Peter Fucking Parker [em revisão]

XVI

⋆ Talvez nós não fomos feitos um para o outro. ⋆

P.O.V. Anastácia Muller

— Anastácia! — Escuto meu pai chamar-me.

Eu e Peter separamos-no rapidamente. Ele arregala os olhos.

— Se esconde! — Sussurro.

— Onde? — Olha ao redor .

— Não sei! — Falo desesperada.

Ele parece pensar. Quando a porta de meu quarto é aberta, Peter rapidamente pula e gruda no teto, como uma...aranha.

— Ouvi barulhos, você está bem? — Olha-me preocupado.

— Eu estava cantando. — Minto.

— Ah sim, às vezes me esqueço que você puxou a voz de sua mãe. — Sorri meio triste. — Enfim, quer pizza?

— Só se for de calabresa.

— Você quem manda. — Sorrimos e ele fecha a porta.

Olho para o alto e Peter encara-me, ele salta e para em minha frente. Aplaudo-o rindo.

— Você canta? — Pergunta curioso.

— Meu pai diz que sim, meus amigos também. — Dou de ombros.

— Canta! — Franzo a testa.

— Eu não vou cantar na sua frente, Peter.

— Ué, por quê? — Pergunta ofendido.

— Porque não. — Entristece e faz um bico fofo. Vou até ele e aperto suas bochechas. — Tá bom, um dia eu canto pra você. Mas só porque você é muito fofo. — Provoco.

— Não começa. — Bufa. — Eu não sou fofo, eu sou um macho alfa. — Olhamos-no e gargalhamos alto. — Eu vou pra casa, tenho que terminar o trabalho de física.

— Vai lá, Garoto Aranha. — Revira os olhos.

— Até amanhã! — Coloca sua máscara e salta da minha sacada.

Solto o ar que estava segundo e sento-me em minha cama totalmente fraca. Sinto meu nariz arder e logo lágrimas brotam em meus olhos.

Foi sua última chance, Peter.

Quero sumir e nunca mais voltar.