cobrança e a corrigenda para retornar para o bem.

Muitos ainda em um estado evolutivo de criança, jamais será cobrado como um espirito que já teve diversas experimentações na terra. Para Deus cada um é diferente para ele, e a evolução de cada um é o fator de receber a reação de acordo com sua ação.

Quando eu estive na terra, na minha ultima reencarnação, me tornei espirita com 41 anos, estava casado, pai de dois filhos. Antes disso, vinha de duas religiões, a qual ia por respeito aos meus pais, o que nem lembro o que aprendi ali. Não era escolhida por mim, não havia interesse.

Vivi minha vida inteira, fazendo o que me dava mais alegria e satisfação, não cometi nenhum crime, não fiz mal a ninguém e sempre ajudava quem me pedia ajuda, mas nada extraordinário.

Aprendi muito no espiritismo, pois foi minha religião desde então, ate quando parti do plano físico. Estudei o espiritismo, fiz educação mediúnica, ajudava nos trabalhos dentro do centro espirita, tanto eu, como meus guias espirituais.

As experiências em trabalho, foi bem diversificada, pois iniciei na doutrina kardequiana e depois bem mais tarde, fui para a umbanda, onde trabalhei bem mais. Aprendi mais do que ajudei, em cada consulta que meus guias dava era uma lição para mim. Os ensinamentos da codificação de Allan Kardec, era minha base, mas com cabeça aberta, sempre respeitei as religiões dos outros.

Por dez anos estive afastado de trabalho espirituais, mas não da doutrina. Ela já fazia parte do meu cotidiano. A minha família também seguia os ensinamentos, e com minha esposa, é que aprendi a arte das leituras.

Nunca fui muito de ler, pegar um livro de ler, mas minha esposa devorava livros, e foi assim que aprendia, pois ela resumia tudo que lia para mim, não em papel, mas conversando. Ela sempre teve mais fé que eu em tudo que dizia a vida, e ao espiritismo, inclusive do espiritismo.

Sempre vi a vida de uma ótica bem diferente de todos. Vivi grande parte de minha vida no interior, onde a vida era bem simples. Casei bem jovem, com 21 anos, com 23 meus filhos já tinham nascido. Casei por amor, e fiquei casado por 42 anos, e nos separamos porque parti para este lado de onde vos escrevo.

O que dizer sobre deixar um casamento de 42 anos, onde nos éramos amigos, companheiros, e amantes, sim porque eu a amava. Não pense que foi fácil, saber que eu estava com uma doença terminal, e que partiria, e a deixaria para trás, sem poder levar ela comigo. Sim meus amigos, o amor existe, e não apaga com a morte do corpo físico.

Materiais...sim por mais que eu era espirita, eu gostava de tudo que a terra me dava, as coisas materiais, como carro, dinheiro, afinal não é pecado ter dinheiro e com ele ter coisas boas para ter segurança e conforto.

Desapego de tudo, fui perdendo aos poucos tudo que tinha, mesmo antes de partir. Doía mas sobrevivi. E quando  chegou minha hora, a dor maior foi deixar minha esposa, da qual eu amava e sabia o quanto ela me amava. Hoje sou feliz em saber que tive uma vida plena, uma família, que não era perfeita, mas que todos tinham a semente dentro do coração, do espiritismo.

A vida do lado de cá, não é de preguiça, nem de opressão, estamos sempre em busca de ajudar alguém, em algum lugar.

O meu trabalho aqui na colônia, é de puro desempenho junto de uma equipe que atua nas regiões mais sofridas. Mas também vou para a terra, visito meus familiares, e os ajudo, com permissões que vem do alto.

E ao decidir ditar este livro, do qual recebi permissão para isso, quero deixar a esperança nessas razoes para você crer que existe vida após a morte...

As injustiças da vida...Seria difícil crer que a vida é boa se soubéssemos que não há nada além do túmulo que compense os problemas de desigualdade e injustiça. Enquanto algumas pessoas parecem ter nascido para serem felizes, outras nascem em meio às circunstâncias e relacionamentos terríveis. Se pudéssemos ter certeza de que não existe nada que possa compensar a desigualdade na distribuição do sofrimento, muitos teriam razão para amaldiçoar o dia do seu nascimento pela maneira como a vida os tem tratado.

Há muitas coisas a respeito da vida que parecem que não combinam com os problemas pessoais de injustiça e privação. Em contrapartida, em tudo que é nocivo e desigual, há beleza e equilíbrio. Para os momentos de horror e violência, existem os momentos de harmonia e paz. Na medida que corpos já desgastados pelos anos sucumbem à dor e fraqueza, as crianças e os pequenos animais brincam alegres, sem preocupações.

 Mesmo em toda a sua glória, a arte humana iguala-se aos pássaros em voos alegres e cantarolar matutino. Cada pôr do sol e cada aurora trazem uma resposta para a necessidade de descanso e renovação — típica da natureza. Com a percepção de que isto também passará, surgem as noites escuras e o gelado inverno. Se nada existir além do túmulo, o padrão da natureza estará espantosamente incompleto. 

O coração humano está sedento por mais do que a vida pode oferecer. Cada um de nós experimenta ...eternidade no nosso coração . É evidente que é um inevitável anseio que o mundo não pode satisfazer. E um vazio no interior da alma, não se pode escapar. Por um momento, pode tentar preencher o seu vazio interior com o trabalho, álcool e risadas. Tentar satisfazer seus anseios com filosofia, música e relacionamentos sexuais.

 No entanto, sua desilusão apenas cresce. Somente se recolocar sua confiança no julgamento final e na vida após a morte,  poderá encontrar algo grande o suficiente para satisfazer sua necessidade por significado. Enquanto alguns acreditam que é impossível existir vida após a morte, a crença na imortalidade é um fenômeno eterno. 

Desde as pirâmides egípcias às reencarnações da filosofia da Nova Era, as pessoas de todos os tempos e lugares na história creem que a alma humana sobrevive a morte. A Bíblia cita Deus como a fonte da imortalidade e descreve a Sua eterna natureza. As mesmas Escrituras nos dizem que Deus nos criou à Sua semelhança, e que Ele, eventualmente, planeja receber Seus filhos em Seu eterno lar. Você não está só se não estiver honestamente convicto sobre a existência de vida após a morte. Lembre-se, no entanto, que Jesus prometeu ajuda divina àqueles que desejam conhecer a verdade e render-se a ela.  

   Se você contemplar a prova irrefutável sobre a vida após a morte, lembre-se de que a Bíblia diz que Cristo morreu para pagar o preço de nossos pecados, e que todos os que creem nele receberão o presente de perdão e vida eterna.  Para aceitar o presente divino de perdão e vida eterna.

Para encerrar este capítulo

 "Deus, sei que sou pecador e que  posso salvar-me. Creio que Jesus morreu na cruz pelos meus pecados, ressuscitou dos mortos para viver Sua vida por meio daqueles que nele creem. 

Eu te recebo como meu Salvador e aceito Tua oferta de perdão e vida eterna. 

Obrigado Pai. 

Em nome de Jesus, amém."  

Muita luz

Uma vida depois da morteWhere stories live. Discover now